quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Seminário: Alexandre Cardoso troca experiências sobre coleta do lixo

Para o prefeito eleito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso (PSB), que venceu as eleições com 51,51% dos votos (230 mil 549 votos totais), a prioridade número um do início da gestão será resolver a questão da coleta do lixo domiciliar na cidade. Tanto que seu primeiro compromisso após a vitória foi uma reunião com o atual prefeito, José Camilo Zito dos Santos Filho (PP), a fim de buscar soluções urgentes para o lixo acumulado nas ruas. “Tenho um compromisso imediato com a população da cidade que irei governar pelos próximos quatro anos: o lixo. É um problema sério, de saúde pública e que precisa de solução já”, defende o socialista. “Por isso, embora meu mandato só inicie em 1º de janeiro, a Prefeitura já estuda alternativas para o problema. Conversei também com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para resolvermos a questão do aterro sanitário em conjunto”.
O segundo compromisso de Alexandre Cardoso foi com seus eleitores: findas as eleições, ele começou a percorrer todos os bairros do município agradecendo o voto de confiança que a população deu às suas propostas para governar a cidade. “Fiz questão de ir a cada canto de Caxias agradecer a todos que foram às urnas e mostraram que queriam uma mudança para a cidade. Vamos governar de forma transparente e cumprindo tudo aquilo que apresentamos durante os dois turnos da eleição municipal”, reafirmou. “A população terá orgulho desta cidade que é o segundo maior PIB do Estado do Rio de Janeiro. Ela será rica também em Saúde, Educação e Qualidade de vida para seus moradores”.
O abastecimento de água em Caxias é outra questão que preocupa o prefeito eleito. Ele já esteve reunido com o governador Sérgio Cabral discutindo o tema, o qual se mostrou favorável à municipalização do serviço. “O governador apoiou nossa proposta e assim que assumirmos o mandato pretendo discutir com ele como será feita esta Parceria Público- Privada (PPP). Quero deixar claro que não fugiremos daquilo que apresentamos ao longo de toda a campanha”, anunciou o socialista Alexandre Cardoso.
Buscando adiantar soluções para as questões mais graves que afetam Caxias e com as quais se comprometeu durante a campanha, Cardoso também esteve reunido, no início de novembro, com o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, a presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Inea), Marilene Ramos, representantes da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) e do DER. O objetivo: discutir parcerias do município com o governo do Estado.
Mais água - O abastecimento de água em Caxias esteve entre os temas prioritários da reunião. O diretor de distribuição e comercialização metropolitana da Cedae, Marcello Barcellos Motta, afirmou a Cardoso que ainda em novembro os bairros do primeiro distrito estarão recebendo um volume maior de água; quanto aos demais bairros, a companhia se comprometeu a estudar meios de ampliar a oferta, podendo utilizar uma parte da água que abastece a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) - proposta defendida pelo socialista na campanha eleitoral.
Outra medida acertada durante a reunião é a conclusão da Rodovia Presidente Kennedy até abril de 2013. Os rios e canais serão dragados pelo Inea, que já conta com três máquinas na região. A obra, lembra Alexandre Cardoso, vem causando uma série de problemas à população. O Inea também informou que está realizando programas de dragagem nos rios Iguaçu e Sarapui, que cortam o município, já tendo enviado três máquinas para esta função. A presidente do órgão revelou que tem aproximadamente R$ 700 milhões para investimentos na região e que irá deliberar com o socialista, ainda em novembro, a limpeza de valões e canais da cidade, visando reduzir o problema das enchentes que afetam grande parte de Duque de Caxias.
“Foi uma reunião importante porque discutimos as prioridades para o município, além de saber que existem recursos e também o desejo do governo do Estado de investir em nossa cidade”, avaliou. “O que falta, na verdade, são projetos para que as obras sejam postas em prática”.
O vice-governador Luiz Fernando Pezão declarou que a capacidade de administrar do socialista Alexandre Cardoso pode viabilizar parcerias importantes para Caxias, pois o governo do Estado tem recursos para serem aplicados na cidade, desde que existam projetos. “Temos, por exemplo, uma verba no valor de R$ 800 milhões para o asfaltamento de ruas na Baixada Fluminense e com toda a certeza Duque de Caxias será contemplada”, assegurou.
A intenção de Alexandre Cardoso com iniciativas do gênero é, ao mesmo tempo, abrir um canal de comunicação com o governador Sérgio Cabral e o Governo Federal. Ele revela que pretende fazer um governo de parcerias e acabar com o isolamento em que Duque de Caxias esteve nos últimos anos. “Vou marcar audiência com a presidente Dilma para mostrar a realidade de nossa cidade e a necessidade de trazer os recursos necessários para resolver a questão do lixo, saúde, educação e enchentes”, afirma. “Nossa administração será marcada pelas parcerias. Nosso governo não será de ódio, mas voltado para todos”.
CONFIRA NA ENTREVISTA ABAIXO AS EXPECTATIVAS DO PREFEITO ELEITO DE DUQUE DE CAXIAS SOBRE O SEMINÁRIO: GOVERNOS MUNICIPAIS SOCIALISTAS – 2013/2016:
Portal PSB 40 Nacional: Quais os principais problemas que o sr. deve enfrentar ao assumir a prefeitura de sua cidade? Em que áreas?
Alexandre Cardoso: Em primeiro teremos a questão do lixo, já que há um acúmulo de lixo entulho em todos os bairros da cidade. Outra questão é colocar em funcionamento os postos de saúde e o hospital municipal Moacyr do Carmo. No caso dos postos de saúde, temos que fazer um levantamento dos medicamentos que estão em falta na farmácia e comprá-los em caráter de emergência, além de colocar os médicos para atender. Em relação ao hospital Moacyr do Carmo, pretendo instalar meu gabinete naquela unidade e colocá-lo para funcionar quase que imediatamente. Um problema que me preocupa é em relação às chuvas de verão. Como os rios, valões e canais não foram dragados nos últimos anos, faremos esta ação, em parceria com o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Inea), para reduzir ao máximo a possibilidade de enchentes no município.
Portal PSB 40 Nacional: Acredita que será possível resolver esses problemas adotando o jeito PSB de governar? De que forma?
Alexandre Cardoso:Como socialista não poderia governar de outra maneira, a não ser seguindo as diretrizes do partido. Nosso olhar sempre é voltado para a pessoa, para o trabalhador. O PSB tem exemplos de eficiência à frente de várias prefeituras do país, onde a população é prioridade. Fazer funcionar os postos de saúde, investir na Educação, implantar um projeto de mobilidade urbana são algumas das formas que diferenciam o Partido Socialista Brasileiro em suas administrações.
Portal PSB 40 Nacional: Quais serão suas prioridades, dentro desse contexto?
Alexandre Cardoso: Durante toda a campanha eleitoral apresentamos propostas que tinham a marca do PSB, como a implantação de uma secretaria especial para a mulher vítima de violência doméstica. Além de ajudá-la, iremos capacitá-la para que não mais dependa financeiramente do companheiro. Unir Saúde e Educação é mais uma marca do socialismo, garantindo aos estudantes atendimento médico e detectando nas escolas alunos com problemas. Criar escolas profissionalizantes e oferecer uma escola pública de qualidade, ampliar o número de pessoas atendidas pelo programa Bolsa Família, são algumas prioridades. É preciso lembrar que Duque de Caxias é a segunda cidade em arrecadação no Estado do Rio de Janeiro, ainda assim, cerca de 300 mil pessoas não têm água em suas residências, o que pretendemos solucionar, seja através da empresa estadual responsável pelo abastecimento ou criando uma companhia municipal de água.
Portal PSB 40 Nacional: O que o sr. espera/vem buscar nesse Seminário do PSB para os prefeitos eleitos? Por ex., assessoria em gestão, casos de sucesso na área da saúde, educação?
Alexandre Cardoso:A importância deste seminário está em oferecer aos prefeitos - eleitos ou reeleitos- em todo o país sugestões de projetos e programas que possam melhorar a qualidade de vida da população destes municípios. Projetos que deram certo em uma cidade podem ser,desde que adaptados à realidade de cada município, utilizados pelos prefeitos participantes. O principal no seminário será a troca de experiências entre os prefeitos socialistas.
Portal PSB 40 Nacional: Qual sua avaliação sobre essa iniciativa do PSB, visando auxiliar os prefeitos eleitos pela sigla?
Alexandre Cardoso: Um partido que obteve nas urnas o sucesso que o PSB obteve não poderia agir de forma diferente. É muito importante que os prefeitos eleitos em todo o país sigam a forma inovadora de governar do partido. E para isso, nada mais importante do que um seminário onde as grandes lideranças do Partido Socialista Brasileiro vão trocar experiências e colocar à disposição dos recém-eleitos ferramentas para que as administrações já possam iniciar o trabalho com uma boa transição – e, consequentemente, com uma gestão eficiente, moderna e alinhada com a mentalidade do partido.

