terça-feira, 31 de maio de 2011

Atuação de Lula é legítima, defende Dirceu


Um dia depois de o ex-deputado Ciro Gomes criticar a intervenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na crise que envolve o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, José Dirceu saiu em defesa de Lula e afirmou que é “legítima” a atuação do ex-presidente.

Homem forte do primeiro governo Lula, Dirceu afirmou em seu blog que não tem “qualquer sentido as críticas contra a participação do ex-presidente Lula, seja em relação à luta pela reforma política, seja em função de sua atuação no PT, seja na política nacional, a exemplo de sua ida à Brasília, onde se reuniu com lideranças do PT e do PMDB”.

Para Dirceu, a atuação de Lula é legitimada por “dois dados irrefutáveis da realidade”: ele é líder de um partido, o PT, e ex-presidente da República. O ex-ministro cita a atuação política de outros ex-presidentes como argumento para defender Lula:

- Três ex-presidentes são senadores – Itamar Franco, José Sarney e Fernando Collor. Ou seja, atuam politicamente de forma ampla e institucional. Se Fernando Henrique Cardoso optou em não ser senador, problema dele. Mas é bom que se diga que ele atua como nunca no PSDB e na vida política do país.

Dirceu ainda fez questão de lembrar que, com o apoio do PT, Lula “não abdicará de participar na vida política do país nem deixará de apoiar o governo Dilma”.

- Luiz Inácio Lula da Silva, como cidadão e liderança política, será presença cada vez maior na vida política do país – afirmou.


A pedido de Romário, presidente da CBF é convocado para se explicar na Câmara



O deputado Romário (PSB-RJ) conseguiu aprovar na Comissão de Turismo e Desporto a convocação de Ricardo Teixeira à Câmara dos Deputados.

Romário quer que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) dê explicações a respeito da acusação de que teria recebido pagamentos irregulares – cerca de R$ 16,4 milhões de reais – da extinta empresa de marketing esportiva ISL. A denúncia foi publicada pelo jornal suíço Tages-Anzeiger em novembro.



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ministério Público Federal abre investigação cível sobre evolução patrimonial de Palocci

Do site do MPF


O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) instaurou procedimento investigatório cível para apurar eventual enriquecimento ilícito do ministro da Casa Civil, Antônio Palocci. Matérias jornalísticas divulgadas nas últimas semanas relatam que o ministro multiplicou seu patrimônio, em 20 vezes, de 2006 a 2010, quando era deputado federal e dono da empresa de consultoria Projeto ? Administração de Imóveis Ltda.

O objetivo da investigação é apurar a regularidade da evolução patrimonial da empresa do ministro. ?Embora a imprensa tenha notificado expressivo crescimento patrimonial do representado, não foram apresentadas publicamente justificativas que permitam aferir a compatibilidade dos serviços prestados (pela empresa Projeto) com os vultosos valores recebidos?, justifica o Ministério Público Federal na portaria de instauração da investigação.

Para iniciar a apuração, o MPF/DF solicitou à empresa Projeto dados como escrituração contábil, contratos de prestação de serviços e seus respectivos aditivos, e comprovantes de prestação dos serviços prestados, como cópia de pareceres, memórias de reunião, atestados de recebimento etc. Também foi solicitada à Receita Federal do Brasil cópia das declarações de imposto de renda da Projeto, desde sua criação. O prazo para prestação dessas informações é de 15 dias.

MINHA JUVENTUDE

ADEUS MINHA JUVENTUDE

O QUE PROCUREI ENCONTREI

ADEUS MEUS AMIGOS DE ESTRADA

NESTA PARADA EU FIQUEI.

SINTO MUITO MEUS AMIGOS,

MAIS MINHA HORA CHEGOU

ENCONTREI UM ALGÙEM

E LHE DEI O MEU AMOR,

AS FESTAS E AS BRINCANDEIRAS

QUE TIVE COM MEUS AMIGOS

HOJE NÃO POSSO MAIS

ESTOU PRESA HÁ UM COMPROMISSO,

MAIS UM DIA PROMETO VOLTAR

PARA FAZER UMA VISITA,

ADEUS MINHA JUVENTUDADE

UMA FASE DE MINHA VIDA,

COLOQUE ALGUÉM EM MEU LUGAR

NÃO DEIXE ESTA CADEIRA VAZIA

NÃO ESPERE EU VOLTAR

UM COMPROMISSO EU TOMEI

TAMBÉM QUERO VÊ VOCES ACHAR O QUE EU ACHEI!




AUTORA: Kelly Cristina

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Para promoções, Regulamento da PM não considera condenações judiciais


Quatro policiais condenados foram promovidos na PM do Rio, segundo levantamento feito pelo iG.

As promoções por tempo de serviço na PM são regidas pelo Regulamento de Promoções de Praças (soldados, cabos, sargentos e subtenentes).


Por esse regulamento, além do tempo de casa, o PM precisa apresentar comportamento bom, ótimo ou excepcional para obter a promoção. Curiosamente, segundo a própria corporação, uma condenação não interfere na avaliação.
Apesar de terem apresentado desvios de conduta graves, os quatro policiais condenados, mas que foram promovidos segundo um levantamento feito pelo iG, tiveram conceito “bom” em suas fichas disciplinares, de acordo com a corporação.
Entre os casos apurados pelo iG, está o do soldado Alex Fernandes da Silva que, em 2009, foi condenado a dois anos e seis meses de prisão pelo crime de corrupção passiva. De acordo com a Justiça Militar, ele recebeu R$ 2 de um motorista de Kombi para não reprimir o transporte alternativo irregular na zona norte da capital. Em outubro de 2010, foi promovido a cabo.
Outro caso foi o de um soldado que foi condenado em 2008 a oito anos de prisão pelo crime de concussão. De acordo com os autos do processo, ele e outros três PMs abordaram três jovens na Cidade de Deus, na zona oeste da capital, e tentaram forjar um flagrante de drogas no ano de 2005. Em 30 de maio do ano passado, ele foi promovido a cabo.
Um soldado condenado em 2009 a dois anos anos, quatro meses e 24 dias de prisão por ter, segundo a Justiça, exigido R$ 3 mil de uma dupla sob alegação de que a oficina que trabalhavam, no morro do Turano, no Rio Comprido, na zona norte, era usada para desmanche de carros. Em janeiro de 2010, o boletim da corporação publicou a sua promoção a cabo.
O cabo Ângelo Marcos Chapeta foi condenado em 15 de abril do ano passado a dois anos, quatro meses e 24 dias de prisão por ter, segundo um processo da Auditoria Militar, exigido dinheiro para não levar um motorista com documentação irregular do carro para a delegacia. Em maio do mesmo ano, mesmo condenado, foi alçado a terceiro-sargento.

Trânsito em julgado

A PM informou ainda que, de acordo com seu estatuto, o policial só não é promovido por antiguidade se tiver condenado em trânsito em julgado (após o processo passar por todas as instâncias e não houver mais possibilidade de recurso), se tiverem presos na época ou respondendo internamente Conselho de Disciplina (que decide pela expulsão).
Segundo a corporação, os quatro PMs citados pelo iG não se enquadram nestes casos. Nem mesmo Conselho Disciplinar respondiam.

