sábado, 31 de março de 2018

Messi sai do banco, salva Barcelona de derrota para o Sevilla e mantém chance de recorde

Não foi desta vez que o Barcelona foi derrotado na temporada. Após estar perdendo por 2 a 0, Lionel Messi saiu do banco de reservas e garantiu o empate por 2 a 2.
O jogo válido pela 30ª rodada de La Liga foi realizado no estádio Ramón Sánchez Pizjuán, neste sábado (31/03).
A equipe comandada por Ernesto Valverde está perto de bater o recorde de invencibilidade na história do Campeonato Espanhol. O Barça tem 37 jogos invictos, um a menos do que a Real Sociedad da temporada 1979/1980, que permaneceu por 38 partidas sem derrotas.
Com o resultado, o Sevilla manteve a quinta posição, com 46 pontos. Já o Barcelona permanece na liderança da competição, com 76.
Lionel Messi, que já havia sido poupado na derrota da Argentina para a Espanha por 6 a 0 após sentir dores musculares, iniciou o duelo no banco de reservas. Os brasileiros Paulinho e Phillipe Coutinho começaram entre os titulares.
Os donos da casa abriram o placar aos 36 minutos do primeiro tempo. Correa recebeu lançamento na esquerda e tocou para Vázquez no meio da área, que apenas empurrou para o fundo das redes.
O Sevilla ampliou na etapa final. Aos quatro minutos, Luis Muriel recebeu na entrada área, tocou para Sergio Escudero na esquerda, que chutou cruzado. Ter Stegen rebateu dentro da área e Muriel aproveitou a sobra, dominou a bola chutou no lado direito do goleiro alemão.
Messi saiu do banco de reservas e entrou aos 12 minutos e deu mais movimentação. Aos 43 minutos, o Barça diminuiu o marcador. Após cobrança de escanteio, Luiz Suárez aproveitou a bola dentro da área, ganhou na disputa dos zagueiros e acertou um belo voleio.
Apenas dois minutos depois, Lionel Messi empatou após chute de pé esquerdo fora da área. Ele chegou aos 26 gols no torneio. Foi a trigésima vez que ele balançou as redes do Sevilla durante a carreira.

Barroso revoga prisões da Operação Skala






ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou
 na noite deste sábado (31) as prisões da Operação Skala e determinou a imediata soltura dos alvos da investigação.
As prisões temporárias dos alvos da operação terminariam na próxima
 segunda-feira (2), mas já neste sábado a Procuradoria Geral da República enviou a Barroso um pedido para que as prisões fossem revogadas.
No pedido, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que o objetivo das prisões, de instruir as investigações em curso, já havia sido cumprido.


"Desse modo, tendo as medidas de natureza cautelar alcançado sua
 finalidade, não subsiste fundamento legal para a manutenção das medidas, impondo-se o acolhimento da manifestação da Procuradoria-Geral da
 República. [...] Revogo as prisões temporárias decretadas nestes autos. Expeçam-se, com urgência, os respectivos alvarás para que se possa
proceder à imediata soltura", disse Barroso na decisão.

Gilmar Mendes para repórter: 'enfie a pergunta na b...'

Fátima Meira/Futura Press
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes chamou de molecagem uma pergunta de um repórter da Folha de S. Paulo sobre os custos com passagem aérea de viagem sua a Lisboa.
O jornalista questionou o ministro se voltaria para o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula em 4 de abril e se o voo tinha sido pago pelo Supremo.
“Devolva essa pergunta a seu editor, manda ele enfiar isso na bunda. Isso é molecagem, esse tipo de pergunta é desrespeito, é desrespeito”, disse o ministro por telefone, de Lisboa, ao repórter.
O ministro negou que o STF tenha pago pelos bilhetes e não informou quem os custeou.
“Vocês vivem de patrocínio, se vocês quiserem, montem a Folha, façam um dia a Folha rodar sem patrocínio, eu estive lá esses dias, patrocínio Souza Cruz escondido. Quem pagou meu hotel, quem pagou minha passagem foi a Souza Cruz”, disse.
Ele se referiu ao 2º Encontro Folha de Jornalismo realizado em fevereiro, em São Paulo, em que foi um dos convidados. O evento teve patrocínio da Souza Cruz. Segundo o jornal, no entanto, a informação constava do material de divulgação e de amplo painel atrás dos convidados.
A presença dele no julgamento do recurso do líder petista tornou-se incerta em razão de um seminário que será organizado em Lisboa pelo instituto do qual ele é sócio, o IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público).

