terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Garotinho faz campanha em ato com Cesar Maia

Ex-governador oficializa aliança PR-DEM e usa antigo jingle. Ex-prefeito e filho são vaiados.

Rio - A campanha para 2014 começou antes da corrida pela prefeitura. Com vídeo em que aparece nos braços do povo e música, em ritmo gospel, dizendo “volta pra nós, a hora é essa” — feito quando pretendia voltar ao comando do Estado em 2010 —, o ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR) encerrou ontem evento para oficializar aliança estadual de seu partido com o DEM do clã dos Maia. No encontro, o ex-prefeito Cesar Maia foi vaiado quatro vezes. O filho, deputado federal Rodrigo Maia, uma.

A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, pediu união antes que Cesar Maia — pré-candidato a vereador — discursasse e acalmou os ânimos dos manifestantes. “Nosso adversário não está aqui dentro.”
Maia, Garotinho, Rosinha, Rodrigo e Clarissa estão oficialmente juntos para as eleições de outubro. Rodrigo concorrerá a prefeito. Clarissa deve ser a vice.
 
Garotinho foi mais explícito: “Poderia comparar (o governador Sérgio) Cabral só àquela Teresa Cristina, da novela (Fina Estampa). Passa o dia inteiro pensando em maldade. E o (prefeito) Eduardo Paes é sem personalidade. Tudo o que o Cabral manda o Eduardo faz. Parece a dupla Teresa Cristina e Crô.”

As duas famílias preveem debater religião com os adversários. “Ninguém vai fazer campanha para papa nem bispo. Agora, que as temáticas religiosas vão estar presentes, não tenha dúvida”, avalia Garotinho. O ex-governador, que já criticou Paes por investir dinheiro público na parada gay, voltou a alfinetá-lo: “As pessoas têm de ter posições claras.”

Na tentativa de provar que há mais “convergência que divergência” entre os clãs, evocou-se a memória de Leonel Brizola (PDT), que morreu em 2004 e foi guru de Garotinho e Maia. Outra tática foi o enaltecimento dos filhos, mas Rodrigo (pré-candidato a prefeito) e a deputada estadual Clarissa Garotinho (que deve ser a vice) não brilharam como os pais.

Rodrigo Maia visita Paes na Sapucaí

Rodrigo Maia (DEM) comentou ontem a visita que fez ao camarote do prefeito Eduardo Paes (PMDB) no desfile das campeãs, no sábado. Ele estava no recuo da bateria quando foi convidado por Paes. “Nossas disputas são políticas, não pessoais. Quando encontrar o Eduardo vou ter que agredí-lo?”



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Dilma defende metrô como solução para mobilidade urbana em regiões metropolitanas

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (27) o metrô como solução mais adequada de mobilidade urbana para as grandes cidades e regiões metropolitanas brasileira, durante anúncio de investimentos de R$ 1,6 bilhão para ampliação do metrô de Fortaleza.

Dilma disse que as linhas de metrô devem ser ampliadas no país. “Nos anos 1980 uma parte das lideranças deste país considerou que ter metrô era um luxo, e nós sabemos que não é assim. Uma cidade e uma região metropolitana quando crescem precisam ter transporte de massa, ela precisa que esse transporte de massa seja de qualidade. Isso significa que ele seja rápido, que ele seja seguro e que tenha conforto”.

De acordo com o Ministério das Cidades, a implantação dos 12 quilômetros (km) da Linha Leste do metrô de Fortaleza está orçada em R$ 3,034 bilhões, dos quais R$ 1,6 bilhão sairão do Orçamento Geral da União, R$ 633,9 milhões virão de contrapartida do governo estadual e R$ 800 milhões serão financiados. No Orçamento, estão incluídas a aquisição de 20 trens e a construção de 12 estações subterrâneas e uma de superfície.

“O governo federal acha que esta é uma iniciativa que cabe a ele ajudar os governos estaduais a transformar a qualidade de vida urbana nas grandes e nas médias cidades deste país. E, quanto às pequenas, nós temos de começar já a assegurar que elas não sejam levadas a ter esses problemas de transporte coletivo que muitas cidades do Brasil têm hoje”, disse Dilma.

Além da capital cearense, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador também estão recebendo investimentos para construção e expansão de linhas de metrô. Todas as cidades da lista estão entre as sedes da Copa do Mundo de 2014.

Segundo a presidenta, melhorar o transporte de massa nas cidades é parte do processo de crescimento e distribuição de renda no país. “Quando a gente fala que o Brasil melhorou, que está crescendo, distribuindo renda, nós também temos de olhar na melhora do serviço para a população. E criar transporte é melhorar um serviço para a população”.