Márcia Quadros - Assessoria de Imprensa do Portal PSB

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Todas as vozes no “Veta, Dilma”

Cerca de 200 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, participaram, ontem, da manifestação “Veta Dilma - Contra a injustiça em defesa do Rio”. O ato público reuniu políticos das mais variadas cores partidárias, além de diversos artistas e caravanas que se-guiram dos quatro cantos do Estado, e até do Espírito Santo, para o Centro do Rio. O governador Sérgio Cabral (PMDB) encabeçou a passeata, onde caminharam lado a lado, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o senador Lindberg Farias (PT) — ambos pré-candidatos ao Governo do Estado —, o prefeito de Macaé, Riverton Mussi (PMDB), e o prefeito eleito do município, Dr. Aluizio (PV), além da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), o prefeito eleito de São João da Barra, José Amaro Martins de Souza, o Neco (PMDB), o deputado federal Anthony Garotinho (PR), o senador Francisco Dornelles (PP), entre outros.

O projeto de lei 2.565 redistribui entre União, estados e municípios os royalties e a participação especial provenientes da exploração do petróleo. Ele foi aprovado no início do mês na Câmara Federal, oriundo do Senado, e está no gabinete da presidente Dilma Rous-seff (PT) para sanção ou veto. O governador Cabral reafirmou acreditar no veto de Dilma: “Não alterar os contratos vigentes já seria uma forma de pacificação. O governo do Rio não está pedindo nada demais, apenas que se cumpra a constituição”.
O prefeito de Macaé, Riverton Mussi e o prefeito eleito de Macaé e deputado federal Dr. Aluízio caminharam juntos durante manifestação.

— O momento é de união. O efeito da perda dos royalties seria em cascata e representaria uma catástrofe para Macaé e para os municípios produtores de petróleo que já fizeram seu planejamento contando com a compensação financeira dos royalties. Diversos serviços, como iluminação pública, merenda escolar, transporte social universitário teriam que ser reduzidos ou cancelados caso o município sofra uma perda acentuada de royalties — afirmou Riverton, que também é presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompe-tro) e convocou para quinta-feira (29), no gabinete, reunião entre os prefeitos das cidades produtoras e os eleitos para 2013.

A prefeita Rosinha Garotinho, que é vice-presidente da Ompetro, destacou a importância da luta pela manutenção dos royalties: “Estamos aqui porque fomos os primeiros a alertar para risco da perda dos royalties, em 2009, e hoje fazemos mais um apelo. Não vai ser quebrando os municípios produtores que será resolvido o problema dos municípios brasileiros. Como autoridade máxima, a presidente Dilma tem que fazer cumprir o pacto federativo. Ela tem que garantir a credibilida-de internacional do país junto aos investidores, não pode rasgar contratos”, disse a prefeita.

Prefeito eleito de São João da Barra, Neco destacou a esperança: “A esperança é que essa mobilização sensibilize não só a presidente Dilma para vetar, como os deputados para não derrubarem o veto. O petróleo é uma riqueza que já atende a todos os municípios brasileiros. Os produtores ficam com o ônus”, ressaltou.


Parlamentares também pelos royalties


Parlamentares também marcaram presença na manifestação, como os deputados federais da região, Anthony Garotinho (PR) e Adrian Mussi (PMDB); e deputados estaduais, Clarissa Garotinho (PR) e Roberto Henriques (PSD). “A presidente Dilma tem condições políticas para vetar a lei. Fizemos um acordo na Câmara, mudamos o texto de Zaratini, e incluímos as verbas para a educação como a presidente pediu. Ela tem condições ju-rídicas porque o projeto está errado, tem um total de 101% para redistribuir, tem um erro matemático. Ela desejou o tempo todo que fosse feita uma lei correta. E tem a questão constitucional. Ela só não veta se não quiser. E tem o pacto federativo, que ela tem que resguardar. Esperamos que a presidente ouça a voz do Rio”, declarou Garotinho.

Já Clarissa lembrou a inconstitucionalidade do projeto: “Acredito que a presidente vá cumprir a promessa e vetar, pois é inconstitu-cional”.

O deputado Roberto Hen-riques ressaltou a participação variada no ato: “Julgo muito importante a nossa participação, porque se isso viesse a se confirmar seria ferir de morte a Constituição Federal; além de dar um prejuízo irreparável ao Estado do Rio, sobretudo os municípios produtores, que recebem todo o impacto am-biental, econômico e social”

Nahim: “se faltar royalties, ninguém vai morrer por conta”

O presidente da Câmara Municipal de Campos, Nelson Nahim (PPL), mesmo ressalvando que jamais vai admitir que o município deixe de lutar por um direito que é seu, fez uma declaração forte hoje, da tribuna. Durante a sessão plenária, disse que, faltando os royalties de petróleo, “ninguém vai morrer por conta”. Ele frisou que, não havendo os recursos, vai é diminuir muito os gastos supérfluos “com obras que não são de primeira necessidade”. Sem dar nomes, Nahim disse que tanta gente faz discurso sobre saúde e educação. “E é o que tem que se gastar com os royalties: na saúde e na educação”.