TSE deve ficar mais rigoroso com propaganda eleitoral antecipada

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ficar mais rigoroso na análise de casos de suspeitas de propaganda antecipada. O tema está longe de ser um consenso, com a discussão envolvendo os limites à livre atividade partidária e os riscos de se colocar uma "mordaça" em pré-candidatos.
A expectativa é de que a Corte Eleitoral endureça o entendimento de propaganda eleitoral antecipada, considerando não apenas os casos em que há pedido explícito de voto, mas também fazendo uma interpretação mais subjetiva dentro do contexto em que as mensagens são veiculadas.
Para um magistrado ouvido reservadamente pela Agência Estado, a movimentação de ministros do governo Temer faz parte do uso legítimo da máquina pública, que não pode parar - o que deve ser vedado, avalia, é o abuso de conduta que visa à extração de dividendos eleitorais, o que só ficaria mais claro quando os políticos oficializarem suas candidaturas.
Uma outra autoridade que acompanha os desdobramentos na arena política ressalta que os eventos podem não configurar atos ilícitos em si, devendo ser necessário montar um mosaico completo a partir da coleta de mais evidências.
Composição
Em dezembro do ano passado, o TSE decidiu que vídeos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) veiculados na internet não configuram propaganda eleitoral antecipada.
Desde então, a composição da Corte passou por alterações, com a efetivação do ministro Luís Roberto Barroso. Em agosto, o ministro Edson Fachin também deixará o status de substituto e integrará a composição titular. Em setembro, será a vez de o ministro Og Fernandes deixar o "banco de reservas". Todos os três já deram sinais de rigor na avaliação da matéria.
No início deste mês, por exemplo, Og determinou a retirada imediata de outdoor com a mensagem "o sertão de Pajeú com Bolsonaro e Joel da Harpa".
"A utilização de artefato físico típico de campanha (inclusive vedado), em ano eleitoral, associada à menção expressa ao nome de pré-candidatos e ao pedido de apoio dos cidadãos da região, induz à prática de propaganda eleitoral extemporânea, devendo ser concedida a liminar para a sua retirada", escreveu Og Fernandes.
O temor de advogados eleitorais que atuam no TSE é de que a Corte Eleitoral se transforme numa nova "câmara de gás", em referência à fama da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), considerada mais rigorosa em julgamentos.

Preços de remédios ficam até 2,84% mais caros a partir de hoje

drogaria-farmacia-remedio-generico-15-original.jpeg: O menor reajuste é destinado a produtos ainda protegidos por patentes, como oncológicos, antivirais e vacinas© VEJA O menor reajuste é destinado a produtos ainda protegidos por patentes, como oncológicos, antivirais e vacinas
Os preços de 13.000 medicamentos ficam mais caros a partir deste sábado, dia 31. O reajuste anual foi confirmado npela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Os reajustes vão variar de 2,09%, 2,47% e 2,84%, dependendo da concorrência no mercado, sendo o maior índice para produtos com mais fabricantes e versões de medicamentos genéricos. Já o índice menor é destinado a produtos ainda protegidos por patentes, como oncológicos, antivirais e vacinas.
Este é o segundo ano seguido que o reajuste dos medicamentos será baixo, de acordo com a Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo). “A indústria farmacêutica tem conseguido segurar seus preços, apesar do expressivo aumento dos custos de produção nos últimos anos e a tendência deve se repetir em 2018”, afirma Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindusfarma.
Os reajustes de preço dos medicamentos têm ficado abaixo da inflação geral. De 2013 a 2017, o IPCA acumulado foi de 36,48% ante 32,51% dos reajustes médios autorizados pelo governo.
“É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias os melhores ofertas dos medicamentos prescritos”, recomenda Mussolini. “Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer.”
Em algumas farmácias e drogarias da cidade, porém, já é possível visualizar banners nas lojas físicas e virtuais com anúncios de aumento de preço dos medicamentos.

sexta-feira, 30 de março de 2018

Sem nomes de peso político, Temer deve montar novo ministério com substitutos de segundo escalão