Dilma passou o dia em Fortaleza, e, além do anúncio de investimentos para o metrô, a agenda inclui visita a obras de revitalização da orla da cidade, do eixo de integração entre o Açude do Castanhão e o Complexo Industrial e Portuário de Pecém e de um conjunto habitacional popular que está sendo construído em uma área de risco da capital cearense.


Horário de verão evita gasto de R$ 160 milhões em acionamento de termelétricas

Brasília - O horário de verão resultou em uma redução de 4,6% na demanda de energia no horário de pico nas regiões onde a medida foi implementada (Sul, Sudeste, Centro-Oeste e na Bahia). Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o país economizou R$ 160 milhões durante o horário de verão deste ano, porque a diminuição do consumo evitou o acionamento de usinas termelétricas para garantir a segurança do Sistema Interligado Nacional.

A redução total de energia alcançou 0,5% em todos os subsistemas envolvidos. Isso equivale a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, o aumento da segurança e a diminuição dos custos de operação são as principais consequências da redução de demanda no horário de ponta com a implantação do horário de verão.

A adoção do horário de verão em 2010/2011 resultou em uma redução de 4,4% na demanda de energia do horário de pico. No ano anterior, a diminuição do consumo foi 4,7%. O horário de verão começou no dia 16 de outubro do ano passado, e teve uma semana a mais, porque a data estabelecida para o fim do horário diferenciado, que é o terceiro domingo de fevereiro, em 2012 coincidiu com o feriado do carnaval.



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Exclusivo! Conheçam o passado que envergonha Rodrigo Pimentel



Exclusivo! Conheçam o passado que envergonha Rodrigo Pimentel .


À beira da Lagoa onde vive confortavelmente, Pimentel, algoz dos colegas, parece estar pensando: "Ah se soubessem do meu passado"


O capitão Rodrigo Pimentel se diz especialista em segurança pública, vende a imagem de que foi um policial corajoso que enfrentava bandidos e que deixou a PM por não concordar com as coisas erradas que aconteciam. Mas tudo não passa de uma grande farsa. Para começar como poderão ver abaixo, ele entende muito é de segurança privada. Quanto ao destemido policial vocês vão descobrir que na verdade Pimentel é uma vergonha para a tropa.

Porta-voz do governador Sérgio Cabral na TV Globo, Rodrigo Pimentel adora posar de vestal e guardião da moralidade. Pimentel disse que o cabo Daciolo e seus colegas dos bombeiros e da Polícia Militar, inclusive o coronel Paúl, deveriam ficar presos em Bangu 1. Mas agora vocês vão saber quem é Rodrigo Pimentel. Um covarde, aproveitador e hipócrita.

Saiu da PM depois que ao comandar uma operação entrou em pânico e urinou nas calças. O ex-comandante do BOPE, coronel Venâncio Moura teve que substituí-lo no meio da operação por um sargento que tomou a frente e salvou a guarnição. Todos no BOPE conhecem essa história lembrada como um exemplo de covardia e desonra para a unidade de elite.

Isso ninguém sabe do comentarista da TV Globo. Mas se vocês pensam que Rodrigo Pimentel é somente um covarde vão agora conhecer outro lado dele.

Transferido para o 29º batalhão, em Itaperuna, desmoralizado porque sua história correu a corporação, decidiu que era hora de deixar a Polícia Militar. Além do mais não se conformava em deixar de morar na Zona Sul, onde sempre viveu, desde que seu pai general foi morar na Urca.

Correu atrás de uma reforma por invalidez alegando que ficou surdo trabalhando na PM. Prestem atenção no laudo abaixo. Perceberão que o laudo aponta o perfil áudio-métrico de normalidade. Mesmo assim, aos 29 anos, o capitão Pimentel foi reformado por invalidez definitiva para o trabalho, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.


                                  oficiais da Polícia Militar


Mas o “corajoso” capitão Rodrigo Pimentel queria receber o salário integral de capitão sem trabalhar pelo resto da vida, repito, aos 29 anos. Para isso comprou um laudo de um médico particular e conseguiu ficar ganhando como se estivesse na ativa. Recebendo inclusive mais um adicional por invalidez

Bem, os senhores já viram Rodrigo Pimentel na televisão, ele não parece nada surdo, aliás, ele já apareceu até entrando ao vivo, dentro de um helicóptero com motor ligado e respondeu imediatamente a pergunta do apresentador com todo aquele barulho. Rodrigo Pimentel quando lhe convém escuta muito bem.