Grampos de FHC eram mais explosivos que os de Lula

Nos emails já divulgados sobre o "Rosegate", Lula era chamado de "PR" e a chefe de gabinete Rosemary Noronha tratava de um emprego para a filha e de ingressos para um cruzeiro com Bruno & Marrone; nos grampos que atingiram FHC, ele era chamado de "bomba atômica" durante a privatização das telecomunicações e também teve indiscrições captadas no caso Sivam; à época, Xico Graziano, que hoje espalha rumores sobre Lula, foi apontado como "O corvo" por Veja, sendo responsabilizado pela espionagem ilegal.
 

Há uma excitação natural na imprensa brasileira em torno das possíveis indiscrições sobre o ex-presidente Lula que tenham sido captadas pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Ontem, o jornal Metro, do grupo Bandeirantes, noticiou que há 122 telefonemas entre Lula e Rosemary Nóvoa de Noronha, ex-chefe de gabinete da presidência da República. Hoje, a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, informa que, segundo relato do Ministério da Justiça à presidência da República, não há gravações.
 
De concreto, até agora, surgiram emails de Rosemary para Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em que ela trata de um emprego para a filha Mirelle. “A Mirelle já te enviou os documentos? Peço a gentileza de só nomeá-la depois de eu confirmar com o PR. Estou em Maputo. Embarco para Seul na 4ª-feira com ele, aí após conversar te aviso.”
 
Rosemary trata de um emprego para a filha (já demitida pela presidente Dilma Rousseff), e de coisas mais prosaicas, como ingressos para um cruzeiro marítimo com a dupla Bruno & Marrone. Coisa de "chinelagem", como definiu um delegado da Polícia Federal. E foi apontada, pelo tucano Xico Graziano, como caso extraconjugal do ex-presidente Lula (leia mais aqui).
 
Até agora, portanto, os grampos que envolvem o ex-presidente Lula são bem menos graves do que aqueles que já atingiram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 1995, uma reportagem de capa da revista Istoé publicou gravações feitas no Palácio do Planalto que tratavam do caso Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), um negócio, à época, de US$ 1,4 bilhão. Flagrado nas conversas, o chefe do cerimonial de FHC, embaixador Júlio César Gomes foi afastado.
 
Nas conversas, havia também o registro de supostas intimidades de FHC. Por isso mesmo, o então diretor da Polícia Federal, Paulo Chelotti, passou a alardear aos quatro ventos que teria o ex-presidente nas mãos.
 
Naquela época, a imprensa era muito mais ciosa da privacidade dos governantes. E não foi atrás da "mulher de FHC". Pouco depois da eclosão do escândalo, Veja publicou uma reportagem de capa sobre Xico Graziano, intitulada "O corvo é Graziano". E ele também foi demitido, numa história reduzida a um caso de espionagem ilegal.
 
Três anos depois, em 1998, o então presidente FHC foi citado em novos grampos. As conversas envolviam o ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, e o presidente do BNDES, André Lara Resende. Envolvidos na privatização das teles, eles falavam em acionar a "bomba atômica" para influir na formação dos consórcios.
 
FHC era a "bomba atômica", não o "PR".
 
Ali, não era coisa de "chinelagem" que se discutia.

Vice-presidente do BB nega contato com Rosemary

"Não conheço essa senhora, nem o sr. Paulo Vieira. Pelo visto, fizeram uso indevido do meu nome para tentar demonstrar prestígio, expediente esse que reprovo", afirma o ex-senador e ex-governador da Bahia César Borges (PR), atualmente vice-presidente de Governo do Banco do Brasil.
 
O ex-governador e ex-senador baiano César Borges (PR), atual vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, emitiu nota à imprensa sobre sua suposta participação num esquema de fraudes em pareceres técnicos de órgãos públicos, reveladas pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, cuja protagonista é a agora ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha.
 
"Nunca recebi solicitação da Sra. Rosemary Nóvoa de Noronha para qualquer finalidade, não conheço essa senhora, nem o sr. Paulo Vieira. Pelo visto, fizeram uso indevido do meu nome para tentar demonstrar prestígio, expediente esse que reprovo", afirmou César Borges.
 
Nas investigações, a PF identificou que a funcionária teria intermediado, em maio, após a posse no BB, uma reunião entre o republicano e os irmãos Vieira – o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira, e Marcelo Vieira, ambos presos na ação e indiciados como líderes da quadrilha.
 
Também citado na operação Porto Seguro, com gravações telefônicas com Rosemary interceptadas pela PF, o governador Jaques Wagner (PT) ainda não se pronunciou.

Caso Rose é grande teste na relação Lula-Dilma

A Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que aconteceu sem que o Palácio do Planalto soubesse, criou uma série de constrangimentos para o ex-presidente Lula. Não apenas políticos, mas também de natureza pessoal. Nas fases anteriores da "faxina", Dilma demitiu, quase sempre, ministros indicados por aliados políticos. Agora, o nome da crise é Lula, de quem ela se vê forçada a se desvencilhar.
 
Nos primeiros dois anos do governo Dilma Rousseff, a relação entre ela e o ex-presidente Lula experimentou vários momentos de tensão. Um deles, a demissão de Antonio Palocci. Lula foi contra, mas sua posição não prevaleceu.
 
O ex-presidente também tentou segurar outros aliados, como Alfredo Nascimento e Orlando Silva, mas sempre foi voto vencido diante dos argumentos apresentados por ela.
 
Passadas as turbulências, tudo voltava ao normal, sem nenhum ruído ou sinal exterior de tensão. E a relação crescia quando Dilma encarava a oposição, como quando escreveu uma nota contra um artigo de Fernando Henrique Cardoso em que Lula era atacado, ou nas vitórias eleitorais recentes.
 
Agora, no "caso Rose", é diferente. Antes, Dilma demitia ministros indicados por aliados políticos – salvo a exceção de Palocci. Agora, o nome da crise é Lula, de quem ela se vê forçada a se desvencilhar.
 
Lula, quando chegou de viagem da Índia, onde recebeu o prêmio Indira Ghandi, se disse "apunhalado pelas costas".
 
Interpretou-se que a fala era dirigida à sua ex-chefe de gabinete em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, que teria feito tráfico de influência sem o seu conhecimento.
 
No caso da Operação Porto Seguro, diversos constrangimentos teriam sido evitados, se o ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, tivesse maior controle sobre as operações mais sensíveis da Polícia Federal.
 
Não para que Rose fosse poupada ou protegida. Mas para que a demissão ocorresse sem estardalhaço.
Hoje, Lula enfrenta diversos constrangimentos. É acusado de favorecer nomeações, como a da filha de Rose na Agência Nacional de Aviação Civil, após conversas ao pé do ouvido. E pode ter caído no grampo da Polícia Federal.
 
Do ponto de vista pessoal, os problemas são ainda maiores. Rose já é chamada de "mulher de Lula" por blogueiros, como Reinaldo Azevedo. Outros tucanos, como Xico Graziano, espalham pelo Twitter que ela e o ex-presidente teriam um caso extraconjugal. E jornais publicam informações de que Rose era uma espécie de "madame" ou segunda-dama, usando cartões corporativos sem nenhum tipo de controle.
 