As dificuldades para montar um novo ministério a partir de abril com nomes de peso político devem levar o presidente Michel Temer a aceitar um grupo formado, em sua maioria, por secretários-executivos ou técnicos, disseram à Reuters fontes que acompanham as negociações.
O governo ainda não conseguiu sequer fechar o cenário para a troca dos 13 ministros que serão candidatos nas próximas eleições, apesar do limite para deixarem seus cargos até 7 de abril.
De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, em pelo menos oito casos já está definido, ou pelo menos é a maior probabilidade, que ficará no comando da pasta o secretário-executivo ou algum outro técnico habilitado que tenha por trás uma indicação política.
A prática de colocar como titulares de ministérios os secretários-executivos no último ano do mandato do presidente era comum em governos anteriores, já que dificilmente se consegue nomes de peso na política que não sejam candidatos nas eleições. No entanto, na tentativa de segurar partidos da base em uma aliança para as eleições, Temer anunciou que os cargos continuariam nas mãos das siglas e daria a elas a possibilidade de fazer as indicações.
Até agora, o governo já tem praticamente certo o único nome que não depende de indicação política. Eduardo Guardia, secretário-executivo da Fazenda e escolhido pelo atual titular da pasta, Henrique Meirelles, para sucedê-lo.
Também está definido que Valter Casimiro Silveira, atual presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e ligado ao PR, irá assumir o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil no lugar de Maurício Quintella. O acerto foi feito essa semana entre Temer e o ex-deputado Valdemar Costa Neto, figura influente do PR.
Dois ministérios que perderam seus titulares ainda em dezembro, as pastas do Trabalho e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, devem manter os interinos, ex-secretários-executivos que foram indicados, respectivamente, pelo PTB e pelo PRB, para se manterem no cargo. A questão, nesse caso, é se os partidos continuarão ou não no governo.
"Eu não sei é se eles vão querer que a gente saia", disse à Reuters o presidente do PTB, Roberto Jefferson. "Uma coisa é a gente apoiar o governo, outra é candidatura. Nós não tínhamos compromisso de apoiar uma candidatura de governista."
O PTB já fechou, em sua maioria, apoio ao pré-candidato à Presidência do PSDB, Geraldo Alckmin, apesar de Jefferson ter indicado Helton Yomura, interino do Trabalho e ligado ao partido, para permanecer como ministro.
O PRB está na mesma situação. O partido acabou de filiar o empresário Flávio Rocha, presidente-executivo da Riachuelo, para ser candidato à Presidência pelo partido. Ao mesmo tempo, segundo uma fonte partidária, indicou o atual interino, Marcos Jorge, para permanecer à frente do MDIC.
"Agora eu não sei se o presidente vai mesmo condicionar o comando do ministério ao apoio à candidatura. Eu acho que deveria separar governo, que continua e tem muito o que fazer, e eleições", disse a fonte.
TENTATIVA DE GARANTIR APOIO
Há algumas semanas, em reuniões individuais com presidentes de partidos, Temer exigiu que aqueles que ficassem no governo se comprometessem em apoiar a candidatura governista -- à época ainda mais indefinida do que hoje.
Desde então, o próprio presidente colocou seu nome, que não entusiasma, ou o de Meirelles para esse papel. No entanto, boa parte da base já caminha para ter candidatura própria --como o DEM, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e o PRB, com Rocha-- ou para apoiar Alckmin ou Maia.
"Acredito que lá em agosto, quando vai se ver que candidaturas se firmaram, o governo poderá fazer esse ajuste. Agora é difícil", disse a fonte do PRB.
A exigência também dificulta que o governo encontre nomes políticos fortes em partidos que nem sabem se ficarão no governo.
Até agora, PP e MDB, o partido de Temer, são os que podem apresentar nomes mais pesados para os cargos que ocupam na Esplanada.
O PP apresentou o nome do presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, para substituir Ricardo Barros na Saúde, mas a troca foi inicialmente vetada pelo Planalto, que queria mantê-lo no banco público. A dificuldade maior seria encontrar um nome para a Caixa que fosse aprovado pela diretoria do Banco Central, uma nova exigência imposta pela equipe econômica.
No entanto, na quarta-feira o nome de Occhi voltou a circular pela dificuldade do PP em achar outra indicação, segundo uma fonte palaciana. Para substituí-lo poderia ser indicado Nelson de Souza, atual diretor de Habitação do banco. "Mas não tem nada definido ainda", salientou a fonte.
MDB
No caso do MDB, as disputas internas ainda não deixaram o governo chegar a uma definição nas pastas que cabem ao partido --Turismo, Minas e Energia, Integração Nacional, Esporte e Desenvolvimento Social. Neste último, a tendência é que assuma o secretário-executivo Alberto Beltrame no lugar de Osmar Terra, mas ainda é necessária a benção da bancada do partido na Câmara.
No Ministério de Minas e Energia, os senadores Eduardo Braga (AM) e Edison Lobão (MA) disputam o nome do novo ministro, mas, segundo a fonte palaciana, nenhum dos dois deve levar e a pasta deve ficar com um técnico. Lobão, contrário à privatização da Eletrobras, dificilmente seria contemplado.
No Esporte, a tendência também é que fique Rogério Sampaio, ex-judoca e secretário de Esportes de Alto Rendimento.
Já no Turismo, o partido tem três nomes --Vinícius Lummertz, presidente da Embratur; o chefe de gabinete da Secretaria de Governo, Carlos Henrique Sobral; e Teté Bezerra, secretaria de Qualificação do Turismo e mulher do deputado Carlos Bezerra-- mas não definiu a indicação.
Segundo uma fonte que acompanha a discussão, o atual ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, só deixará a pasta no último dia da desincompatibilização.
Até lá, o governo tenta encontrar uma solução para a disputa entre o presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE), de um lado, e os senadores Jader Barbalho (PA) --pai do atual ministro-- e Renan Calheiros (AL), de outro.
"Até o final do ano vai ser inaugurado a última fase da transposição do São Francisco, que leva água até Fortaleza. Eleitoralmente isso é muito importante para Eunício", disse a fonte. O presidente do Senado, que anda às turras com o Planalto, defende o nome de Marlon Cambraia, atual secretario de Desenvolvimento Regional, que é cearense como o senador.
Também devem ficar nas mãos de técnicos os ministérios da Educação --de saída, Mendonça Filho (DEM) indicou sua secretária-executiva, Maria Helena Castro, filiada ao PSDB-- e o da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Segundo duas fontes, o Ministério da Ciência deve ficar com o secretário-executivo, Elton Santa Fé Zacarias, indicado pelo atual titular, Gilberto Kassab.
Na última quarta-feira, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que Temer usará o feriado de Páscoa para tentar fechar os nomes e deve se reunir no domingo à noite com seus auxiliares mais próximos para acertar o quadro de novos ministros. "Até agora nenhuma decisão definitiva foi tomada", disse o ministro.