Hierarquia e salários

De acordo com o Regulamento de Promoções de Praças, o policial entra na corporação como soldado. Dez anos depois, passa a cabo. Após cinco anos, vira terceiro-sargento. Mais cinco anos, passa a segundo-sargento. Outros cinco, sai a sargento. Depois de mais cinco anos, atinge a posição de subtenente.
Para passar a cabo, o PM precisa estar classificado, no mínimo, com comportamento bom. De a cabo a 3º sargento, tem que ser avaliado como ótimo. De 3º a 2º e a 1º sargento e, posteriormente, a subtenente, o PM tem que apresentado conduta excepcional, segundo as normas.
Durante as promoções, os salários também sofrem um pequeno aumento. Segundo o que o iG consultou com PMs, a remuneração do soldado é de aproximadamente R$ 1.047,10. Já o cabo, recebe R$ 1.180, 35. O terceiro-sargento tem salário de cerca de R$ 1.497,26. O segundo-sargento ganha 1.612,19. O primeiro fatura R$ 1,762,95 e o subtenente, R$ 1.904,12.








terça-feira, 24 de maio de 2011

Prefeita Rosinha Garotinho não pára de inaugurar obras









Na noite desta segunda-feira, Rosinha inaugurou a nova Praça de Tócos, totalmente reurbanizada, com equipamentos esportivos e de lazer; com quiosques administrados por moradores que se qualificaram como empreendedores. Foi uma grande festa com muitas homenagens a Rosinha, mas infelizmente não pude estar presente. Mas na próxima quinta-feira a prefeita Rosinha vai inaugurar mais duas obras importantes: as estradas completamente recuperadas com asfalto novo, do Bugalho e do Carmo, importantes na ligação da RJ-216 (Campos-Farol), com vários distritos da região, que vão beneficiar produtores, ceramistas e os moradores da Baixada Campista.



Abaixo reproduzo a matéria sobre a inauguração da Praça de Tocos.



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Governos do Brasil e Argentina tentam pôr fim à crise comercial



Buenos Aires - Brasil e Argentina discutiam nesta segunda-feira (23/5) em Buenos Aires meios de superar a crise comercial que eclodiu devido a medidas protecionistas aplicadas mutuamente, embora a tensão tenha diminuído após a autorização concedida para a passagem de mercadorias de ambos os lados da fronteira.
As negociações serão realizadas até terça-feira, lideradas pelos secretários de Indústria da Argentina, Eduardo Bianchi, e do Brasil, Alessandro Teixeira, enviados pelos governos para buscar soluções técnicas para o conflito.
A crise foi desencadeada há 10 dias quando a presidente brasileira, Dilma Rousseff, endureceu as normas para a entrada de cerca de 3.000 veículos argentinos ao aplicar a estes o sistema de licenças não-automáticas, depois de ter pedido em vão que os argentinos retirassem as barreiras às vendas de autopeças, calçados e eletrodomésticos, entre outros.
A medida atingiu a Argentina em seu ponto fraco, devido ao fato de sua indústria automotora ser uma das locomotivas do crescimento de sua economia e de 80% das exportações de veículos serem destinadas ao Brasil, registrando uma receita em 2010 de 7 bilhões de dólares, incluindo as autopeças.
A presidente argentina Cristina Kirchner reiterou que a prioridade de seu governo é a proteção dos postos de trabalho e a reindustrialização do país.
A ministra argentina da Indústria, Débora Giorgi, ressaltou na semana passada que as licenças não-automáticas impostas pela Argentina "respeitam as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC)" e disse também que o comércio bilateral é superavitário em favor do Brasil.
O saldo negativo para a Argentina superou 1 bilhão de dólares no primeiro trimestre do ano, segundo a consultoria Abeceb.com.
"Houve uma mini-retaliação, mas não tem nenhum alcance estratégico. Evidentemente, não estávamos gostando que esse mecanismo de licenças não-automáticas estivesse incidindo sobre produtos brasileiros", disse à imprensa paulista Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Rousseff.
A Argentina é o terceiro sócio comercial do Brasil, atrás de China e Estados Unidos, e o volume bilateral de transações atingiu os 33 bilhões de dólares em 2010, com um superávit para o Brasil de pouco mais de 4 bilhões.
"Nunca antes a represália comercial do Brasil foi tão severa. Embora a medida afete a todos os países fornecedores, a Argentina é a mais atingida", indicou em um relatório a consultoria privada Ecolatina.
O ministro brasileiro da Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, havia assegurado que a decisão de aumentar as restrições aos produtos argentinos vinha sendo estudada "há algum tempo", mas negou que tenha se originado em uma irritação de Rousseff.
Fontes da indústria argentina ressaltaram, no entanto, que nas últimas horas seus veículos começaram a entrar no Brasil, da mesma forma que pneus e baterias brasileiras começavam a atravessar a fronteira em um gesto mútuo de distensão.
"A Argentina já não pode competir com o Brasil. Não aguenta uma taxa de câmbio do real alta. A grande maioria das grandes empresas estabeleceram suas maiores fábricas no Brasil", considerou o economista e consultor de empresas Orlando Ferreres.

Mantega descarta apoio a nome brasileiro para direção do FMI



Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou hoje (23) apoiar o nome de um brasileiro para substituir o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, que renunciou na semana passada, após ser acusado de ter agressão sexual a uma camareira de um hotel nos Estados Unidos.
Para Mantega, o sucessor de de Strauss-Kahn deve ser um membro do G-20, grupo das 20 maiores economias do mundo – um ministro da Economia ou presidente de Banco Central que mantivesse as reformas que vinham sendo implementadas no fundo.
“O ideal é [provisoriamente] alguma pessoa experiente, que já participa desse processo [de mudança no FMI]. Algum membro do G-20, que tem acompanhado pari passu todos os problemas da economia mundial e tenha ajudado a encontrar soluções.”
Para Mantega, o novo diretor-gerente deve ser alguém que dê continuidade às experiências de mudança, alguém também em condições de conduzir “um processo mais amadurecido”, de modo a escolher a pessoa que ficaria à frente da instituição nos próximos anos. “Por enquanto, não há nenhum brasileiro com essas características”, disse o ministro.
O Brasil quer um tempo maior no processo de escolha do novo dirigente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e, por enquanto, não defende as candidaturas até agora apresentadas. No fim de semana, o México apresentou a candidatura de Agustín Carstens, presidente do Banco Central mexicano, à direção do fundo. Mantega não quis comentar a candidatura do Carstens.
“Queremos saber quais as propostas. Porque, até prova em contrário, todos são bons candidatos. O que diferencia um do outro são as propostas e se vão continuar as reformas, se vão levar em consideração o peso dos países emergentes”, disse.
De acordo com Mantega, o governo brasileiro vai defender candidatos que mantenham o apoio à maior participação acionária dos emergentes e à forma como esses países participam das decisões do Fundo. “[Precisamos saber] se nós vamos ter a segurança de que o FMI não vai retroceder ao passado, quando ele não era eficiente e representativo!”, ressaltou o ministro.
Mantega não considera problema o processo para escolha do novo dirigente do FMI ser mais demorado, mesmo em um momento crítico da economia mundial, com os países da Europa enfrentando turbulências devido ao risco de não ter condições de pagar suas dívidas. Para ele, além de ser a melhor saída, a demora no processo de escolha não enfraqueceria o dirigente que ficasse temporariamente no cargo.
Mantega disse que a presidenta Dilma Rousseff tem acompanhado com atenção o processo de escolha do sucessor de Strauss-Kahn. “Conversei com a presidente. Ela tem acompanhado as indicações e a posição do governo brasileiro é esta que estou apresentando. Nós não temos um candidato brasileiro em vista. Nós poderíamos ter um bom candidato brasileiro e [ser] um mau candidato brasileiro”, afirmou.
Para Mantega, o mais importante é ser um bom candidato, independentemente de nacionalidade. “Para nós, o mais importante que preencha as condições”.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Lula: esquerda governa com "mais competência" na América Latina