O nome da crise atual é Lula. Uma crise que, segundo aliados de Lula, deveria ter sido evitada.

domingo, 25 de novembro de 2012

Lula pode ter caído no grampo da Polícia Federal

Pivô da Operação Porto Seguro, a secretária do governo federal em São Paulo, Rosemary Novoa de Noronha, é apontada como uma figura "muito ligada" ao ex-presidente; comitê de crise de Palácio do Planalto discute o impacto da operação, que prendeu o vice-ministro da Advocacia-Geral da União e dois diretores de agências reguladoras.
 
Tem potencial explosivo a Operação Porto Seguro, que foi deflagrada nesta sexta-feira pela Polícia Federal e cujos impactos ainda não foram totalmente dimensionados. Tendo como um dos alvos principais a secretária Rosemary Novoa de Noronha, apontada como figura "muito ligada" a Lula, é bastante provável que a ação dos policiais tenha captado diálogos do próprio ex-presidente, de quem ela era interlocutora contumaz.
 
Diante de uma operação que ronda o coração do poder, analistas das mais diversas tendências começam a se debruçar sobre o caso. Luís Nassif, que tem boa entrada no Palácio do Planalto, avalia que não há razões, ainda, para teorias que admitam a hipótese de conspiração. "O Palácio do Planalto continua avaliando a Operação da Polícia Federal em São Paulo. Até agora, nenhum indício que alimente teorias conspiratórias. Pelos dados obtidos - até agora, saliente-se - parece uma operação normal, deflagrada a partir de uma denúncia. Mas as análises continuarão no decorrer do dia", diz ele.
Outro jornalista com bom trânsito em Brasília, o colunista Claudio Humberto, levanta a hipótese de que Lula tenha caído no grampo da Polícia Federal. Confira:
 
Assessores presidenciais bem posicionados temem que a operação Porto Seguro, da Polícia Federal, tenha registrado gravações telefônicas entre o ex-presidente Lula e uma das principais pessoas investigadas, Rosemary Novoa de Noronha, que é muito ligada a ele, diz ele. "A investigação se encontra sob segredo de Justiça. Desde o governo Lula, "Rose", como é conhecida, ocupa o principal cargo no escritório da Presidência da República em São Paulo, o de chefe de gabinete, e foi mantida pela presidenta Dilma a pedido dele. "É natural que alguém da confiança do Lula tenha conversado com ele ao telefone durante as investigações, por isso não será surpresa eventuais contatos entre os dois aparecerem nos relatos policiais", afirmou a este site um importante assessor palaciano. Ele afirmou, no entanto, que o governo não tem dúvida de que Lula não sabia das atividades ilegais atribuídas ao grupo, que integrava um esquema que produzia pareceres favoráveis aos interesses de grandes empresas no governo federal. O assessor também afirmou esperar que Rosemary peça demissão imediatamente, a fim de poupar a presidenta DIlma de ainda mais constrangimentos.
 
Ontem, assim que soube da operação, a presidente Dilma Rousseff convocou imediatamente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que estava em Fortaleza, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Cardozo foi enviado a São Paulo, para levantar todas as informações sobre o caso, conduzido pelo delegado Roberto Troncon.
 
Paulo Henrique Amorim, do site Conversa Afiada, aponta Lula como alvo (leia aqui) e diz que a presidente Dilma Rousseff será a próxima na fila.
 
A Operação Porto Seguro flagrou um suposto esquema para venda de pareceres, que favoreceria grandes empresas privadas. Leia a descrição de Claudio Humberto:
 
A prisão do "vice-ministro" (ou nº 2) da Advocacia Geral da União, José Weber Holanda Alves, homem de confiança do ministro Luís Inácio Adams, assim como as de Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (Ana), e seu irmão Rubens Carlos Vieira, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e o indiciamento de Rosemary Novoa de Noronha, influente chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, todos investigados por vários crimes, incluindo corrupção ativa, revelam que a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, é o mais importante conjunto de denúncias de irregularidades no governo Dilma Rousseff, daí a preocupação de ministros e líderes partidários.

Alcoolizado, filho de Ciro Gomes comete crimes em série

Ele se envolveu em acidente de trânsito, agrediu o condutor do outro veículo e ainda tentou subornar os policiais; no seu carro, havia drogas e bebidas alcóolicas; PM cearense impediu cobertura do caso e ameaçou prender jornalistas por desacato.
 
Filho do ex-ministro Ciro Gomes, o jovem Ciro Saboya Ferreira Júnior foi preso nesta madrugada em Fortaleza, depois de cometer crimes em série. Com sinais de embriaguez e drogas no seu veículo, ele se envolveu num acidente de trânsito. Em seguida, agrediu o condutor do outro veículo. Para completar, tentou subornar os policiais que chegaram ao local.
 
Nesta manhã, o pai, Ciro Gomes, foi à delegacia. Do lado de fora, jornalistas eram impedidos de cobrir o caso, sob a ameaça de serem indiciados por desacato. Leia, abaixo, reportagem do Terra:
 
OMAR JACOB
 
Direto de Fortaleza
O filho do ex-ministro Ciro Gomes foi preso na manhã deste sábado depois de se envolver em uma acidente de trânsito na área nobre de Fortaleza (CE). De acordo com a Polícia Militar, logo após a colisão no cruzamento das ruas Idelfonso Albano e Costa Barros, Ciro Saboya Ferreira Júnior teria agredido o condutor do outro veículo e com a chegada da primeira viatura da PM, tentado subornar os agentes.
 
Ele foi conduzido ao 2° Distrito Policial, na Aldeota, com drogas, bebidas alcoólicas e copos encontrados no veículo que dirigia. Assim que recebeu a notícia, Ciro Gomes seguiu para a delegacia, onde acompanhou o depoimento do jovem sobre o caso. Enquanto isso, na recepção do prédio, um major da PM exigiu que a imprensa deixasse o local sob pena de prisão por desacato.

Cardozo sabe do que se passa na Polícia Federal?

No momento em que agentes da Polícia Federal entravam no gabinete da presidência da República em São Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estava em Fortaleza. Foi chamado às pressas a Brasília, para uma reunião com a presidente Dilma e depois enviado a São Paulo para apurar o teor da Operação Porto Seguro. Clima na instituição é explosivo.
 
Ainda que este seja um desejo de vários delegados e agentes federais, a Polícia Federal, no Brasil, ainda é uma instituição subordinada ao Ministério da Justiça. É o ministro, por exemplo, quem escolhe o superintendente da PF, que não tem mandato fixo e, portanto, não desfruta de independência completa.
 
Portanto, em última instância, o chefe da Polícia Federal é o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ontem, no momento em que agentes da Polícia Federal entravam no gabinete da presidência da República em São Paulo, Cardozo estava em Fortaleza, onde participava de um encontro de ministros da Justiça do Mercosul.
 
Foi chamado às pressas a Brasília, para uma reunião com a presidente Dilma, que não havia sido informada sobre o teor e o alcance da Operação Porto Seguro, um caso explosivo que ronda o ex-presidente Lula. Em seguida, foi enviado a São Paulo para levantar informações sobre o caso, junto ao diretor-geral da PF, delegado Roberto Troncon.
 