O hipócrita Rodrigo Pimentel, comentarista da TV Globo pode se dar ao luxo de criticar os seus colegas que lutam por melhores salários, já que além de receber o salário integral de capitão da PM (com adicional por invalidez), mais o dinheiro da TV Globo, é sócio em uma empresa de segurança privada e tem participação nos negócios de outra, conforme poderão ver nos documentos abaixo. A R & R Pimentel Consultoria em Segurança Limitada, tem ele e sua mulher Rosele como sócios, além disso tem participação na empresa Sunset Vigilância e Segurança Limitada. Um detalhe muito importante para vocês entenderem por que o “bravo” comentarista da TV Globo elogia tanto Cabral. Em uma dessas empresas ele trabalha com o Major Filipe que vem a ser o chefe da segurança pessoal de Sérgio Cabral. Agora dá para entender porque prefere elogiar Cabral e ficar contra seus colegas.

Para quem acreditava na mentira que ele sempre contou de que largou a PM por discordar de coisas erradas que aconteciam, e que foi um brilhante policial do BOPE está aí para vocês o verdadeiro Rodrigo Pimentel. Além de medroso e de ter saído da PM pela porta dos fundos, é aproveitador e hipócrita.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Suzana Pires recebe homenagem na quadra da Viradouro

Atriz recebeu premiação das mãos de Monique Alfradique.
                                  Suzana Pires recebe homenagem na quadra da Viradouro


.Na noite de quarta-feira (15) a atriz Suzana Pires recebeu uma homenagem da escola de samba Viradouro, em Niterói, no Rio de Janeiro.

Quem também estava na quadra foi a atriz Monique Alfradique, que prestigiou a amiga e a escola. As duas fazem parte do elenco de Fina Estampa. (AR)


              Suzana e Monique Alfradique cairam no samba após a premiação




                               Atriz recebeu premiação das mãos de Monique Alfradique




Estudantes de Nova Iguaçu fazem grito de Carnaval contra a dengue

Rio - Preocupados com o avanço do número de casos da dengue, mais de 100 alunos do 6º ao 9º ano da Escola Municipal Vereador Helcio Chambarelli, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, farão um grito de “Carnaval contra a dengue” nesta quinta-feira, às 10h. O “bloco” dos estudantes sairá pelas ruas do bairro Nova América, tendo à frente um trio elétrico com a banda de fanfarra da escola. O objetivo é conscientizar a população dos riscos da doença e explicar como isto pode ser evitado.

Os “foliões” distribuirão folhetos explicativos, feito pelos próprios alunos, com medidas preventivas contra a dengue, como não deixar água parada, não acumular garrafas pet, pneus e reutilizar estes produtos de forma sustentável. No bloco, os alunos vão utilizar chocalhos feitos de pet e mostrar que é possível transformar o material e ao mesmo tempo cair na folia. A diretora da unidade escolar, Luciana Oliveira, disse que quem quiser participar do grito de “Carnaval contra a dengue” é só se unir ao grupo.

Além dos folhetos, a meninada vai caminhar com faixas com frases de prevenção a dengue, que preocupa com o avanço do sorotipo 4, que já predomina com 61,7% dos casos no município do Rio e já surgiu também em Nova Iguaçu e Mesquita.

A concentração será na Rua da Saudade, em frente à unidade escolar, e seguirá até a Rua Belo Horizonte. Já à tarde, a partir das 13h, haverá palestra para os pais no interior da escola e para os alunos do 1º ao 4º ano.

Autoridades iniciam obras no Complexo Logístico Farol/Barra do Furado

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em companhia da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho e do prefeito de Quissamã, Armando Carneiro se uniram a outras autoridades de municípios vizinhos, entre vereadores e secretariado para oficializar o início das obras do Complexo Logístico e Portuário Farol/Barra do Furado.

Antes de seguirem com suas comitivas para o canteiro de obras onde juntos, acionaram as máquinas, o governador e os prefeitos falaram sobre o projeto que deverá modificar completamente a paisagem e a economia na região entre os municípios de Campos e Quissamã.

Em companhia do vice-governador, Luis Fernando Pezão; do Secretário Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno; do Secretário de Estado de Agricultura, Christino Áureo; do Secretário de Estado de Transporte, Júlio Lopes e do Secretário de Estado de Assistência Social, Rodrigo Neves que foi lançar o Programa Renda Melhor o governador falou que o projeto é a concretização de um sonho conjunto dos Prefeitos juntamente os governos do Estado e Federal.