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, durante o XVII Fórum de São Paulo, que a esquerda provou que é capaz de governar com "mais competência" do que a direita na América Latina.
"Provamos que a esquerda governa com mais competência do que a direita, que governou durante" muitos anos, disse Lula para mais de 150 líderes da esquerda latino-americana que participam do evento, em Manágua, capital da Nicarágua.
Lula citou como exemplo as políticas econômicas que promoveu durante seu mandato para erradicar a pobreza e melhorar o nível de vida da classe média. O ex-presidente destacou que é necessário promover "uma discussão mais profunda" sobre o desenvolvimento das forças de esquerda para "fortalecer os partidos políticos, construir alianças e vencer eleições".
Lula assinalou que a esquerda deu grandes passos desde a constituição do Fórum de São Paulo, em 1990, o que lhe permitiu chegar, pela via democrática, ao governo de muitos países do continente.
Há 20 anos era difícil imaginar que algum dia "um índio" como Evo Morales conquistaria o poder na Bolívia, ou que a esquerda governaria potências econômicas como Argentina e Brasil.
Segundo Lula, o Partido Comunista de Cuba foi crucial para forjar esta unidade e a Frente Sandinista da Nicarágua, do presidente Daniel Ortega, "é a força democrática mais viva, que mais evoluiu" no hemisfério.
Lula presidiu o primeiro dia de debates do Fórum de São Paulo, junto ao presidente Ortega, ao ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya e a outros dirigentes da esquerda.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Base rebelde expõe fragilidade de ministro Luiz Sérgio

Reclamação é de falta de articulação política em temas como Código Florestal. Paulinho da Força diz que "esse ministro não existe"
A dificuldade que o governo vem tendo em votar projetos no Congresso, nas últimas semanas, expôs pontos frágeis na articulação política do ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, junto a deputados e senadores da base.
Na avaliação de governistas ouvidos pelo iG, Luiz Sérgio ainda tropeça em temas considerados prioritários, pelo Planalto ou pelos congressistas, como a votação do Código Florestal e a liberação de restos a pagar.
O principal sinal de fragilidade, segundo os parlamentares, é sentido na dificuldade de se votar o Código Florestal. Inicialmente destacado pelo Planalto para conduzir as discussões, Luiz Sérgio assumiu papel de coadjuvante.
Resultado disso é que, na falta de acordo, o desgaste com a não votação da matéria recai sobre figuras estratégicas do governo que estão à frente das discussões - como o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) e o relator do proejto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
“O governo faltou com a palavra”, cobrou o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA). O deputado Paulinho da Força (PDT-SP), que participou das negociações com Luiz Sérgio sobre o valor do salário mínimo, no início do ano, afirma que não há intermediação do Congresso com o governo.

Demandas

“O Luiz Sérgio não existe”, criticou o pedetista. "Quando precisamos falar com o governo vamos no Gilberto Carvalho (ministro da Secretaria-Geral da Presidência) ou no Giles (Azevedo, chefe de gabinete da presidenta Dilma Rousseff)”.
Responsável por levar as demandas dos parlamentares à presidenta Dilma, Luiz Sérgio também é pressionado por deputados para que o governo estenda até o fim do ano o prazo para liberação de restos a pagar de 2007 a 2009. Um decreto do governo estabeleceu 30 de junho como a data-limite para o pagamento desses recursos.
“Esse prazo é muito curto”, diz o deputado Luiz Gonzaga Patriota (PSB-PE), representante da bancada do nordeste, que, junto da bancada do norte, somam mais de 200 parlamentares no pleito. “Falei essa semana com o ministro Luiz Sérgio por telefone, mas a ideia é encontrá-lo semana que vem. Queremos mais atenção”.

Cobrança

Nos bastidores, governistas avaliam que a tendência é que Dilma aumente a cobrança sobre Luiz Sérgio, caso o Executivo continue com dificuldades de passar projetos no Congresso. “As pessoas vão onde está o poder e, no momento, a articulação política é fraca. A corda pode arrebentar para o lado do Luiz Sérgio”, disse um senador petista.

Alckmin diz que conversou com Serra sobre instituto tucano

Governador de SP articula para que correligionário assuma o comando do Instituto Teotônio Vilela

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, (PSDB), disse hoje que conversou ontem com o ex-governador José Serra e que, no encontro, um dos temas tratados foi a indicação do tucano para a presidência do Instituto Teotônio Vilela (ITV). "Nós não fizemos uma reunião específica sobre isso", disse, em referência à indicação ao órgão do PSDB.


"Mas conversamos sobre isso", reconheceu, após participar, no Palácio dos Bandeirantes, de evento de entrega de prêmios do Programa Nota Fiscal Paulista. O governador, que tem encampado nos bastidores o nome do seu antecessor para o posto, saiu em defesa do correligionário. "Eu acho o Serra um ótimo nome, preparadíssimo. Ele pode dar uma boa contribuição ao partido no Instituto Teotônio Vilela", elogiou.

A disputa pelo comando da entidade tucana criou nos últimos dias um novo impasse no PSDB, que já enfrenta uma rixa em torno da composição da executiva nacional. A bancada do PSDB no Senado Federal convidou formalmente o ex-senador Tasso Jereissati para dirigir o ITV, o que não agradou a aliados do ex-governador José Serra, que, desde a derrota do tucano nas eleições presidenciais de 2010, têm defendido a sua indicação.
No encontro que tiveram ontem, o governador de São Paulo teria sondado o correligionário sobre a indicação ao posto. Às vésperas da Convenção Nacional do PSDB, marcada para o dia 28 de maio, Alckmin tem agido pessoalmente para que a legenda chegue a um consenso sobre a formação do novo comando da sigla. "O que nós vamos fazer é ajudar, ajudar para unir o partido, para todos estarem representados", disse.
Além do nome de Serra, Alckmin tem apoiado nas últimas semanas a indicação do ex-governador Alberto Goldman para a secretaria-geral do PSDB. O cargo também tem sido alvo de disputa dentro da legenda. Os aliados do ex-governador José Serra têm defendido o nome de Goldman, como forma de equilibrar as forças na instância partidária.
A avaliação deles é de que o atual presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, que deverá ser reconduzido ao cargo, seria mais próximo de tucanos ligados ao senador Aécio Neves (MG). Outro nome cotado para o posto é o do atual secretário-geral, deputado federal Rodrigo de Castro (MG), que teria o aval de Aécio Neves.



terça-feira, 17 de maio de 2011

Armínio Fraga nega candidatura a diretor-gerente do FMI

Ex-presidente do Banco Central acredita que liderança do fundo ficará a cargo de um europeu.
O presidente do Conselho de Administração da BM&FBovespa e ex-presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, negou ser candidato a substituir o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, preso em Nova York por acusação de abuso sexual.

Armínio disse achar simpático que lembrem do nome dele e de outros economistas gestores em países emergentes, mas disse acreditar que o cargo ficará com um europeu. "Não tem nada disso, deve ficar para algum europeu. Seria até prepotente responder a esta pergunta (sobre se seria candidato)", afirmou no 23.º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro.

No futuro, ele não descarta a chance de o fundo abrir mais espaço para países emergentes, mas não acha que este seja o momento. "Não estou envolvido nesta discussão, mas minha leitura é que os europeus, dado o momento que eles vivem, vão preferir manter a tradição e nomear um europeu."

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Feirão começa na sexta-feira

Caixa financiará a compra de lotes urbanizados e imóveis usados, novos e na planta
Rio - Quem quiser comprar um terreno para construir a casa dos sonhos pode conseguir o financiamento na sétima Edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal, que acontece de sexta-feira a domingo, no Pavilhão 4, do Riocentro. Os interessados nos lotes devem ir ao evento e retirar a carta de crédito com validade de 180 dias. No feirão, serão ofertadas 48.580 unidades, sendo que 36.613 estão na planta.
As taxas de juros oferecidas variam de 4,5% a 13,5% ao ano mais TR (Taxa Referencial). O prazo de pagamento chega a 30 anos. Para compra de lotes urbanizados, o financiamento mínimo é de R$ 15 mil e o máximo depende da capacidade de pagamento, que será avaliada pela Caixa. Nesse caso, as taxas variam de 10,5% a 11,5% ao ano mais TR. O prazo mínimo do contrato é de 36 meses e o máximo de 30 anos.
Segundo o banco, o lote urbanizado tem que ter infraestrutura, como vias de acesso, soluções para abastecimento de água, energia elétrica e esgotos pluvial e sanitário. Para compra de terreno não é permitida a utilização do FGTS.