Cardozo poderá reproduzir o discurso do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, de que a Polícia Federal é uma instituição "republicana", de Estado e não de governo. Mas o fato é que tanto ele como a presidente não estavam devidamente informados sobre uma operação tão delicada. E isso num momento em que há uma queda-de-braço entre a PF e o governo federal – delegados e agentes entraram em greve recentemente, pedindo reestruturação da carreira, mas o Ministério do Planejamento não cedeu às pressões.
 
Hoje, o clima na instituição é explosivo. E o deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP), egresso da PF, recolhe assinaturas para uma CPI da instituição. "É preciso abrir a caixa-preta da Polícia Federal", diz ele, que tem o apoio do sindicato da categoria. "É preciso reestruturar urgentemente as carreiras internas da PF", diz Francisco Garisto, ex-presidente da Fenapef. "Hoje, o clima entre agentes e delegados é tenso e vai acabar morrendo gente lá dentro", avisa.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Particulares ficam melhor colocadas no ENEM

Distrito Federal tem apenas uma escola pública na lista das 30 mais bem avaliadas no ENEM: o Colégio Militar Dom Pedro II, mantido pelo Corpo de Bombeiros; pela terceira vez no ranking, colégio particular Olimpo é a primeira escola na lista.
 
O colégio particular Olimpo é a primeira escola na lista de desempenho do Exame Nacional de Ensino Médio. O ENEM avaliou 42 alunos, que alcançaram uma média de 675 pontos. Essa é a terceira vez que a instituição aparece no ranking.
 
Podium e Galois ocupam o segundo e o terceiro lugar respectivamente.
 
No total, foram classificadas 30 escolas da capital do país. A única pública é o Colégio Militar Dom Pedro II, que é mantido pelo Corpo de Bombeiros. O colégio ocupa a 21ª posição na relação divulgada nesta quinta-feira pelo Ministério da Educação.
 
Este ano, o MEC considerou 10.076 escolas, o que representa 40,56% do total de instituições do país. Apenas os colégios com participação de alunos acima de 50% aparecem na lista.
 
Diferente de 2011, este ano o Ministério da Educação não considerou a nota da redação para elaborar a média dos alunos.
 
A lista serve como base para alguns pais escolherem as escolas dos filhos, mas para o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o resultado não pode ser visto como ranking das melhores escolas do país.
 
"O Enem não é um ranking de avaliação entre escolas, é uma avaliação dos alunos, dos estudantes. É insuficiente como avaliação do estabelecimento escolar", ressaltou o ministro durante a divulgação dos dados em Brasília.
 
Outras escolas públicas do DF também apareceram na lista: Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional (Gama), na 33ª colocação; Centro de Ensino Médio Setor Oeste, 37º colocado; e o Centro Educacional 3 do Guará, na 39º posição.
Fonte: Agência Brasil

"Há um grande déficit de justiça entre nós"



Após receber homenagens na cerimônia de posse no Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa destacou o direito à igualdade e a necessidade de independência no Judiciário: "É preciso reforçar a independência do juiz. Afastá-lo, desde o ingresso na carreira, das múltiplas e nocivas influências que possam paulatinamente lhe minar a independência"
 
"Prometo bem e fielmente cumprir os deveres do cargo, em conformidade com a Constituição e as leis da República", jurou um sorridente Joaquim Barbosa ao lado de uma séria presidente Dilma Rousseff. Foi assim que o relator da Ação Penal 470 tomou posse na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), para, em seguida, convidar o ministro Ricardo Lewandowski a fazer o mesmo juramento, que o levaria à vice-presidência da Corte Suprema.
 
"O Brasil é um pais em franca e constante evolução", iniciou seu dircurso de posse o novo presidente do STF. "O juiz deve sim sopesar e ter na devida conta os valores mais caros na sociedade na qual ele opera. O juiz é um produto do seu meio e do seu tempo, disse, acrescentando: "A Justiça por si só e só para si não existe". "Há um grande déficit de justiça entre nós", disse Barbosa, dizendo que deseja um Judiciário "sem firulas, sem rapapés". "Nem todos os brasileiros são tratados iguais", acrescentou.
"É preciso reforçar a independência do juiz. Afastá-lo, desde o ingresso na carreira, das múltiplas e nocivas influências que possam paulatinamente lhe minar a independência", destacou o novo ministro do Supremo, que foi aplaudido ao destacar a distância que os magistrados têm de ter do poder partidário. "Nada justifica a busca de apoios para a singela promoção de um juiz da primeira e segunda instância", disse.
 
Ao fim do discurso, Barbosa fez menção a "minha querida mãezinha, senhora Benedita da Silva Gama. Meu querido filho, Felipe Barbosa Gomes". Ele também destacou a presença dos convidados que vieram do exterior para acompanhar sua posse.
 
Cerimônia
 
A cerimônia de posse começou com o registro da presença de governadores, como o de São Paulo, Geraldo Alckmin, da Bahia, Jaques Wagner, e de Minas Gerais, Antonio Anastasia. Mas também de atores, como Lucélia Santos, Milton Gonçalves, e cantores, como Martinho da Vila. Coube ao bandolinista Hamilton de Holanda, a pedido de Barbosa, tocar o hino nacional que deu início aos trabalhos.
 
Consumada a posse, o ministro Luiz Fux fez, também a convite de Barbosa, uma apresentação do currículo do novo presidente da Corte Suprema. Fux destacou o julgamento sobre o direito ao aborto de fetos anencéfalos, conduzido por Barbosa. "Timbra-lhe a humanidade, a sua aproximação com o povo", discursou Fux, acrescentando: "Joaquim Barbosa, um paradigma da cultura, da coragem, da honradez".
 
Fux, que também prestou homenagem a Lewandowski -- "A sua contribuição é digna de nota nas controvérsias sobre direitos humanos a estabilidade das instituições democráticas" -- e ao ministro aposentado Carlos Ayres Britto. Após destacar as causas da minorias e defender o poder Judiciário, Fux fez menções à presidente Dilma e disse que "o céu ainda não é de brigadeiro, mas o voo é de condor". "Nós, juizes, não tememos nada ou a ninguém", disse. Antes de terminar o discurso, Fux ainda citou o pai de Barbosa, já falecido, Nelson Madela e Martin Luther King.
 
Falando em nome do Ministério Público, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, iniciou seu discurso elogiando Ayres Britto. "A renovação do Supremo Tribunal Federal é a construção do nosso sistema de Justiça", disse Gurgel. Em seguida, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, discursou: "ainda corremos contra o tempo para resgatar a antiga déivida que um processo de colonização nos relegou". Ophir foi aplaudido quando disse que quem infringe a lei deve ser julgado.
 
Evento
 
Uma longa fila na entrada, celebridades entre os 1,5 mil convidados e as atenções de dezenas de câmeras de tevê. Poderia ser a estreia de um filme, mas era a posse de Barbosa na presidência do STF. Celebrizado pela condução rígida da Ação Penal 470, o ministro caiu nas graças da parcela da população que enxerga no julgamento do mensalão um avanço no combate à corrupção no Brasil. Não bastasse, Barbosa é celebrado como o primeiro negro a chegar ao posto mais alto da Corte Suprema.
 
Foram convidados para a posse os atores Taís Araújo e Lázaro Ramos, além do cantor Djavan. Outras celebridades convidadas são a apresentadora Regina Casé e o tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet. Coube a Lewandowski convidar o deputado Romário (PSB-RJ), que disse estar "feliz" com a posse de Barbosa.
 