“Essa é uma obra estruturante, criada através de um sonho da prefeita Rosinha (Garotinho), do Armando (Carneiro), por mim e pelo vice Pezão, pelo presidente Lula e pela Dilma. Com essa união está sendo possível a realização deste sonho, com recursos das prefeituras, do governo do Estado e do Governo Federal, com entrada do setor privado. É uma obra sofisticada, com tecnologia australiana, que vai trazer milhares de empregos para a região que vai passar a se beneficiar do setor de óleo e gás. Podemos dizer que haverá o antes e o depois do Complexo,” disse o governador que ao ser perguntado sobre o impacto ambiental do projeto revelou.

“Não estamos diante de um dilema e sim do desenvolvimento econômico que atende à região e que poderemos ver daqui a dez anos,” concluiu Cabral.

Para a prefeita Rosinha a cerimônia desta quarta celebrou o cultivo de uma semente lançada por ela enquanto ainda era governadora do Estado.

“Esse projeto começou comigo como governadora em 2006, quando lançamos a pedra fundamental. As prefeituras da época firmaram um acordo, mas infelizmente o projeto parou. Em 2009, quando assumi a prefeitura de Campos, conversamos, Armando e eu, sentamos com o governo Federal, e tudo está acabando com um final feliz.” Comemorou a prefeita.

Em suas palavras, Armando Carneiro, prefeito de Quissamã exaltou o grande impacto social e o desenvolvimento que o projeto irá proporcionar ao município.

“É um momento histórico para a região. O que está previsto é um desenvolvimento organizado,” disse o prefeito que frisou ainda que quanto à previsão de término da obra em 18 meses, revelou que vai lutar para antecipar ao máximo para antecipar o prazo.

Estiveram presentes na cerimônia os prefeitos de São Francisco do Itabapoana, Beto Azevedo; de Carapebus, Amaro Fernandes; de São Fidélis, Luis Carlos Fenemê, além da prefeita de São João da Barra, Carla Machado.

O PROJETO

O Complexo Logístico será constituído pelos municípios de Quissamã e Campos, com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e do Governo Federal, para a instalação de empresas do setor de Óleo e Gás.

Serão aplicados R$ 175 milhões de recursos públicos do consórcio intermunicipal formado pelos dois municípios, sendo 70% de Campos e 30% de Quissamã. Estes recursos serão destinados para construção da casa de bombas, píer, que vai receber estrutura do sistema send by pass (transpasse de areia de Campos para Quissamã), e a estrutura do sistema.

Durante a solenidade de lançamento será implantada a 1ª estaca do píer do Sandy By-Pass, sistema de transporte de areias projetado para evitar o assoreamento do Canal das Flechas. O sistema utiliza tecnologia australiana que pela primeira vez é empregada na América Latina.

As obras de dragagem, bem como o aumento dos moles necessários para a proteção da entrada do Canal das Flechas, têm o apoio do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal e estão sendo realizadas pelo Consórcio Terra e Mar.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Movimentos grevistas de policiais e bombeiros dividem opiniões

Brasília - O especialista em segurança pública Nelson Gonçalves, professor da Universidade Católica de Brasilia (UCB), disse que os movimentos grevistas dos policiais militares e bombeiros são "ilegítimos, a começar pelo que estabelece a Constituição Federal". Ele ressaltou que os policiais militares incluem-se no Artigo 142 da Constituição que proíbe a greve de militares.

"Isso não quer dizer que as aspirações por melhores salários e dignidade no trabalho não sejam legítimas. Agora, o modo como elas vêm sendo feitas é ilegítimo", destacou o especialista.

O professor lembrou que greves em setores como segurança pública, educação e saúde sempre produzem reflexos prejudiciais à população. Ele reconheceu que essas áreas da administração pública necessitam de legislação especial.

O sociólogo e pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Violência da Universidade de Brasília (UnB) Antonio Flávio Testa tem opinião diferente. Para ele, as greves dos policiais militares e bombeiros do Maranhão, da Bahia e do Rio de Janeiro foram legítimas e até mesmo previsíveis desde 2011. Ele disse que houve um "planejamento" dessas ações desde as manifestações da categoria nas dependências do Congresso Nacional para pressionar os deputados a votar a chamada PEC 300, proposta de emenda à Constituição que prevê um piso salarial único para policiais militares e bombeiros.

O pesquisador acredita que os soldados aproveitaram o momento em que o Brasil está sob o foco da "mídia internacional" por causa de eventos como a Rio+20, as Olimpíadas, a Copa do Mundo e a Copa das Confederações para pressionar os governos estaduais a reajustar os salários. Segundo Testa, esses movimentos são legítimos e cabe agora aos estados e à União encontrar os meios necessários, inclusive no Orçamento, para conceder "um salário mais digno" aos policiais militares e bombeiros.