OFERTAS NO MESMO LUGAR

No feirão é possível encontrar várias ofertas num mesmo lugar, mas é preciso ter cuidado para não comprar a casa própria no impulso. O presidente do Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo), José Geraldo Tardin, elaborou Guia Rápido de Consulta para candidatos à compra de imóveis nos feirões. Entre as dicas estão pesquisar preço do imóvel e guardar panfletos, anúncios e escritos feitos pelos vendedores — o material serve de prova na Justiça.

Tome nota

DOCUMENTOS

O candidato terá que apresentar identidade, CPF, comprovante de residência e os três últimos contracheques. Para renda informal, os seis últimos extratos bancários devem ser levados.

SUBSÍDIOS

O programa habitacional do governo federal ‘Minha Casa, Minha Vida’ oferece subsídios de até R$ 23 mil para quem vai comprar o primeiro imóvel. Quanto menor a renda, maior será o abatimento. Mas a redução mínima é de R$ 2 mil e beneficia quem recebe R$ 2.790.

FINANCIAMENTO

A Caixa Econômica Federal financia até 100% do imóvel. Nesse caso, o prazo será de 240 meses. Para financiar até 90% do bem, o prazo de pagamento chega a 300 meses. Já quem planeja pagar em 30 anos contará com financiamento de 80% do valor do imóvel.



VALOR DA MORADIA

Os imóveis custam entre R$ 30 mil e R$ 600 mil. O preço médio dos imóveis é de R$ 150 mil.



PRÊMIOS E DESCONTOS

Algumas construtoras vão oferecer prêmios como viagens para Salvador, TVs de LCD e armários de cozinha, além de descontos.

Proposta quer limitar a dois mandatos tempo de parlamentares no Congresso

Cansados de esperar por uma reforma política que nunca chega, representantes dos movimentos sociais elaboram projeto de iniciativa popular propondo alterações nas regras eleitorais. A ideia é encaminhar o texto da reforma política nascido no berço da sociedade civil ao Congresso, a exemplo da Lei da Ficha Limpa. Uma das principais alterações pleiteada pelos movimentos sociais é o fim da política como profissão, limitando a dois mandatos o tempo máximo de permanência de um político no Congresso. A proposta é capitaneada pelo ativista social Chico Whitaker, organizador do Fórum Social Mundial e do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), e tem o apoio da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, que faz parte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O “movimento por no máximo dois mandatos” é uma tentativa de mobilizar a sociedade a pressionar os políticos a aceitarem a regra “voluntariamente”, como forma de assumir compromisso de seriedade perante os eleitores. E os parlamentares que aceitassem o compromisso do “no máximo duas” estariam mostrando que não “veem a função política como meio de enriquecimento pessoal e poder, além de um emprego garantido”, resume o manifesto do ativista.

Os movimentos sociais argumentam que a perpetuação do poder representativo é uma das distorções no sistema representativo do país. Na pauta da reforma política proposta pela sociedade, as discussões sobre financiamento público de campanha, coligações partidárias e lista fechada estão diretamente ligadas à criação de regra que vetasse o tempo infinito de permanência no Poder Legislativo. “A desqualificação do Legislativo assim eleito abre então espaço para o mecanismo da ‘compra’ de parlamentares para constituir as ditas maiorias, o que torna os parlamentos um lugar extremamente atrativo para pessoas com nenhuma outra intenção senão a de ‘vender’, o mais caro que puderem, seu poder de votar leis e fiscalizar o Executivo”, pondera Whitaker.

Encastelados

Se a regra do “no máximo duas” estivesse valendo, 181 deputados, 35% do total, estariam fora da legislatura. Levantamento do número de mandatos dos parlamentares em exercício realizado pelo Correio mostra que a repetição infinita do poder é regra na Câmara. O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) está na mesma cadeira há mais de 40 anos e renovou o mandato de quatro anos 11 vezes. Doze colegas do peemedebista estão na Casa desde o período de redemocratização e 54 superaram os 20 anos de mandato. No Senado, Casa em que mandatos duram oito anos, existe maior rotatividade. Da atual legislatura, seis parlamentares — ou 7,4% dos 81 senadores — têm mais de dois mandatos. Os mais “antigos” do Senado são Eduardo Suplicy (PT-SP), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Garibaldi Alves (PMDB-RN), com três mandatos, José Agripino (DEM-RN) e Pedro Simon (PMDB-RS), com quatro, e o recordista, José Sarney (PMDB-AP), que registra cinco mandatos.

O secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz, Pedro Gontijo, explica que além da proposta de colocar fim na prática da política como profissão, os movimentos sociais também pretendem formar uma “assembléia constituinte” permanente, que funcionaria como órgão de representação popular para atuar paralelamente ao Congresso, recolhendo pleitos e manifestações da sociedade quando o povo não se sentisse representado pelo parlamento. “A ideia é criar uma assembleia constituinte popular, pois o Congresso não tem se mostrado representativo. A assembleia teria mais facilidade de articulação para organizar os projetos de iniciativa popular, como a proposta de limitação de mandato que tem como perspectiva garantir maior rotatividade. A função de representação se transformou em profissão de algumas figuras, pessoas encasteladas ali, como se fosse uma representação para a vida toda”, critica Gontijo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

RJ: Beltrame anuncia plano para reforçar segurança no Metrô


O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse nesta sexta-feira que vai propor à direção do Metrô Rio a elaboração conjunta de um plano de contingência para reforçar a segurança dos passageiros. Na noite de ontem, quatro homens armados cometeram um assalto dentro de um trem da linha 1, entre as estações Praça Onze e Estácio, levando mochilas, dinheiro e telefones dos usuários.

"A segurança institucional é do Metrô, mas não podemos nos furtar de também ajudar. Estamos propondo a adesão da empresa ao Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), mas isso não impede a polícia de fazer o trabalho de procurar e prender essas pessoas", afirmou Beltrame. Segundo o governo do Estado, a Polícia Civil do Rio já instaurou um inquérito para investigar o roubo.

O delegado Luiz Alberto de Andrade, titular da 6ª DP (Cidade Nova), ouviu as vítimas e disponibilizou as imagens do álbum do arquivo da polícia para que sejam feitos o reconhecimento e o retrato-falado dos envolvidos no roubo. Devido ao crime, a circulação do Metrô da Central até a Saens Peña foi interrompida por cerca de 30 minutos. Segundo relato de passageiros, um dos criminosos atirou ao desembarcar na estação Estácio, dando início a um correria na plataforma.

A ação criminosa de quinta-feira causou pânico e uma passageira chegou a se esconder entre a plataforma e os trilhos. O trem seguia em direção à Tijuca e ficou parado por cerca de 40 minutos. Os assaltantes chegaram a percorrer os vagões pelas portas internas da composição e houve tumulto e correria.

Sarney: Senado apurará supostos excessos no plano de carreira

Sarney disse que tomará providências após denúncias de jornal



ReduzirNormalAumentarImprimirO presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou nesta sexta-feira que irá verificar a existência de supostos excessos na lei que criou o atual plano de cargos e salários da Casa. Segundo reportagem publicada na edição de hoje do jornal Correio Braziliense, o plano de carreira garantiria a servidores aposentados benefícios dados a funcionários que continuam trabalhando. As informações são da Agência Senado.
"Vou procurar o primeiro secretário do Senado - senador Cícero Lucena (PSDB-PB) -, que é responsável pela parte administrativa, e a diretora (Doris Marize Romariz Peixoto) para examinar esse assunto e verificar se realmente há excessos e se ofende a lei de qualquer maneira, para que a gente possa tomar providências", disse Sarney. De acordo com o presidente do Senado, a lei que criou o plano de carreira foi aprovada pelo Congresso Nacional antes der ser sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em julho de 2010.
De acordo com a reportagem, desde a criação do novo plano de carreira, 319 funcionários do Senado se aposentaram, contra apenas 44 no primeiro semestre de 2010 e 99 em todo o ano de 2009. Após a aprovação da lei, os servidores inativos passaram a embolsar a gratificação por desempenho (GD), adicional salarial cuja natureza é retribuir não apenas quem trabalha, mas quem cumpre metas no exercício da função.
Ainda segundo o jornal, a lei prevê que a GD seria de 40% a 100% do salário, mas, enquanto não fosse regulamentada, o Senado pagaria 40% a partir de julho de 2010 e 60% de 2011 em diante, a qualquer servidor público - ativo ou inativo -, mesmo que não cumprisse as metas.