"Eu, também como negro, fico feliz de saber que temos uma pessoa competente, um trabalhador, objetivo, honesto, sério, que vai assumir o maior cargo do pais no Poder Judiciário", disse. Martinho da Vila disse que a posse de Barbosa é um evento que "já devia ter acontecido há muitos anos e finalmente aconteceu".
 
Ausência
 
Entre os convidados, uma ausência deve ser mais notada. Em viagem pelo continente africano e à Índia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fez muita questão de comparecer à posse do ministro que, entre outros, indicou para o STF. A ausência foi inevitavelmente associada à mão pesada de Barbosa no julgamento do maior escândalo do governo Lula. A rigidez de Barbosa no caso, que beirou o autoritarismo em alguns momentos, levou alguns colegas a temer pela presidência de Barbosa.
 
A primeira sessão que ele presidiu, contudo, tratou de amenizar as preocupações. Nesta quarta-feira, o julgamento da Ação Penal 470 seguiu tranquilo sob a condução do relator do processo, que mereceu até elogios do colega Marco Aurélio Mello, um dos que mais demonstrava receio com a posse de Barbosa.

Rio se mobiliza contra perda de R$ 77 bi

Liderados pelo governador Sergio Cabral, cariocas preparam manifestação contra a redistribuição dos royalties do petróleo.
 
Rio de Janeiro – Uma eventual sanção presidencial na íntegra do Projeto de Lei 2565/11, aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 6, redistribuindo os recursos financeiros provenientes da exploração do petróleo, poderá afetar drasticamente a economia do estado do Rio e inviabilizar as finanças de dezenas de municípios que têm a maior parte de suas receitas baseada na arrecadação de royalties e de participação especial. Cálculos do governo do Rio divulgados ontem (22) indicam que o estado perderá R$ 77 bilhões até 2020 se a presidenta Dilma Rousseff não vetar, ainda que parcialmente, a matéria aprovada na Câmara.
 
O governador do Rio, Sérgio Cabral, organizou ontem um encontro com as bancadas estadual e federal de deputados e senadores, além de secretários e autoridades de várias instâncias administrativas, jurídicas econômicas e sindicais. O objetivo foi delinear manifestação marcada para a próxima segunda-feira (26), no centro do Rio, para tentar sensibilizar Dilma a vetar a matéria.
“O Rio não se contrapõe à autonomia do Congresso Nacional, de legislar, decidir e estabelecer um novo marco regulatório e, ao mesmo tempo, redistribuir as receitas, em que pese o estado perder com isso. O Rio jamais deixará de respeitar aquilo que está estabelecido a partir do marco regulatório, que foi exatamente o espírito da mensagem do [ex] presidente Lula ao Congresso Nacional. Mas o presidente teve a preocupação de estabelecer um novo divisor a partir dos campos de petróleo que serão leiloados no Brasil. Jamais houve a intenção de invadir o já contratado”, disse Cabral.
 
O governador disse ter enviado mensagem à presidenta Dilma reiterando que o estado respeita aquilo que o Congresso decidiu para valer a partir dos próximos campos a serem explorados, mas não aceita a invasão do já contratado, seja do pós-sal, seja do pré-sal. Segundo ele, dos 92 municípios fluminenses, 87 recebemroyalties e participação especial. “Com o novo marco regulatório, o estado do Rio perde a participação especial, que hoje representa 60% da receita do estado, mas isso faz parte do jogo democrático e cabe a nós respeitar”.
 
A prefeita do município de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho, fez um diagnóstico sombrio, já a partir de janeiro, se a nova lei dos royalties for sancionada como está. “Nós estamos falando na perda deroyalties e de participação especial, mas existe um efeito cascata na nossa arrecadação. Na hora em que perdermos os royalties, todas as empresas que prestam serviços aos municípios e ao estado não terão como trabalhar e não terão como pagar os impostos. Também o comércio vai ficar enfraquecido, porque essas pessoas hoje empregadas, até em função das obras públicas, também estarão desempregadas e os comerciantes vão vender menos e pagar menos impostos”, disse Rosinha, que antecedeu Cabral no governo do estado.
 
O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que este ano concorreu à prefeitura da capital fluminense, também alertou para a fragilidade tributária com a perda repentina dos royalties, mas chamou a atenção para a má utilização do tributo por várias prefeituras nos últimos anos. Embora solidário à causa, ele disse que é preciso haver um debate sobre a qualidade dos investimentos advindos da receita do petróleo.
 
“A defesa do Rio deve estar acima de nossas divergências. A decisão do Congresso, além de inconstitucional, é injusta e inconsequente, mas faltou ao Rio mais transparência na aplicação dos royalties. O que a gente mais tem são cidades pobres de prefeitos ricos. É o ouro negro na caixa preta”, disse Freixo, que tem um projeto de lei tramitando desde 2010 na Assembleia Legislativa regulamentando a aplicação dos recursos e criando um conselho estadual de acompanhamento dos gastos dos royalties. 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cid Gomes quer Eduardo Campos como vice de Dilma

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), defendeu uma chapa com o chefe do Executivo de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, na vice da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014; a declaração, que em princípio coloca Campos em destaque, também pode ser um tiro no pé do socialista, uma vez que a relação já delicada entre o PSB e os partidos que fazem a base governista, principalmente o PT e o PMDB, não abrirão mão de espaços para o até então aliado.
 
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), defendeu uma chapa com o chefe do Executivo de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, na vice da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014. A declaração, que em princípio coloca Campos em destaque, também pode ser um tiro no pé do socialista, uma vez que a relação já delicada entre o PSB e os partidos que compõem a base aliada, principalmente o PT e o PMDB, não abrirão mão de espaços para o até então aliado.
 
“Se o PMDB ficar com as presidências da Câmara e do Senado, já está de bom tamanho”, afirmou Cid Gomes, de acordo com o jornal o Estado de São Paulo. “Nesse cenário, eu defendo que o candidato a vice-presidente, em 2014, seja Eduardo Campos”, acrescentou Cid Gomes. A proposta bate de frente com os interesses do PMDB, que tem Michel Temer como vice-presidente da República. Além disso, o partido busca constantemente ampliar o espaço que detém na administração federal.
 
Compor uma chapa como vice da presidente Dilma pode ampliar a disputa entre Eduardo e o PMDB, partido do qual necessitará de apoio rumo ao seu projeto presidencial, que pode ser postergado para 2018, conforme as conjunturas políticas e econômicas. De todo modo, o socialista antecipou-se a esta possibilidade e deixou claro que apoiará o Partido dos Trabalhadores nas próximas eleições presidenciais, sem pretender ser vice. Até porque isso faria com que os peemedebistas perdessem espaço no governo, enquanto que estes procuram ampliar sua participação, incluindo disputando uma possível ocupação das presidências do Senado e da Câmara Federal, com Renan Calheiros (AL) e Henrique Eduardo Alves (RN).
 
“Esse é o papel que cumpriremos. Não vamos entrar no jogo daqueles que querem fazer da eleição municipal um veredicto para a nossa relação nas próximas décadas”, declarou Eduardo.
 