"O Brasil precisa acordar. Essas greves são ensinamentos aos governos federal e estaduais de que não dá para brincar com segurança pública", disse o sociólogo da UnB à Agência Brasil. Ele defendeu que, além de melhor remuneração, as polícias militares e os bombeiros necessitam passar por um processo de profissionalização. O pesquisador considera fundamental que os governadores e autoridades federais implementem políticas de gestão nas corporações e "administrem a liberação de recursos como parte de uma política de Estado e não de governo".

Smartphones poderão ter incentivos fiscais para baixar preço dos aparelhos



Brasília – O Ministério da Fazenda discute a inclusão dos smartphones na Lei do Bem (Lei nº 11.196), que dá isenções fiscais a projetos de inovação tecnológica. O objetivo é dar o mesmo benefício que já é concedido aos computadores pessoais e que passou a ser dado no ano passado aos tablets (computadores móveis em forma de prancheta e sem teclado).

Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a isenção aos smartphones poderá baixar o custo dos telefones celulares que possibilitam o acesso à internet, já que a procura por esse tipo de aparelho só vem crescendo no país. “É uma demanda enorme, as pessoas querem ter a facilidade de andar com um brinquedinho desses, que conecta em qualquer lugar”, disse o ministro à Agência Brasil.

No ano passado, o número de acessos à banda larga móvel, que inclui smartphones e modems, cresceu 99%, com 20,5 milhões de novos acessos, segundo dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).

Segundo Bernardo, o Ministério da Fazenda recebeu bem a proposta. “O problema da Fazenda é a questão fiscal. Estamos com um monte de pedidos lá, e eles têm que acomodar no tamanho do ajuste fiscal. Mas acho que não vai ter problema”, avaliou.

Outra demanda da área de comunicações no Ministério da Fazenda é a proposta do Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), que estabelece a desoneração de impostos para equipamentos e obras necessárias à implantação de redes de banda larga, que está em discussão desde setembro do ano passado. A expectativa do ministro é que a equipe econômica decida a questão até março.

“Nós vamos cobrar, as empresas vão ter que fazer investimentos por conta da banda larga popular, da nova lei de TV por assinatura, da telefonia 4G, da internet rural. Tudo isso vai demandar muitos investimentos, por isso é bom para nós se der certo esse incentivo porque ajuda e empurra”, disse Bernardo. As isenções para o PNBL devem resultar em uma renúncia fiscal por parte do governo federal de R$ 6 bilhões até 2016.

Senadores de oposição informam ter protocolado ação para que MP investigue conduta de Mantega




Brasília – Senadores de oposição ao governo – PSDB, DEM, PPS, PSOL – e os independentes Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Taques (PDT-MT) informam ter protocolado hoje (14) representação no Ministério Público pedindo investigação sobre indícios de prática de atos de improbidade administrativa pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para os parlamentares, o ministro omitiu-se ao não apurar denúncias de irregularidades na Casa da Moeda. A ação, segundo eles, já foi protocolada pela internet.


Matérias publicadas na imprensa dizem que Mantega omitiu-se sobre as supostas irregularidades praticadas pelo ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci. Sobre esse assunto, o líder do PSDB, Álvaro Dias, disse ainda que manterá os requerimentos de convite apresentados na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para que o ministro e Denucci prestem os devidos esclarecimentos sobre o caso.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Presidente da Câmara tira CPIs da gaveta e põe oposição na mira

Marco Maia já abriu 3 comissões e tem mais 2 na fila, uma delas sobre governo tucano.
BRASÍLIA - No primeiro dia da volta do recesso parlamentar, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), criou três comissões parlamentares de inquérito, deixando a oposição na mira da CPI da Privataria.
Desde que assumiu o cargo há um ano, Maia vinha barrando todos os pedidos de CPI. Agora, além das três abertas na quinta-feira, há mais duas na lista de espera: a que busca apurar o pagamento dos royalties da mineração e o pedido de investigação de privatizações no País com base no livro A Privataria Tucana.

As regras da Câmara permitem o funcionamento de cinco CPIs ao mesmo tempo. Maia tem em mãos um instrumento de pressão sobre a oposição, com potencial de desgaste político ainda maior em um ano eleitoral. O livro usado no requerimento de CPI, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., aborda a chamada era das privatizações do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

O pedido foi apresentado pelo deputado Delegado Protógenes (PC do B-SP), com o apoio de 184 parlamentares, no encerramento dos trabalhos legislativos em dezembro. Ele pede a investigação das denúncias de "irregularidades e lavagem de dinheiro" citadas no livro.