Presidente do BNDES entrega carta de demissão a Temer

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, entregou hoje (28) sua carta de demissão ao presidente Michel Temer e disse no documento, divulgado pelo Palácio do Planalto, que deixará o cargo no dia 31 de março por conta do calendário eleitoral.


Rabello, que é filiado ao PSC, pretende ser candidato à Presidência da República na eleição de outubro deste ano e pode acabar por enfrentar Temer no pleito. A legislação determina que aqueles que têm cargo no Executivo e disputarão a eleição precisam deixar suas posições até 7 de abril. A regra não se aplica a Temer, que poderá disputar a reeleição no cargo.

“Se Bolsonaro crescer, o dólar vai a 4 reais”, diz ex-ministro da Fazenda

Após uma traumática recessão econômica de dois anos, o Brasil parece ter entrado em um ritmo de retomada mais robusto. Com juros e inflação em quedas históricas, indústria e comércio começam a ficar mais otimistas com a recuperação do crescimento. O mercado financeiro também elevou ligeiramente suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB)nesta semana. A expectativa saiu de uma uma alta de 2,83% para 2,89%, segundo relatório Focus. O ano de 2018, no entanto, traz um ingrediente que pode desmoronar qualquer previsão atual: as eleições presidenciais.
Na avaliação de Alessandra Ribeiro, economista e sócia da consultoria Tendências, o cenário positivo esperado para este ano possui todos os fundamentos para se materializar, mas depende de um panorama em que o candidato favorito a ocupar a presidência tenha uma agenda a favor de reformas liberais e de controle de gastos do Estado. "O que segura um pouco o crescimento de 2,8% é a incerteza eleitoral", disse Ribeiro em evento da  Câmara Espanhola de Comércio nesta quinta-feira. Na projeção atual da consultoria Tendências, um candidato de centro-direita tem 60% de chances de ganhar as eleições deste ano.
O economista e ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nobrega, também concorda que hoje vivemos no campo da expectativa e não há nenhum tipo de blindagem na economia brasileira. "Se amanhã o [Jair] Bolsonaro aparecer com 40% nas intenções de voto, tudo despenca: a Bolsa, o câmbio vai para 4 reais, a confiança diminui e o risco do crescimento de 3% cair é grande. Temos uma reversão rápida do cenário atual", disse em palestra.
As chances de que Bolsonaro (PSC) ou que outro candidato "populista" vença o pleito não passam de 20%, de acordo com Nobrega. "Para a eleição de um populista, seria preciso algum fato novo ou de um centro muito fragmentado. O mercado financeiro criou uma bolsa de apostas e o Bolsonaro está ganhando. Mas seria uma catástrofe, ele não tem nenhuma habilidade. É um fenômeno das redes sociais", explica. O economista ressalta que é ilusório os agentes de mercado pensarem que Bolsonaro será uma ótima solução para o país apenas porque ele escolheu para comandar a pasta da Fazenda Paulo Guedes, um economista de corte liberal. "O mercado é muito superficial em análise política, ele muda rapidamente de opinião, porque vive no curto prazo", diz Nobrega. "Se Bolsonaro for eleito, será o terceiro impeachment da democracia brasileira recente", completa o ex-ministro da Fazenda.
Pesquisa Datafolha, do fim de janeiro, mostrou que Bolsonaro aparece em primeiro lugar no principal cenário sem o ex-presidente Lula (PT), com 18%. Ele supera Marina Silva(Rede),Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB). Nobrega acredita, no entanto, que o pré-candidato do PSC pode encolher bastante quando a campanha eleitoral começar efetivamente. "Bolsonaro não terá tempo na propaganda da TV, possui uma baixa inteligência emocional. Reage sempre mal a qualquer tipo de provocação", diz.