Por outro lado, apesar das declarações do governador cearense em prol do presidente do PSB, é sabido que Cid Gomes, assim como seu irmão, Ciro Gomes, não goza de uma relação tão amistosa com Eduardo Campos, conforme dizem fontes nos bastidores do partido. Porém, desta vez, o governador do Ceará resolveu proferir declarações em um tom mais “amigável” do seu correligionário. “Ele (Eduardo) é novo e pode aproveitar para andar mais pelo Brasil”, disse, defendendo a candidatura do socialista apenas em 2018, se o mesmo não for vice de Dilma no próximo pleito.
 
No caso de Ciro Gomes, vale ressaltar que ele próprio já disse que o candidato mais preparado do PSB para assumir a presidência da República seria ele mesmo, por ter mais “bagagem” do que Eduardo Campos. De qualquer forma, seu irmão não escondeu a posição favorável a uma aliança entre PT e PSB, com o governador pernambucano na vice. “Nós temos projetos que muitas vezes são antagônicos a seus aliados”, declarou Cid Gomes, referindo-se ao PMDB.

Aécio: "A oposição não está morta"

Em entrevista, senador mineiro Aécio Neves reconhece prejuízos eleitorais, ataca o "adversário Kassab" que dizimou o DEM e abriu feridas no PSDB, mas diz que cairá na estrada em 2013 para convencer o eleitorado e eventuais aliados de que representa um "projeto viável de poder"
 
Pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, o senador mineiro Aécio Neves pretende colocar o pé na estrada para convencer o eleitorado e eventuais aliados de que seu partido representa "um projeto viável de poder". Leia sua entrevista à jornalista Dora Kramer:
 
Mão na massa
 
Dora Kramer
 
O senador Aécio Neves não se declara candidato à Presidência da República em 2014, mas é assim que se vê. É dessa perspectiva que analisa o panorama e é para se consolidar como “candidato natural” da oposição que se movimenta.
 
A estrada é longa – há o ano quem vem todo para atravessar, um discurso a construir e muitos cacos a juntar no PSDB –, mas o alento do tucano é que o caminho não é tão deserto quanto ele mesmo supunha nem o lobo mau anda tão perto a ponto de representar um obstáculo intransponível.
 
“O resultado da eleição municipal mostrou que não há cidadelas inexpugnáveis, que a popularidade de Dilma e Lula não é garantia de vitória e que a oposição não está morta”, diz, afastando a hipótese de estar sendo artificialmente otimista, já que a mais o PT derrotou o PSDB em São Paulo, a mais importante das cidadelas.
 
Prejuízo grande? “Enorme. Em boa parte devido à ação deletéria de Gilberto Kassab, que conseguiu projeção nacional no espaço aberto para o PSDB, dizimou o DEM, construiu suas pontes com o governo e agora é nosso adversário.”
 
Dano irrecuperável? “Nem de longe. Continuamos com os governos de São Paulo e Minas. Ganhamos as três últimas presidenciais no Sul e Centro-Oeste e agora conquistamos inserção importante no Norte e no Nordeste, de onde havíamos sido praticamente varridos.”
 
Uma surpresa. Meses antes da eleição, os tucanos achavam que no Nordeste a oposição só ganharia em Aracaju, com o veteraníssimo João Alves, do DEM.
 
Por isso, o saldo de vitórias na parte do país onde o governo federal fincara sólidas bandeiras é visto com festejo: Salvador, Teresina, Maceió, Manaus, Belém e Aracaju. Inclui Fortaleza e Recife, conquistas do PSB em confronto com o PT, para dizer que a invencibilidade de Lula é um mito e a boa avaliação de Dilma não resulta necessariamente em influência de voto.
 
“A presidente se empenhou pessoalmente em cinco cidades, [Belo Horizonte, Campinas, São Paulo, Manaus, Salvador] e perdeu em quatro.”
 
Mas só isso não faz do PSDB uma opção competitiva nem é suficiente nem para abalar a aliança em torno da reeleição de Dilma Rousseff.
 
Aécio concorda e acha indispensável pôr a mão na massa e o pé na estrada. Montar um “novo time” quando da mudança da executiva nacional do PSDB em maio, abrindo espaço para a nova geração de prefeitos e parlamentares.
 
“Depois disso, tenho uns seis meses para viajar pelo país.” A ideia é falar nas assembleias legislativas, nas universidades, nas emissoras locais, aproveitando todo tipo oportunidade para levar ao eleitorado temas como saúde, segurança, penúria dos municípios, aparelhamento do Estado, eficácia de gestão, ética na política e mais quais forem os temas escolhidos pelo partido.
 
E o tom desse discurso, será ameno ou de embate com o Palácio do Planalto?
 
O senador é criticado dentro e fora do PSDB por ter tido uma atuação frustrante diante da expectativa de que seria o grande líder da oposição depois de deixar o governo de Minas.
 
“Sei disso. Às vezes penso que talvez tivesse sido melhor não ter ido para o Senado, onde a oposição não tem destaque e o ambiente é de subserviência absoluta.”
 
Daí o plano de atuar mais fora do Parlamento em 2013. Candidatura para valer – “se for o caso”, acrescenta a título de precaução –, só na virada do ano eleitoral.
 
Anuncia que assumirá gradualmente posições mais contundentes, embora dentro de um limite: “Não acho que vá ganhar a eleição quem se dedique exclusivamente a dar pancada no governo. Se eu tivesse feito isso teria sido pior, estaria mais desgastado”.
 
Preservando-se para pescar nas águas governistas?
 
“Tenho trânsito em todos os partidos, mas no momento a preocupação é outra: cumprir uma agenda que faça do PMDB uma expectativa viável de poder, porque sem esse ativo não vamos atrair ninguém.”

“A mídia está iludida com Eduardo Campos”

Quem afirma é o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR); enquanto para alguns a candidatura do governador pernambucano, seja sozinha ou na vice de Dilma, é dada como certa, para o tucano ela não passa de uma ilusão da mídia; "Nós nos iludimos com o que ouvimos ao nosso redor sem ouvir o povo".
 
Enquanto para a maioria a candidatura – seja sozinha ou como vice na chapa da presidente Dilma Rousseff – de Eduardo Campos é dada como certa em 2014, para o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), ele não passa de uma "ilusão da mídia", noticiou o Blog do Josias, do Portal Uol.
 
Segundo o senador tucano, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB acumula "debilidades": "O Eduardo Campos assinou o manifesto governista que chamou de 'golpe' o julgamento do mensalão. Ele indicou a mãe para o TCU. Foi o governador que mais recebeu benesses do governo Lula."
 
Ele ainda acrescenta que, "se fizerem uma pesquisa no Brasil sobre Eduardo Campos, os eleitores vão perguntar se ele joga no Flamengo ou no Corinthians", pois "ninguém sabe quem ele é". Para Alvaro Dias, "nós nos iludimos com o que ouvimos ao nosso redor sem ouvir o povo. A imprensa nomeia candidatos."
 