Protógenes argumenta que as situações relatadas "constituem ameaças reais a democracia brasileira e por isso são preocupações atuais de todos brasileiros" e que são acontecimentos "que ainda repercutem na política brasileira pondo em risco o projeto de democracia" e que continuarão a repercutir caso não sejam tomadas providências.

Comissões. As CPIs já criadas por Maia vão investigar o tráfico de pessoas, a exploração sexual de menores e o trabalho escravo. O pedido para apurar o tráfico de pessoas, apresentado pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS), esperava a decisão de Maia desde março do ano passado. Os outros dois requerimentos, do deputado Cláudio Puty (PT) e da deputada Liliam Sá (PSD), respectivamente, foram apresentados em abril e em julho.

Apesar de ter o seu primeiro papel de destaque na Câmara como relator de uma CPI, a do apagão aéreo em 2007, como presidente da Casa Maia adotou a política de evitar as comissões, como forma de não permitir disputa entre governo e oposição.







Reforma de Dilma emperra alianças de Haddad

Partido pressiona presidente a selar destino de PR e PDT na Esplanada para fechar acordos eleitorais com os partidos em São Paulo.


BRASÍLIA - Sem conseguir fechar alianças de peso para impulsionar a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, o comando da campanha petista pressiona a presidente Dilma Rousseff a atender o PR e o PDT na reforma ministerial. A avaliação interna é a de que Haddad precisa anunciar logo o apoio de um partido aliado para criar fato político e neutralizar comentários de que o PT depende do PSD do prefeito Gilberto Kassab.


Veja também:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,haddad-nega-relacao-entre-cessao-de-terreno-para-lula-e-acordo-com-kassab,831063,0.htm
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,kassab-vai-ceder-area-na-nova-luz-para-instituto-lula,830011,0.htm

O PT deixou até de reivindicar o Ministério do Trabalho, ocupado interinamente por Paulo Roberto Pinto (PDT) desde a queda de Carlos Lupi, em dezembro. Motivo: a direção petista sabe que o PDT não quer trocar de cadeira na Esplanada e decidiu não mais esticar a corda.

A recondução de um nome indicado pelo PR para o Ministério dos Transportes também é considerada fundamental para o partido fechar coligação com Haddad em São Paulo. Uma aliança com o PR pode garantir pelo menos três minutos de tempo de televisão no horário gratuito para o ex-ministro da Educação, pouco conhecido do eleitorado.

"Nós acreditamos que a presidente Dilma tem interesse em recompor com o PR e, sendo assim, esperamos continuar à frente dos Transportes", disse o deputado Milton Monti (PR-SP).

No PDT, porém, a disposição para subir no palanque de Haddad parece mais distante. "Se depender de mim, o Haddad não vai sair do lugar", afirmou o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. "Não tem acordo no primeiro turno nem com cargo nem sem cargo."

Vice. Longe dos holofotes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comanda as articulações sobre a sucessão em São Paulo. Embora mostre empolgação com a proposta de Kassab, que chegou a sugerir um vice do PSD para Haddad, Lula não desistiu de convencer o PMDB a apoiar o PT na capital. No diagnóstico de Lula, o deputado Gabriel Chalita, pré-candidato do PMDB, seria o vice ideal para seu afilhado.

Uma ala do PT, porém, avalia que o candidato a vice pode sair do PR do vereador Antonio Carlos Rodrigues, caso Haddad não consiga atrair o PMDB e seu invejável tempo de TV. Na prática, o comando da campanha petista não acredita e nem quer uma aliança com Kassab.





         






sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Associação dos Magistrados diz que não foi derrotada com decisão do Supremo sobre CNJ

Rio de Janeiro – O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, disse hoje (3) que a entidade não saiu derrotada com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o papel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na investigação de juízes. Segundo ele, o julgamento ainda não terminou, o que significa que alguns pontos podem ser “aperfeiçoados”.

A AMB entrou, no ano passado, com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a resolução 135 do CNJ, que dispõe sobre procedimentos administrativos contra magistrados no país. A resolução está sendo votada, artigo por artigo, pela Suprema Corte desde a última quarta-feira (1º). Alguns artigos ainda não foram apreciados pelos ministros.

“O julgamento ainda não terminou. Há alguns pontos que podem ser aperfeiçoados. Há muita coincidência de opiniões entre os ministros. E há um ponto levantado pelo ministro Luiz Fux, que eu acho importante. Ele diz que deve haver a fundamentação para que haja a instauração do processo perante o CNJ. Acho que isso ainda pode ser construído até o final do julgamento”, afirmou Calandra.