Papel das redes sociais

Ainda que haja um consenso de que em 2018 as redes sociais tendem a ter um papel bastante relevante nas campanhas, Nobrega aconselha cautela ao olhar os números desse segmento. Ele questiona, por exemplo, o impacto do aplicativo de mensagens WhatsApp, que possui 120 milhões de usuários. "Uma grande parte dos usuários são de jovens que não votam. Hoje, segundo pesquisas, 69% da população brasileira ainda se informa sobre política pela TV aberta. Só 57% dos brasileiros tem acesso a internet e 99% ao rádio e TV", ressalta.
Segundo um levantamento da empresa Zeeng no fim do ano passado, Jair Bolsonaro é o pré-candidato mais forte nas redes sociais com números absolutos. Dos doze nomes analisados pela pesquisa, o Bolsonaro lidera em todos os aspectos como número de seguidores, reações no Facebook, curtidas no Instagram, engajamentos no Twitter e busca de campo no Google.

Amigo de Temer, coronel Lima vai depor à PF na manhã desta sexta

© Lima se aproximou do presidente Temer durante sua gestão na Secretaria de Segurança Pública do gover...
SÃO PAULO — Amigo do presidente Michel Temer, o coronel reformado da PM João Batista Lima será ouvido pela Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira como parte da investigação que apura suspeita de corrupção no Porto de Santos. A defesa de Lima chegou à Superintendência da PF, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, por volta das 8h30 para acompanhar o depoimento.
O advogado Maurício Silva Leite disse que teria uma conversa reservada com seu cliente antes do início do interrogatório policial. Segundo ele, não foi possível ter uma reunião com Lima na quinta-feira, pois ele estava hospitalizado. O depoimento, inicialmente marcado para as 9h, deve atrasar, mas ainda está previso para a manhã desta sexta-feira.
Os policiais federais tentam ouvir o depoimento do coronel Lima há nove meses. Ele vinha sendo intimado desde 1 de junho, mas sua defesa argumentou, reiteradas vezes, que o coronel reformado tinha problemas de saúde que o impediam de comparecer ao interrogatório.
Na manhã da última quinta-feira, ele foi alvo de um mandado de prisão temporária de cinco dias na Operação Skala, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, a pedido da procuradora-geral da República Raquel Dodge.
Ainda em casa, Lima passou mal quando os policiais federais chegaram para prendê-lo e foi levado de ambulância para o hospital Albert Einstein, de onde saiu no início da noite de quinta-feira para a carceragem da PF.
Amigo de Temer há mais de 30 anos, Lima começou sua relação com o presidente durante sua gestão na Secretaria de Segurança Pública do governo Franco Montoro em São Paulo. Segundo a investigação, ele é suspeito de arrecadar propina no esquema do Porto de Santos, área sob influência de Temer há mais de 20 anos.
Uma das suspeitas da PF é que a reforma da casa de uma das filhas de Temer, em 2014, feita pela mulher do coronel Lima, tenha sido paga com dinheiro do esquema de corrupção.

A testemunha que pode abalar as estruturas do Planalto

Polícia Federal e o Ministério Público tentam juntar as peças do quebra-cabeça que envolve uma grave suspeita contra o presidente Michel Temer: ele seria mentor e beneficiário do esquema de corrupção instalado há mais de duas décadas no Porto de Santos. A Lava-Jato já colheu depoimentos e indícios que convergem para um mesmo ponto: empresas pagaram milhões de reais em propina a políticos para garantir privilégios na operação de terminais portuários. Agora, as autoridades estão atrás de uma testemunha que pode mudar o curso da investigação — uma mulher que viu de perto a gênese do esquema, colheu documentos que provam sua existência desde a década de 90, sabe o nome dos personagens envolvidos e chegou até a ameaçar denunciá-los — mas, depois, fez um acordo, desistiu das acusações e desapareceu. VEJA a localizou.
Pela primeira vez em quase duas décadas, a blogueira de moda Érika Santos falou do esquema de pagamentos de suborno que ela mesma denunciou vinte anos atrás. “Todo mundo já sabe a verdade há muito tempo”, disse. Que verdade? Ela se mostra incomodada com a pergunta: “Por que vocês não pegam a planilha e vão atrás? Não tenho o que falar mais sobre essa história”. Em 2001, Érika apresentou à Justiça uma planilha que, segundo ela, revelava a existência de um esquema de “caixinha e propina” no Porto de Santos. O documento mostrava supostos pagamentos de suborno de empresas a personagens identificados como “MT”, “MA” e “Lima”. Os investigadores suspeitam que MT seja Michel Temer, MA se refira ao economista Marcelo de Azeredo e Lima corresponda ao hoje famoso coronel João Baptista Lima Filho, amigo do presidente e um dos presos na operação da quinta-feira 29.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Inflação do aluguel acumula alta de 0,20% em 12 meses