Câmara do Rio suspende compra de carros de R$ 70 mil

O presidente da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, Jorge Felippe (PMDB), suspendeu, na tarde desta sexta-feira, a compra de novos carros de R$ 70 mil cada aos parlamentares. Em seu discurso, o presidente criticou duramente os colegas que apoiaram a aquisição dos veículos para logo em seguida voltarem atrás em sua decisão. Na próxima terça-feira, o presidente se reunirá com todos para decidir o que será feito com relação à compra.
Na última semana, a Mesa Diretora da Câmara acolheu um pedido dos vereadores para adquirir novos carros, benefício que já estava extinto há 20 anos. O novo benefício se juntaria ao direito a um auxílio-gasolina mensal. Alguns vereadores, após a exposição do caso, se posicionaram contra à aquisição desses automóveis. Outros confirmaram a necessidade da compra.
Na última quinta-feira, o peemedebista já tinha se colocado contrariamente à aquisição dos veículos. Na ocasião, ele cobrou de seus pares um posicionamento mais firme com relação à nova frota.

Após o anúncio da Mesa Diretora, vários parlamentares abriram mão do direito aos automóveis. A lista é formada por Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), Teresa Bergher (PSDB), Paulo Pinheiro (PPS), Tio Carlos (DEM), Carlos Bolsonaro (PP), Leonel Brizola Neto (PDT), Eliomar Coelho (Psol), Edison da Creatinina (PV), Roberto Monteiro (PCdoB), Reimont (PT), Ivanir de Mello (PP), Marcelo Arar (PSDB), Rosa Fernandes (DEM), Paulo Messina (PV), Patrícia Amorim (PSDB), Fernando Moraes (PR), Carlo Caiado (DEM), Sonia Rabello (PV), Carlos Eduardo (PSB), Vera Lins (PP) e João Cabral (DEM).

Em contrapartida, os vereadores Renato Moura (PTC), Carlinhos Mecânico (PPS), Jorge Felippe (PMDB), Chiquinho Brazão (PMDB), Prof. Uóston (PMDB), Jorge Braz (PT do B), Dr. Gilberto (PT do B), Jorge Manaia (PDT) e José Everaldo (PMN), aceitaram os automóveis.

Adilson Pires (PT), Alexandre Cerruti (DEM), Aloisio Freitas (DEM), Argemiro Pimentel (PMDB), Bencardino (PRTB), Dr. Eduardo Moura (PSC), Dr. Jairinho (PSC), Dr. João Ricardo (PSDC), Eider Dantas (DEM), Elton Babú (PT), João Mendes de Jesus (PRB), Jorge Pereira (PTdoB), Jorginho da SOS (DEM), Luiz Carlos Ramos (PSDC), Marcelo Piuí (PHS), Nereide Pedregal (PDT), Rubens Andrade (PSB), S. Ferraz (PMDB) e Tania Bastos (PRB) preferiram não se pronunciar.

Homem usa correntes para fazer protesto

Na manhã desta sexta-feira, dois homens se acorrentaram à escadaria em frente à Câmara para protestar contra a compra de carros de R$ 70 mil com dinheiro público. Carlos Marins, 61 anos, e José Joel de Lima, 52 anos, resolveram demonstrar sua indignação através do ato simbólico.


Presos 12 por fraude de R$ 200 mi no IR; PF busca prefeito

A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira 12 pessoas suspeitas de fraudes que podem ter causado um prejuízo de R$ 200 milhões à Receita Federal em 18 meses. Oito prisões foram feitas em Goiânia e duas em Minaçu. Dez suspeitos foram presos em Goiás e dois mandados foram cumpridos em Juiz de Fora e Viçosa, em Minas Gerais. Em Goiás, a polícia ainda procura o ex-presidente da Associação dos Municípios do Norte de Goiás e prefeito de Campinaçu, Welinton Fernandes Rodrigues (PR), conhecido como Nenzão.

Segundo o delegado Rodrigo de Lucca, da Delegacia Fazendária da PF, Nenzão aliciava outros prefeitos para o esquema. "Os outros prefeitos só cediam as suas prefeituras para participar do esquema e ganhar sua parte. Ele passou da condição de aliciado a aliciador", disse. O nome dos outros prefeitos suspeitos de envolvimento no esquema não foram divulgados. No total, são 62 investigados. Foram cumpridos 82 mandados de busca e apreensão em cidades de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Pará. Um efetivo de 400 agentes de vários Estados e 40 servidores da Receita participaram das ações.

A fraude consistia na retificação das Declarações do Imposto Retido na Fonte (DIRFs) dos últimos cinco anos de órgãos municipais. Com a inclusão de diversos falsos prestadores de serviços com rendimentos fictícios, eram geradas retenções enganosas de Imposto de Renda (IR) na fonte. Na sequência, as DIRFs eram apresentadas em nome desses prestadores de serviços, com saldo de IR a restituir. As multas pela entrega tardia das DIRFs eram pagas, e os valores da restituição de IR eram liberados e creditados em conta bancária do titular.

Conforme o delegado, o esquema surgiu em Goiás, mas duas pessoas acusadas moram em Minas. Segundo ele, a quadrilha não tinha um líder, mas várias lideranças, principalmente atuando junto aos prefeitos. "Teriam sido encaminhadas centenas de declarações de um mesmo município, com os mesmos valores de retenção na fonte, o que chamou a atenção. Normalmente eles procuravam pessoas que se declaravam como isentas, com nenhuma fonte de renda para informar e, com isso, podiam colocar um valor ideal para a quadrilha e obter a restituição que eles calculavam", explicou de Lucca.

Diversos "beneficiários" do esquema desconheciam a fraude e tinham seus nomes utilizados ou sem permissão ou após serem enganados. Os investigados adotaram como padrão de rendimentos informados valores que variam de R$ 14 mil a R$ 21 mil, que, após o desconto padrão, geram valores na faixa de R$ 3,5 mil de restituição, o que vai a R$ 5 mil na liberação, com a incidência da taxa Selic.

Dos mandados de prisão da operação Apate, oito são cumpridos em Goiânia, dois em Minaçu, um em Campinaçu, um em Juiz de Fora (MG) e um em Viçosa (MG). Dos 82 mandados de busca e apreensão, 11 são distribuídos em casas de prefeitos municipais.

No Estado de Goiás, o esquema de fraude ocorreu nas Câmaras Municipais de Águas Lindas de Goiás, Minaçu e Rio Verde; nos Fundos Municipais de Saúde de Campinaçu, Itaberaí, Itaguari, Itapaci, Minaçu, Montividiu do Norte, Nazário e São Miguel do Araguaia. Em Mato Grosso, a fraude foi praticada contra as prefeituras de Cana Brava do Norte e Confresa. No Pará, a fraude ocorreu na prefeitura de Redenção.

Além dos órgãos municipais cujas fraudes já foram comprovadas, a PF informou que existem "fortes indícios" de que os esquema tenha sido praticado em mais 35 prefeituras goianas, oito paraenses, seis do Tocantins e quatro de Mato Grosso. As investigações se estendem desde junho de 2010.

Os detidos responderão pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha, corrupção passiva, corrupção ativa, inserção de dados falsos em sistemas de informações, falsificação de documento público, falsa identidade e lavagem de Dinheiro, cujas penas, isoladamente, podem chegar até 12 anos de prisão.

Ministério diz que País precisa investir R$ 420 bi em saneamento

O País terá que investir R$ 420 bilhões para oferecer água tratada, recolhimento de lixo e sistema de drenagem urbana a todas as residências e levar redes de esgoto para 90% da população nos próximos 20 anos.