De acordo com ele, enquanto o julgamento não for encerrado e, mesmo depois de terminado, ainda há possibilidade de “manejos de embargos de declaração (pedidos de esclarecimentos à Corte)”. Um dos artigos contestados pela AMB, que foi votado ontem, se refere ao fato de que o CNJ pode investigar juízes suspeitos de ilícitos, independentemente das corregedorias dos tribunais.

A associação defende que o CNJ só seja acionado quando a corregedoria não atuar, mas o Supremo considerou que o conselho pode atuar de forma independente, sem a necessidade de aguardar por um posicionamento das corregedorias.

“A AMB não saiu derrotada porque não pretendia eliminar nenhum poder que o CNJ já não tivesse na própria Constituição. O que nós queremos é aperfeiçoar a atuação do CNJ. Essa competência extraordinária do CNJ, de poder instaurar processo contra qualquer magistrado em qualquer ponto do país, deve ser fundamentada. Por um voto, ficou decidido que o CNJ recebe reclamação de qualquer parte do país e ele decide se instaura ou não, sem nenhuma obrigação de dizer porque está suprimindo a competência inicial dos tribunais estaduais ou federais”, disse Calandra.

Mantega: ex-presidente da Casa da Moeda foi indicado pelo PTB

Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou hoje (3) ter mantido Luiz Felipe Denucci na presidência da Casa da Moeda após tomar conhecimento de irregularidades no órgão. Mantega resolveu falar sobre o assunto para esclarecer pontos que, segundo ele, foram divulgados de forma equivocada.

Além de dizer que não sabia de problemas na Casa da Moeda, Mantega negou conhecer Denucci antes de ele assumir a direção do órgão. De acordo com o ministro, em 2008, quando houve mudança na presidência do órgão, o PTB fez indicações, mas os primeiros nomes não foram aceitos. Posteriormente, o partido apresentou o nome de Denucci, acrescentou Mantega.

“Aceitei a indicação feita pelo líder do PTB [na Câmara dos Deputados], Jovair de Oliveira Arantes, na ocasião. Não conhecia essa pessoa [Luiz Felipe Denucci]. Recebi o curriculum. Ele tinha um curriculum adequado para a missão e as funções na Casa da Moeda”, lembrou o ministro.

Mantega informou também que Denucci recebeu a missão de modernizar a Casa da Moeda, com troca de maquinários e produção de cédulas que não “ficassem sujeitas a fraudes”. Segundo o ministro, quando a missão começou a ser cumprida, o partido resolveu trocar seu indicado. “O próprio Jovair Arantes manifestou desejo de trocar o indicado, porque Denucci não estaria atendendo satisfatoriamente as expectativas deles [integrantes do partido]”. Ainda de acordo com o ministro, o líder do partido, porém, foi informado de que não seria possível fazer a troca, com a modernização que vinha sendo implementada no órgão.

O ministro lembrou que, em 2010, surgiu a primeira matéria na imprensa trazendo “à tona” um problema ocorrido em 2001 com Denucci. A notícia dizia que Denucci havia trazido recursos do exterior e depositado em sua conta como se fosse um empréstimo. A Receita Federal e Polícia Federal atuaram no caso e um processo administrativo foi instaurado, mas, recentemente, segundo Mantega, a multa foi reduzida. “Isso, porém, não tinha interferência com a função que ele desempenhava e, portanto, não se justificava uma mudança por causa disso.”

Depois disso, o líder do PTB tentou mais uma vez trocar o presidente da Casa da Moeda e fez acusações que, segundo Mantega, não tinham fundamento, nem foram comprovadas. Ele disse ter recomendado ao parlamentar que fizesse uma acusação formal, que entrasse na Justiça, porque, assim, as denúncias poderiam ser investigadas. De acordo com o ministro, quando há acusação formal, é criada uma comissão de sindicância.

Posteriormente, houve nova denúncia, de possíveis irregularidades na compra de máquinas para a Casa da Moeda. A comissão de sindicância criada informou, então, que nenhum tipo de problema foi encontrado. Quanto às atuais denúncias, Mantega defendeu que sejam apresentadas formalmente. “Elas têm que ser formalizadas e feitas de forma adequada. Precisam ser investigadas. Tanto que, quando houve o problema em 2001 com Denucci, foi investigado pela Polícia Federal e pela Receita Federal.”

As notícias sobre irregularidades na Casa da Moeda foram publicadas nesta semana após a demissão de Denucci. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicada terça-feira (30), diz que Denucci é suspeito de ter transferido US$ 25 milhões para duas empresas no exterior registradas em nome dele e da filha. Segundo o texto, o dinheiro veio de fornecedores da Casa da Moeda, vinculada ao Ministério da Fazenda, que, além de produzir moedas e cédulas, confecciona documentos oficiais e presta serviços a outros países.