Em março de 2017 o índice havia subido 0,01% e acumulava alta de 4,86% em 12 meses.


O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), avançou 0,64% em março, ante 0,07% no mês anterior. No ano, o índice acumula alta de 1,47% e nos últimos 12 meses, de 0,20%. O índice dos últimos 12 meses é a referência para a maioria dos reajustes de contratos imobiliários.













Em março de 2017 o índice havia subido 0,01% e acumulava alta de 4,86% em 12 meses.  Os dados foram divulgados hoje (28) pela Fundação Getulio Vargas.
Preços ao produtor
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,89% em março, após registrar queda de 0,02% no mês anterior. Os preços dos bens finais avançaram 0,57% em março, após recuarem 0,71% em fevereiro, com o principal destaque para o subgrupo de alimentos in natura, com a variação passando de -2,24% para 9,86%.
A taxa de variação do grupo bens intermediários passou de 0,87% em fevereiro para 0,69% em março, sendo o destaque para o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, com o percentual passando de -0,61% para -2,58%.
Os dados mostram também avanço de 1,54% no índice do grupo matérias-primas brutas. Em fevereiro, o índice havia registrado queda de 0,23%. As principais contribuições para a alta partiram de: soja em grão (-0,11% para 5,78%), milho em grão (0,15% para 11,41%) e leite in natura (-2,47% para 5,98%). Em sentido oposto, as principais quedas foram nos itens minério de ferro (0,38% para -1,88%), mandioca (7,82% para -2,39%) e suínos (-1,17% para -7,23%).
Preços ao consumidor
O estudo mensal da FGV mostrou ainda que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,14% em março, ante 0,28% em fevereiro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo transportes (1,16% para 0,40%), com destaque para a gasolina, cuja taxa passou de 2,10% para 0,18%.
Também apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação (1,01% para -0,29%); alimentação (0,07% para -0,08%); saúde e cuidados pessoais (0,51% para 0,36%); comunicação (-0,05% para -0,17%) e despesas diversas (0,20% para 0,12%). As principais influências observadas partiram dos seguintes itens: cursos formais (2,05% para 0,00%), carnes bovinas (-1,24% para -2,26%), medicamentos em geral (0,24% para 0,00%), tarifa de telefone móvel (0,24% para -0,57%) e cartório (1,18% para 0,13%).
Por outro lado, tiveram aumento os grupos habitação (-0,21% para 0,19%) e vestuário (-0,56% para 0,53%). Os maiores aumentos ficaram por conta de tarifa de eletricidade residencial (-1,74% para 0,83%) e roupas (-0,46% para 0,79%).
Custo da Construção
O estudo da FGV apontou também que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,23% em março, contra 0,14% em fevereiro. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços ficou em 0,50%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%. O índice que representa o custo da mão de obra não registrou variação entre fevereiro e março

União, estados e municípios têm rombo de R$ 17,3 bilhões em fevereiro

O governo central (governo federal, Banco Central e Previdência) teve déficit de R$ 19 bilhões, o que foi compensado pelo resultado positivo dos governos regionais (estados e municípios), que tiveram superávit de R$ 2 bi.