A estimativa foi divulgada nesta quinta pelo secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, durante seminário sobre o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), dirigido a especialistas no setor e integrantes de prefeituras.

"É um plano de metas para o Brasil. Prevê, num horizonte de 20 anos, a universalização do serviço de saneamento. A meta é que cada cidadão tenha água tratada, coleta de esgoto, recolhimento de lixo - corretamente destinado em aterros sanitários - e drenagem urbana em torno de sua residência", explicou Leodegar. "Com exceção do esgoto, que deve chegar a 90% de cobertura, as demais modalidades deverão estar totalmente resolvidas".

O secretário nacional reconheceu que as obras de saneamento da primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento atrasaram. Segundo ele, devido à falta ou a má qualidade dos projetos apresentados. A principal dificuldade foi a estrutura frágil do setor de saneamento, que durante anos teve pouca expressão, fazendo com que empresas deixassem de investir em equipamentos e prefeituras em projetos.

"Quando lançamos o PAC, em 2007, não havia projetos, licença ambiental ou regularização fundiária. O recurso foi disponibilizado, mas muitas obras não saíram ou demoraram. Hoje estamos com 83% das obras em andamento, mas ainda há um percentual não iniciado. Até 2012, teremos 80% das obras concluídas".

Quanto à segunda fase do programa, ele demonstrou confiança de que haverá outra dinâmica no processo. "O PAC 2 vai ter mais velocidade. São R$ 45 bilhões para saneamento. Até julho deste ano, já teremos R$ 12 bilhões em projetos selecionados, prontos para começar."

Uma das prioridades será acabar com os lixões, que devem ser transformados em aterros sanitários regulares, por meio da formação de consórcios regionais entre municípios. Atualmente, segundo Leodegar, ainda existem 3 mil lixões no país. O Ministério das Cidades dispõe de R$ 1,5 bilhão para investir no setor neste ano.



Rio terá novos terminais rodoviários; investimento será de R$ 82 mi


                             Projeto do novo Terminal Rodoviário Américo Fontenele





ReduzirNormalAumentarImprimirO Rio de Janeiro finalmente vai ganhar terminais rodoviários novos, equipados com minishoppings climatizados e tudo. O governador Sérgio Cabral assinou ontem decreto autorizando a elaboração do edital de concorrência pública para concessão à iniciativa privada dos terminais Américo Fontenelle e Menezes Cortes, no Centro, e as unidades de Nilópolis e Nova Iguaçu, na Baixada.

A revitalização foi incluída no programa do governo do estado de obras a serem concluídas para a Copa do Mundo e a Olimpíada de 2016. O edital deve estar nas ruas daqui a 3 ou 4 meses. A assinatura do contrato acontece nos próximos 180 dias, as obras começarão logo depois e a previsão é de conclusão no final de 2013. O custo total estimado é de R$ 82 milhões.

A prioridade é a reconstrução do Américo Fontenelle, por onde circulam 300 mil pessoas por dia. Isso por sua localização e o papel que vai desempenhar na integração dos meios de transportes - trem, metrô e ônibus - com linhas radiais para pontos estratégicos da cidade durante os eventos esportivos. As outras unidades são menores e precisarão de menos reparos.

O Américo Fontenelle será reconstruído também em função do péssimo estado das instalações elétricas e hidráulicas e das infiltrações. O local é parda de 50 linhas. A reforma prevê a construção de novas plataformas de embarque e desembarque, seguindo os padrões de acessibilidade para idosos e portadores de deficiência, novos banheiros, minishopping climatizado, elevadores, sistemas de som e vigilância e de monitoramento de entrada e saída de veículos no estacionamento, com cerca de 200 vagas. O projeto está orçado em R$ 28 milhões.

Os demais também terão esses equipamentos (com exceção do minishopping), mas em quantidade reduzida, compatível com o movimento.

Modelo copiado da Novo Rio

Somadas todas a vezes que um passageiro pisa em um desse quatro terminais por ano, a movimentação chega a 100 milhões de usuários em viagens de ida e volta.

"Foram mais de três anos de estudos e muito trabalho para chegarmos até aqui e atender a determinação do governador de aparelhar nossas rodoviárias com o que tem de mais moderno", frisou Ronaldo Francisco, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado (Coderte) do Rio. Segundo ele, as estações seguirão o modelo implantado pela companhia há pouco mais de um ano no Terminal Rodoviário Novo Rio.

No mês passado, havia sido dito que a empresa vencedora da concorrência pública será responsável também pela construção de três novas rodoviárias. Mas, segundo a Coderte, esse projeto foi adiado por enquanto.


Fonte: Dilma escolhe Mendes Ribeiro para líder no Congresso

A presidente Dilma Rousseff deve nomear o deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) para a liderança do governo no Congresso, disse à agência Reuters uma fonte do Palácio do Planalto. Segundo a fonte, que pediu para não ser identificada, o deputado será nomeado oficialmente nos próximos dias.

O parlamentar gaúcho disse que ainda não foi informado pelo Executivo da escolha. Questionado se já falou com Dilma, desconversou. "Essa é uma informação que pertence à Presidência e não a mim", afirmou Mendes Ribeiro, que está no seu quinto mandato na Câmara.

Um líder de um partido aliado, que pediu para não ser identificado, afirmou que Dilma ainda não havia nomeado a liderança do Congresso porque estaria guardando essa indicação para prestigiar algum partido que ainda estivesse descontente com a formação do segundo escalão. Seria uma espécie de prêmio de consolação, segundo o líder.

A ex-senadora e atual ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti (PT-SC), foi a última líder do Congresso no governo Lula. Assim como os líderes do governo na Câmara e no Senado, o líder do governo no Congresso ajuda nas articulações políticas e no diálogo entre os ministros e os parlamentares.



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Demóstenes para Aécio: se beber, não dirija



Depois da aprovação pela CCJ do Senado das mudanças em trâmite de MPs, o senador Demóstenes Torres (GO) elogiou o tucano Aécio Neves (MG) pela articulação em torno do tema.
- Vossa Excelência nasce hoje como candidato à Presidência.
Mas, em seguida, deu-lhe uma lição:
- Na próxima vez que formos tomar um vinho, não vou deixar o senhor dirigir – disse, referindo-se ao episódio em que Aécio foi multado em uma blitz da Operação Lei Seca, no Rio.

Deputado Bolsonaro distribui panfleto no RJ sobre homossexualismo

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), mandou imprimir e distribuir, nesta quarta-feira (11/5), 50 mil panfletos contra o plano nacional que defende os direitos dos gays. A entrega do material está sendo feita em residências e escolas do Rio de Janeiro.

O principal alvo dos panfletos é o “kit gay”, material anti-homofobia que o Ministério da Educação (MEC) estuda distribuir em escolas. O documento, assinado pelo deputado, se refere ao kit como “Plano Nacional da Vergonha”.
Um box do panfleto, com fala associada ao deputado, associa a homossexualidade à pedofilia: “com o falso discurso de combater a homofobia, o MEC em parceria com grupos LGBTs, na verdade, incentiva o homossexualismo nas escolas públicas do 1º Grau, bem como, tornam nossos filhos presas fáceis para pedófilos”.

terça-feira, 10 de maio de 2011

CBF rebate acusações contra Teixeira

Ex-presidente da Federação Inglesa disse que o brasileiro queria vender voto para disputa da Copa 2018, vencida pela Rússia


A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) negou nesta terça-feira a acusação feita contra o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, de que ele teria oferecido seu voto em troca de favores. Em depoimento na Casa dos Comuns do Parlamento britânico, David Triesman, ex-presidente da associação de futebol da Inglaterra (FA, em inglês), afirmou que o brasileiro e outros três dirigentes tentaram vender seus votos para a escolha da sede da Copa de 2018.
O diretor de comunicações da CBF, Rodrigo Paiva, disse à reportagem do iG que a afirmação é mentirosa e que Teixeira nunca esteve com o dirigente inglês. "Esse cara não sabe o que fala do Ricardo Teixeira. Ele está sendo interrogado no Parlamento de lá por causa de gastos. O que ele fala do Ricardo Teixeira não quer dizer nada. Ele nunca esteve com o Teixeira", disse Paiva. Para o assessor da CBF, a imprensa inglesa não se conforma com o fato de um país da América do Sul fazer uma Copa do Mundo - no caso o Brasil, em 2014 - e a Inglaterra não.
De acordo com Triesman, Teixeira e outros três presidentes de federações tentaram vender seus votos: Jack Warner (Concacaf), Nicolas Leoz (Conmebol) e Worawi Makudi (Federação da Tailândia). Todos eles são integrantes do comitê executivo da Fifa que escolheu a sede da Copa de 2018 e 2022.