O Ministério da Fazenda instaurou comissão de sindicância para investigar as suspeitas de irregularidade na administração do órgão. "O Ministério Público também está no caso. Quando Denucci foi admitido, tinha credibilidade, não havia nenhuma suspeita. Havia uma operação sendo investigada, e era a uma questão administrativa. Não era óbice para ele ser contratado”, concluiu Mantega.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Minc diz que é elevado risco de explosão em galerias de armazém no Rio

Rio de Janeiro - O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, disse nesta quinta-feira (2/2) que há 100% de risco de explosão nas galerias de águas pluviais na área do Armazém 30 do Cais do Porto do Rio de Janeiro. A informação foi dada durante inspeção ao local, no bairro do Caju, zona portuária, onde uma pessoa morreu e duas ficaram feridas em consequência de uma explosão na última segunda-feira (30).

De acordo com Minc, as empresas de petróleo Chevron, Ipiranga, Tecmar e a Refinaria de Manguinhos, que têm tubulações de óleo próximas ao armazém, já foram notificadas. “As empresas terão que vir fazer uma vistoria particular para saber de onde está vindo o óleo. É um óleo novo, com cheiro forte, que chega o tempo todo às galerias”, disse.

A Secretaria Estadual do Ambiente iniciou hoje um plano emergencial, com um caminhão para sugar o óleo e barreiras absorventes, que servem para verificar a procedência do combustível.

Congresso inicia sessão de abertura dos trabalhos legislativos com poucos deputados e senadores

Brasília - Com a presença de poucos deputados e senadores começou há pouco a sessão solene de reabertura dos trabalhos legislativos deste ano. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, levou a mensagem da presidenta Dilma Rousseff pela reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional e a entregou ao presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP).

Neste momento, o primeiro secretário do Congresso, deputado Eduardo gomes (PSDB-TO), está lendo a mensagem presidencial. Na mensagem, a presidenta fala das prioridades do governo para as votações do parlamento e também das perspectivas do Brasil neste ano.

A solenidade tem a presença do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski, representando o presidente do Supremo Tribunal Federal, alguns ministros do governo, entre outras autoridades.



Parlamentares pedem dinheiro federal para recuperar cidades mineiras

Brasília – Parlamentares da bancada mineira solicitaram hoje (2) à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que dê agilidade ao pedido de liberação de recursos da União para os 218 municípios castigados pelas chuvas que castigam Minas Gerais desde dezembro. De acordo com listagem entregue pelo senador Clésio Andrade (sem partido), 218 dos 853 municípios mineiros foram fortemente afetados pelas chuvas. A maioria, na Zona da Mata e na área central do estado.

Com base em levantamento da Defesa Civil e das autoridades estaduais, será necessário, de imediato, R$ 1,126 bilhão para atender às localidades atingidas.

Clésio Andrade acredita que as negociações com o governo federal estão indo bem. Ele revelou que já foram repassados recursos da União para seis municípios: Belo Horizonte, Contagem, Governador Valadares, Muriaé, Ouro Preto e Vespasiano. O restante, ainda em negociação, será empregado na reconstrução das cidades e em obras de prevenção a enchentes. Ele também manifestou otimismo quanto à liberação imediata de uma parcela de aproximadamente R$ 400 mil para compra de medicamentos e recuperação de casas.

Novo ministro das Cidades estava no primeiro mandato como deputado federal e era líder do PP na Câmara

Brasília – Deputado federal de primeiro mandato e líder do PP, o novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, da Paraíba, é formado em engenharia civil e administração de empresas, com especialização pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em gestão empresarial.

Em seu estado, o parlamentar ocupou uma série de cargos públicos como o de secretário de Agricultura, Irrigação e Abastecimento. Ribeiro também foi titular da Secretaria de Ciência e Tecnologia de João Pessoa e da Secretaria de Ciência e Tecnologia, Recursos Hídricos e Meio Ambiente do estado.

Na Câmara dos Deputados, ele integrou as comissões de Finanças e Tributação e a de Minas e Energia. Ribeiro também foi suplente na Comissão Especial de Reforma Política. Ele é autor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui o sistema distrital misto. O deputado também foi suplente do Conselho de Ética da Câmara.

O sucessor de Mário Negromonte na pasta das Cidades foi ainda titular da Subcomissão Especial da Reforma Tributária, da Subcomissão Especial de Royalties e da Subcomissão Especial do Pré-Sal. Como suplente, ele integrou a Subcomissão Permanente do Sistema Financeiro.