As contas do setor público (União, Estados e municípios) ficaram no vermelho em R$ 17,4 bilhões em fevereiro, divulgou o Banco Central nesta quarta-feira (28).
Apesar de o resultado ser deficitário, o rombo foi menor do que o registrado no mesmo mês de 2017 e 2016.
"A recessão foi longa e prolongada, o que piorou os resultados fiscais. Agora, os resultados estão se recuperando", afirmou Fernando Rocha, chefe do departamento de estatísticas do BC.
O governo central (formado pelo governo federal, Banco Central e Previdência) teve déficit de R$ 19 bilhões, o que foi compensado pelo resultado positivo dos governos regionais (estados e municípios), que tiveram superávit de R$ 2 bilhões.
"Os melhores resultados se concentraram no governo federal, e são decorrentes de alta de arrecadação, receitas recorrentes e controle de despesas pelos governos regionais, que permanecem apresentando superavits."
As empresas estatais tiveram prejuízo de R$ 438 milhões.
No mesmo mês do ano passado, os governos central e regionais tiveram déficit e superávit de R$ 23,4 bilhões e R$ 5,2 bilhões, respectivamente. Já as estatais tiveram superávit de R$ 46 milhões.
Tradicionalmente, meses de fevereiro apresentam déficits, já que há transferências de impostos a Estados e municípios e pagamento de royalties, além de quitação de abono salarial.
O resultado não foi pior porque a arrecadação foi forte no mês passado, já que foi ajudada pela recuperação da economia, pelo Refis e pelo aumento da alíquota do PIS/ Cofins dos combustíveis.
No acumulado do ano, o superávit primário (receitas menos despesas antes do pagamento de juros da dívida) do setor público é de R$ 29,5 bilhões, resultado positivo possível graças a janeiro, mês em que tradicionalmente o resultado é positivo.
No acumulado de 12 meses encerrados em fevereiro, as contas do setor público mostraram déficit de R$ 94,3 bilhões -a meta para este ano é de um rombo de R$ 161,3 bilhões para União, estados e municípios.
Dívida
A dívida líquida do setor público alcançou R$ 3,4 trilhões no mês passado, ou 52% do PIB (Produto Interno Bruto).
Já a dívida bruta foi de R$ 4,9 trilhões, ou 75,1% do PIB.
"O aumento da dívida é esperado, em função dos resultados deficitários e das emissões de dívidas do Tesouro Nacional", lembrou Rocha.
Entenda
Superávit ou déficit primário é o quanto de despesa ou receita o governo gera, após a quitação de seus gastos, sem considerar os pagamentos com os juros da dívida.
O resultado é divulgado de duas maneiras. A primeira divulgação, pelo Tesouro Nacional, leva em conta a economia ou despesa apenas da União, enquanto a segunda leva em consideração o saldo de todo o setor público (União, Estados, municípios e estatais).
Fonte: Folhapress

Bolsonaro: Lula quis transformar o Brasil em galinheiro e agora colhe os ovos Bolsonaro fez menção aos ataques sofridos pela caravana do presidente Lula, atingida por ovos em discursos no Sul.

O deputado Jair Bolsonaro (PSL) atravessou sem por os pés no chão os 70 passos que separam a porta do saguão de desembarque do aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), até a rua onde estava estacionado o caminhão de som dos seus simpatizantes.




Os cerca de 200 apoiadores do presidenciável o carregaram nos ombros aos gritos de "mito" e "presidente". Bolsonaro não falou com a imprensa, fez apenas um breve discurso em cima do veículo, onde atacou o ex-presidente Lula, reivindicou o direito do cidadão de andar armado e pediu voto impresso na eleição de outubro. Vestiu uma faixa presidencial.
Bolsonaro fez menção aos ataques sofridos pela caravana do presidente Lula, atingida por ovos em discursos no Sul. "Lula quis transformar o Brasil num galinheiro. Agora está colhendo os ovos", disse. Ele não falou diretamente sobre os tiros disparados contra dois ônibus da caravana petista, nesta terça (27).
Mas o direito de atirar, porém, não ficou de fora do discurso. Ele defendeu que "a Polícia Militar, em defesa do povo, atire para matar". "Nós faremos voltar a valer a força."
Usou uma metáfora para dizer que derrotará os opositores de esquerda. "Agora vão ver a direita. Vão levar um cruzado de direita."
Ao pisar em solo paranaense, Bolsonaro foi recepcionado pelo deputado federal Fernando Francischini, que é do estado e tentará uma vaga no Senado pegando carona na popularidade de Bolsonaro e no prestígio da Operação Lava Jato. 
Francischini também discursou e chamou de bandidos os integrantes da caravana de Lula. Ele foi delegado da Polícia Federal e secretário de Segurança do estado do Paraná. 
O deputado, porém, também esteve na boca de condenados na operação. Em uma conversa entre o ex-deputado Luiz Argolo e o doleiro Alberto Yousseff, o parlamentar diz que está fechando um acordo "que acho que vai dar certo" e menciona o colega paranaense. "Francischini fica na liderança fazendo o papel combinado com a gente e eu farei como primeiro vice-líder o encaminhamento em prol do governo e do Palácio. Já falou comigo." 
O papel de Francischini, segundo Argolo, seria defender interesses da OAS. Argolo foi  preso e condenado por receber propina da empreiteira. Francischini não foi indiciado pelos colegas da Polícia Federal.
O senador Delcídio do Amaral também citou Francischini. Ele afirmou em delação premiada que teve a informação de que o deputado e ex-secretário de Segurança do Paraná fazia parte de um grupo de parlamentares que pedia dinheiro para barrar requerimentos de convocação de empresário na CPI da Petrobras. O deputado negou as acusações. 
Do lado de fora ambulantes vendiam camisetas com o rosto do pré-candidato estampado. A unidade custava R$ 39, mas uma promoção anunciava três por R$ 100.
Lula era o alvo principal dos militantes. Um homem de chapéu e botas brancas levava consigo uma caixa com uma dúzia de ovos onde estava impressa a imagem do ex-presidente. 
Em um ponto, pelo menos, os ativistas pró-Bolsonaro e os lulistas estão do mesmo lado. Assim como nos protestos do PT, a imprensa foi alvo. O canto preferido é "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo", usado por petistas em outras campanhas.
Bolsonaro seguirá ainda nesta quarta de carro até Ponta Grossa, no interior paranaense, onde é esperado em evento.
Fonte: Folhapress