Ricardo Teixeira está sendo acusado de pedir propina a ingleses. CBF nega



Entenda a acusação

No final de 2010, a Inglaterra recebeu apenas dois dos 22 votos e perdeu a chance de sediar a Copa de 2018. A Rússia foi a vencedora. Segundo Triesman, Ricardo Teixeira teria dito a ele: "Venha e me diga o que você tem para mim". O ex-presidente da FA entende que Teixeira estava pedindo algo em retorno pelo seu voto.
O dirigente disse ainda que o comportamento de Teixeira e dos outros cartolas foi "abaixo do que seria eticamente aceitável". Ele depôs nesta terça-feira na Casa dos Comuns do Parlamento britânico, em um inquérito do comitê do departamento de Cultura, Mídia e Esporte do governo. O comitê quer entender por que a Inglaterra perdeu a disputa para sediar a Copa de 2018.
Triesman disse que deveria ter se manifestado sobre os pedidos de propina imediatamente. Mas ele insistiu que suas acusações não seriam ouvidas na época. Ele disse que temia que as revelações pudessem prejudicar a candidatura inglesa.
A Fifa manifestou-se imediatamente sobre as declarações. O presidente da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter, prometeu que agirá imediatamente se houver qualquer indício de má conduta dos integrantes do seu comitê executivo.

Ex-dirigente acusa Ricardo Teixeira de pedir propina por voto

A Inglaterra recebeu apenas dois dos 22 votos no processo de seleção, que acabou escolhendo a Rússia para sediar a Copa de 2018
O ex-presidente da associação inglesa de futebol (FA, em inglês) David Triesman acusou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e outros três dirigentes da Fifa de pedirem propina em troca de apoio à candidatura da Inglaterra para sediar a Copa de 2018. A Inglaterra recebeu apenas dois dos 22 votos no processo de seleção, que acabou escolhendo a Rússia para sediar o evento.
Triesman " que presidiu a federação inglesa de futebol e o comitê da candidatura da Inglaterra no ano passado " disse que além de Teixeira outros três presidentes de federações de futebol também tentaram vender seus votos: Jack Warner (Concacaf, da América Central, América do Norte e Caribe), Nicolas Leoz (Conmebol, a confederação sul-americana) e Worawi Makudi (da federação da Tailândia). Todos eles são integrantes do comitê executivo da Fifa que escolheu a sede da Copa de 2018 e 2022.
Segundo o dirigente inglês, Ricardo Teixeira teria dito a ele: "Venha e me diga o que você tem para mim". Triesman entende que Teixeira estava pedindo algo em retorno pelo seu voto.

Ricardo Teixeira (esq) e Nicolas Leoz (dir) são acusados de venderem seus votos

Inquérito

Triesman disse que o comportamento dos dirigentes foi "abaixo do que seria eticamente aceitável". Ele depôs nesta terça-feira na Casa dos Comuns do Parlamento britânico, em um inquérito do comitê do departamento de Cultura, Mídia e Esporte do governo. O comitê quer entender por que a Inglaterra perdeu a disputa para sediar a Copa de 2018.
O dirigente inglês disse que deveria ter se manifestado sobre os pedidos de propina imediatamente. Mas ele insistiu que suas acusações não seriam ouvidas na época. Ele disse que temia que as revelações pudessem prejudicar a candidatura inglesa.
A Fifa manifestou-se imediatamente sobre as declarações. O presidente da entidade máxima do futebol, Sepp Blatter, prometeu que agirá imediatamente se houver qualquer indício de má conduta dos integrantes do seu comitê executivo.

David Triesman, ex-dirigente da federação inglesa

"Eu fiquei chocado [ao saber]... mas é preciso que se veja as provas", disse Blatter em Zurique, enfatizando que os membros do comitê executivo da Fifa não escolhidos pelo mesmo Congresso que o elege.
"Eles estão vindo de outras confederações, então não posso dizer se são todos anjos ou diabos. Há uma nova série de informações, nos deem tempo para digerir isso e começar uma investigação pedindo provas sobre o que foi dito. Nós vamos reagir imediatamente contra todos que violarem os códigos de conduta ética."
Triesman acusa Jack Warner de pedir mais de US$ 4 milhões para construir um centro educativo em Trinidad e Tobago. O dinheiro passaria pelas mãos do próprio Warner. Além disso, ele teria pedido cerca de US$ 800 mil para poder adquirir os direitos de transmissão da Copa de 2018 no Haiti.
Em entrevista à rede britânica Sky News, Warner negou as acusações. "Eu nunca pedi a Triesman ou a qualquer outra pessoa, seja ela inglesa ou não, qualquer dinheiro pelo meu voto na época", disse Warner.
"Durante a campanha inglesa, antes de Triesman ter sido categoricamente eliminado, eu falei com ele sobre sua iniciativa em apenas três ocasiões, e falei com seus colegas em outras ocasiões, e nenhum deles jamais corroborará com essa peça de ficção."

O presidente da Conmebol, o paraguaio Nicolas Leoz, teria pedido para ser condecorado como cavaleiro da coroa britânica, segundo David Triesman.

O presidente da federação da Tailândia, Worawi Makudi, foi acusado de pedir para receber os direitos de transmissão de um amistoso entre as seleções da Inglaterra e Tailândia.

Issa Hayatou, vice-presidente da Fifa

Copa de 2022

Nesta terça-feira também surgiram acusações contra outros dois integrantes do comitê executivo da Fifa, que também teriam recebido mais de US$ 1,5 milhão para votar no Catar. O país acabou vencendo a disputa para sediar a Copa de 2022.
As acusações foram levantadas pelo parlamentar britânico Damian Collins. Ele disse que provas produzidas pelo jornal britânico "Sunday Times" serão publicadas pelo comitê.
O jornal afirma que o vice-presidente da Fifa, Issa Hayatou, de Camarões, e o presidente da federação da Costa do Marfim, Jacques Anouma, estariam envolvidos neste caso. O Catar teria empregado um lobista para conseguir atrair os votos africanos.
No ano passado, dois integrantes do comitê de ética da Fifa foram suspensos após denúncias feitas pelo Sunday Times

Imprensa abafa pedido de cassação de Sérgio Cabral





Abaixo vocês vão ver a matéria que saiu no Blog A Mosca Azul, com o vídeo do TSE sobre o caso. É uma informação oficial, não tem nenhuma especulação, mas assim mesmo a imprensa do Rio não é capaz de dar uma linha.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já recebeu 13 recursos contra a expedição de diploma de governadores eleitos em 2010. Dois deles contestam a eleição de Roseana Sarney, governadora do Maranhão. Outros pedem a cassação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e do governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. Do total de recursos apresentados até o momento, três já estão em fase de produção de provas. Veja neste vídeo


http://youtu.be/XrYxqjlyCyo





segunda-feira, 9 de maio de 2011

Tucanos pressionam Serra a concorrer a prefeito em 2012



A guerra entre as correntes do PSDB de São Paulo está levando os aliados de José Serra a cobrarem dele que aceite ser candidato a prefeito da capital do Estado em 2012.
O líder do movimento nas hostes serristas é o senador Aloysio Nunes Ferreira.
Se Serra aceitar, o atual prefeito Gilberto Kassab já disse que lhe dará o apoio do PSD, desmontando qualquer possibilidade de aproximação com o PT.
Antes totalmente arredio à tese, Serra agora já estaria começando a notar que precisa ocupar alguma posição, para não ver seu grupo no PSDB completamente derrotado, em São Paulo, pelo turma do governador Geraldo Alckmin, e no país, pelos aliados do senador Aécio Neves (MG).