Mulher sofre "colamento" da vulva após muito tempo sem relação sexual: é comum?

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Um caso peculiar chamou atenção de uma equipe médica no Japão. Uma idosa de 76 anos de idade foi a uma clínica realizar exames para tratar um câncer no esôfago quando os médicos notaram algo estranho: seus pequenos lábios vaginais haviam se fundido, deixando toda a vulva da mulher "tampada". Havia apenas um espaço bastante pequeno para a eliminação da urina.

Lábios vaginais de mulher ficam grudados

O caso foi reportado no periódico Journal of Medical Case Reports. A idosa, segundo explicaram os médicos, não suspeitava do fenômeno e foi encaminhada ao departamento de cirurgia ginecológica quando a equipe identificou, através de uma tomografia, um alto acúmulo na região da vagina.
Chegando ao local, após uma análise visual, os especialistas notaram que os lábios vaginas haviam se fundido, como se estivessem “colados”, e o acúmulo na região observado no exame se tratava de urina não eliminada, já que o pequeno orifício que havia ficado não estava dando conta de eliminar todo o volume.
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Conforme a equipe médica descreveu no artigo, a idosa não tinha nenhuma reclamação de dor ou dificuldade para urinar, exceto de que a micção era um pouco demorada. Ela estava na menopausa desde os 40 anos de idade e nunca havia feito um exame de Papanicolau para rastreamento do câncer do colo do útero.
Exames de urina descartaram possíveis infecções, e a paciente relatou ter tido dois partos vaginais e nenhum histórico de trauma importante na genitália ou doença infecciosa, fatores que poderiam levar à fusão dos lábios vaginais.
Eliminadas outras causas, os especialistas creditaram o quadro à "diminuição das atividades na região", principalmente a falta de relação sexual com penetração. Os lábios foram separados em um processo cirúrgico feito sob anestesia e a paciente passa bem.

Fusão labial: como acontece?

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De acordo com o ginecologista Élvio Floresti, a fusão labial está relacionada com a diminuição de estrogênio no corpo, hormônio presente apenas em mulheres que menstruam. Segundo o médico, a falta da substância deixa a paciente mais vulnerável à má-cicatrização da região
Conhecido como hormônio feminino, o estrogênio atua, entre outras funções, no amadurecimento dos órgãos sexuais, dando uma camada de proteção extra aos lábios, fazendo com que eles não se toquem e concedendo elasticidade para a vagina no ato sexual.
Por isso, a aderência dos pequenos lábios vaginais pode acontecer tanto em meninas de até 10 anos de idade, que ainda não estão produzindo o hormônio, quanto em mulheres após a menopausa, que já pararam de fabricá-lo.

É comum?

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"A vagina das idosas, em sua grande maioria, fecha, deixando apenas uma abertura para a passagem da urina", explica o ginecologista. Segundo ele, nas idosas a fusão é ainda mais comum porque as relações sexuais, que ajudam a manter os lábios vaginais separados, além de alargar o canal vaginal, se tornam muito dolorosas após a menopausa devido à falta de lubrificação e elasticidade.
"Se ela continua tendo relação sexual, o canal continua intacto, mas, se não há sexo, é possível que um lábio encoste no outro e crie essa aderência", afirma o especialista.
O caso apresentado pelo periódico científico foi bastante agravado por conta da quimioterapia à qual a senhora estava sendo submetida, que torna as mucosas muito mais sensíveis, favorecendo a fusão vaginal.

Tratamento

Segundo Floresti, são raros os tratamentos que exigem procedimento cirúrgico para a separação. Essa conduta é indicado somente quando os lábios estão em um estágio avançado de aderência. Na grande maioria dos casos, como nas crianças, o uso de cremes e géis à base de estrogênio já são suficientes para promover a separação das partes