DEM tenta reverter encolhimento com nova repaginação

Com saída de quadros políticos para o PSD, legenda promete renovação 'no conteúdo e na embalagem'
A criação do PSD pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ex-presidente do DEM no Estado, alimentou mais uma promessa de renovação no antigo PFL. Com a nova sigla, o DEM calcula perder cerca de um terço de seus quadros políticos. Num esforço para tentar reverter o encolhimento, líderes do partido preparam uma nova repaginação de olho nas eleições municipais de 2012.
“Depois que perdemos o Colombo (governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo), passamos a régua e viramos a página. Agora, vamos discutir o futuro”, diz o líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA). No último dia 2 de maio, Colombo anunciou sua adesão ao PSD. Com isso, o DEM tem agora apenas um Estado sob seu domínio, o Rio Grande do Norte da governadora Rosalba Ciarlini.
Segundo ACM Neto, o DEM pretende renovar, principalmente, sua estratégia de comunicação. “Esta semana, estamos começando uma discussão sobre reposicionamento na comunicação, com renovação de conteúdo e embalagem”, adiantou. O partido deverá realizar uma pesquisa de opinião pública para nortear a nova linha de comunicação.

ACM Neto (BA), Pauderney Avelino (AM), Rodrigo Maia (RJ) e Agripino (RN) na executiva em março

Negociação nos municípios

Para os líderes do DEM, a forma de enfrentar as perdas é recompor os quadros. Para isso, a cúpula nacional do partido está negociando diretamente com os diretórios municipais e com líderes locais, inclusive de outros partidos. “Em todos os lugares onde perdemos, agora vamos abrir espaço para renovação, até com outros partidos, para serem candidatos a prefeito e vereador”, afirma o deputado.
O partido não descarta a possibilidade de o comando nacional do DEM intervir nos diretórios municipais e estaduais, para conter a migração de filiados e promover a substituição da liderança. O principal exemplo é São Paulo. A sigla no Estado, antes controlada por Kassab, passou por uma intervenção do DEM nacional. Com isso, segundo ACM Neto, quatro dos seis deputados federais e sete dos oito deputados estaduais resistiram ao convite do prefeito.
“Em São Paulo, toda a base está preservada. Foi uma negociação intensa, de 60 dias, que culminou com a indicação do deputado Rodrigo Garcia e a oficialização da nova liderança”, afirmou. Com a migração do vice-governador Guilherme Afif Domingos do DEM para o PSD, Garcia tomou posse da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo. A cerimônia, no último dia 2 de maio, uniu as cúpulas do DEM e do PSDB.








Cid Gomes marca rally em buracos de estrada e diz que Ministério dos Transportes é “antro de corrupção”

Em solenidade sábado no Ceará, o governador Cid Gomes (PSB) soltou os cachorros:

•Marcou para o dia 15 um rally pelos buracos do trecho cearense da BR 222;

•sugeriu um boicote da bancada do Estado no Congresso às suplentações orçamentárias do Ministério do Transportes;

•classficou o órgão como “um antro de corrupção, tráfico de influência, etc, etc”;

•e anunciou rompimento com o ministro Alfredo Nascimento (PR).

Cid disse que comunicará seu desagrado à presidenta Dilma Rousseff, e arrematou:

– Esse ministro, nele eu já perdi a fé. Eu chego lá, é umas cortesias danadas, uma gentileza danada. Você sai de lá, parece que ele dá é cotoco pra mim, pelas minhas costas. Por isso eu, pessoalmente, confesso que, com esse ministro, não trato mais

sábado, 7 de maio de 2011

Poema para a Mãe


Que ao dar a benção da vida,


entregou a sua...

Que ao lutar por seus filhos,


esqueceu-se de si mesma...

Que ao desejar o sucesso deles,

abandonou seus anseios...

Que ao vibrar com suas vitórias,

 esqueceu seu próprio mérito...

Que ao receber injustiças,


respondeu com seu amor...

E que, ao relembrar o passado,


só tem um pedido:

DEUS, PROTEJA MEUS


FILHOS, POR TODA


A VIDA!

Para você mãe, um mais


que merecido:




Feliz Dia das Mães!






Você merece!!!









quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sesi Nova Iguaçu oferece cursos

Aulas começarão no dia 14 de maio



O SESI de Nova Iguaçu está com inscrições abertas para cursos gratuitos de Inglês e Espanhol Básico e de Informática Básica. As aulas estão previstas para iniciar no sábado, dia 14 de maio. Podem se inscrever pessoas com mais de 14 anos e Ensino Fundamental completo.
As aulas de todos os cursos acontecerão aos sábados, das 8h às 12h, durante dois meses e meio. As vagas são limitadas e as inscrições, que vão até dia 13 de maio, devem ser feitas das 8h às 20h, na secretaria do SESI Nova Iguaçu, que fica na Rua Gerson Chernicharo, s/n, no Bairro da Luz.
É necessária a apresentação de RG, CPF, autodeclaração de baixa renda, certidão de nascimento ou casamento, comprovante de escolaridade e de residência. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-0231231 ou pelo e-mail faleconosco@firjan.org.br.

Mais informações

Sistema Firjan – Assessoria de Imprensa

(21) 2667-5393 / 8117-1536

assecom@firjan.org.br

www.firjan.org.br








Corte atrasa pagamento a 130 mil aposentados

Com o corte de R$ 50 bilhões do orçamento deste ano, o governo federal alega não ter dinheiro para pagar imediatamente R$ 1,5 bilhão a mais de 130 mil beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que se aposentaram entre 1991 e 2003. Os benefícios desses aposentados foram calculados com teto da previdência social inferior ao que deveria, por isso, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o pagamento da diferença.
O Ministério Público Federal de São Paulo e a Defensoria Pública do Rio de Janeiro ameaçam entrar com Ação Civil Pública para garantir rapidez no pagamento. Segundo a assessoria de imprensa do INSS, o governo ainda estuda critérios para pagamento dessa dívida com o aposentado, mas no momento há 'indisponibilidade de recursos'.
Em setembro do ano passado, o STF determinou que o INSS fizesse o pagamento retroativo a um beneficiário que pedia que sua aposentadoria fosse corrigida de acordo com o novo teto fixado pela Emenda Constitucional 20 de 1998. Com a mudança, o teto de R$ 1.081,50 subiu para R$ 1.200. O benefício foi garantido também para as pessoas que se aposentaram antes de 1998 e em 2003.
O acórdão da decisão do STF foi publicado no Diário Oficial da União no dia 15 de fevereiro. Quase três meses se passaram e o pagamento não foi efetuado. Diante dessa situação, o MPF-SP e a Defensoria Pública do RJ enviaram ofício para o INSS questionando a demora. Na terça-feira, o INSS enviou uma resposta ao Ministério Público, informando que está fazendo estudos para viabilizar o pagamento da diferença do teto para 131.161 beneficiários, mas que no momento enfrenta restrições orçamentárias.
Segundo a assessoria do MPF-SP, os argumentos serão analisados, mas a possibilidade de entrar com Ação Civil Pública não está descartada. Já a Defensoria do Rio aguarda posicionamento do INSS para se pronunciar.
Na avaliação do governo, apesar da decisão do STF tratar de caso específico, será feito o pagamento para todos os 'prejudicados' pela mudança de teto com as reformas da previdência social de 1998 e 2003. O objetivo é evitar uma avalanche de ações judiciais reivindicando a diferença que, segundo o STF, é devida pelo governo.