O líder tucano lembra que imaginar que um político tão atrelado ao governo – o PSB possui dois ministérios – possa ocupar o espaço da terceira via "é o mesmo que acreditar em Papain Noel". Ele então conclui: "Há espaço para um candidato alternativo, mas ele precisa ter um discurso forte de oposição. Eduardo Campos teria um discurso parecido com o da Dilma."

Wagner faz contrato de R$ 272 mi com ONG de aliado

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que R$ 39 milhões desse montante foram superfaturados; contrato é com a Fundação José Silveira, cujo superintendente, de 1997 a 2008, foi o deputado federal Antônio Brito (PTB), que apoiou Wagner nas suas duas eleições; na Secretaria de Saúde, o pagamento tinha o aval do diretor-geral Amauri Teixeira (PT), que hoje também é deputado.
 
Denúncia da Folha de São Paulo traz mais um ponto negativo para a gestão de Jaques Wagner (PT). Segundo o jornal, o Governo da Bahia firmou contratos sem licitação na área da saúde no valor de R$ 272 milhões com ONG ligada a aliado político do petista.
 
Conforme apurou a Folha, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que R$ 39 milhões desse montante foram superfaturados.
 
Os contratos são para fornecimento de mão de obra médica, assinados após dispensa de licitação entre a Secretaria Estadual da Saúde e a Fundação José Silveira, no período de 2007 a 2011.
 
A fundação teve como superintendente, de 1997 a 2008, o deputado federal Antônio Brito (PTB). Hoje, a mulher dele, Leila, ocupa o cargo. O PTB apoiou Wagner em sua eleição para governador em 2006.
 
Na Secretaria de Saúde, o pagamento tinha o aval do diretor-geral Amauri Teixeira (PT), hoje também deputado federal. Ambos dizem que os pagamentos são legais e estão respaldados por parecer do Ministério Público da Bahia. Só neste ano é que foi feita uma concorrência, vencida pela mesma fundação.
 
De acordo com o relatório do TCE, a principal irregularidade está no fato de a Fundação José Silveira cobrar do Estado o pagamento da contribuição patronal do INSS. A fundação está liberada da obrigação de pagar esse encargo. Apesar disso, cobra os valores do Estado e não os repassa à Previdência.
 
Nos R$ 272 milhões de 2007 a 2011, o relatório aponta que o governo da Bahia pagou indevidamente R$ 39,2 milhões, que correspondem aos encargos ao INSS que a fundação não precisa pagar.
Além do TCE, o Ministério Público da Bahia finaliza um inquérito sobre o caso. "A fundação tem que fazer filantropia com recursos dela, não do Estado", disse a promotora Rita Tourinho.
 
Outro lado
 
A Fundação José Silveira e a Secretaria de Saúde afirmam que a cobrança da contribuição patronal do INSS se baseia em um parecer do núcleo do terceiro setor do Ministério Público da Bahia.
 
A opinião diverge da avaliação do setor do Ministério Público que combate a improbidade administrativa, que diz que a cobrança é irregular. Advogados do escritório Siqueira Castro dizem que, pela regra geral, não poderia ser cobrado o INSS patronal em um caso desse tipo, mas que há brechas na lei.
 
A Secretaria de Saúde afirma que, no processo de dispensa de licitação, foi dada oportunidade a outras empresas. Diz ainda que os contratos foram submetidos à Procuradoria-Geral do Estado e cumprem a lei.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Alexandre Cardoso anuncia nome do secretário de Saúde

O prefeito eleito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, anunciou nesta sexta-feira (9/11) os dois primeiros nomes que irão integrar seu secretariado.

Alexandre Cardoso
Alexandre Cardoso / Foto: Arquivo
O cardiologista Camillo Junqueira, ficará a frente da Secretaria Municipal de Saúde, tendo como secretário- adjunto Sílvio Roberto da Costa Júnior.
 
Mineiro de Pouso Alto, Camillo Junqueira, tem 47 anos, é cardiologista, mestre em Cardiologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Doutorando em Ciências Médicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com MBA em Gestão de Saúde pela Coppea/UFRJ e professor de Cardiologia da Unigrario. Atualmente estava a frente da direção do Hospital Mário Lioni, em Duque de Caxias.
 
O secretário- adjunto, Sílvio Roberto da Costa Júnior, 40 anos, é médico geriatra, servidor da Prefeitura Municipal de Duque de Caxias há 12 anos, foi diretor do Posto de Saúde de Saracuruna por dois anos e depois diretor de Pacientes Internos do Hospital Moacyr do Carmo, tem curso de MBA em Gestão de Saúde pela Fiocruz.
 
O futuro secretário de Saúde do município tem entre suas metas trazer sua experiência da iniciativa privada para a administração pública, através de metas e desempenho. “Faremos uma administração moderna e alinhada a proposta de campanha do prefeito eleito Alexandre Cardoso, que é o de levar para a população um sistema que atenda as necessidades dos usuários, visando à prevenção, a assistência básica através do Programa Saúde da Família (PSF) e melhorar a qualidade no atendimento dos Postos de Saúde, além de implantarmos as unidades 24 horas em locais com mais de 50 mil habitantes”, explica.
 
“Seguindo as diretrizes do programa de governo, vamos reabrir o Hospital Duque de Caxias, que funcionará como uma unidade de pronto-atendimento, enquanto o Hospital Municipal Moacyr do Carmo será transformado em hospital universitário funcionarndo para internações e, no futuro, em uma unidade de atendimento de alta complexidade. Pretendemos também trazer para o município programas do governo federal como o Projeto Cegonha”, concluiu.

Projeto Iguaçu promete nova ligação BR-040 – Presidente Dutra

Alexandre Cardoso se reúne com a presidente do INEA.

Foto: Reprodução
O prefeito eleito Alexandre Cardoso teve um encontro nesta quinta-feira com a presidente do INEA – Instituto Estadual de Meio Ambiente – Marilena Ramos para discutir detalhes do Projeto Iguaçu, que já dispõe de recursos para fazer a dragagem do trecho entre a Av. Presidente Kennedy, no bairro do Pilar, e a sua foz.
Além da dragagem, está prevista o aproveitamento das margens do rio Iguaçu para a implantação de uma avenida marginal, ligando as rodovias Presidente Dutra, em Nova Iguaçu, e Washington Luis, em Duque de Caxias, oferecendo uma nova alternativa para escoamento do tráfego entre os municípios da Baixada Fluminense.
Nesse primeiro contato do prefeito eleito com Marilena Ramos, que acompanhava o vice governador Luis Fernando Pezão no encontro realizado na sede da Firjan/Caxias na última segunda-feira (5), ela revelou que está em fase de licitação a dragagem do último trecho do Iguaçu e a recuperação do pôlder (canal para recebimento das águas da chuva) São Bento, restabelecendo o sistema de drenagem implantado pelo Ministério da Viação e Obras Públicas no Governo Provisório de Getúlio Vargas, logo depois da derrubada do Poder do presidente Washington Luis (1930).
Além do Iguaçu, o Inea também vai realizar a dragagem de cinco valões, com retirada de 20 mil metros cúbicos de sedimentos, e de um canal auxiliar do rio, além de implantação de três parques fluviais.
No Rio Sarapuí, responsável pelas enchentes nos bairros Olavo Bilac, Jardim Leal e Vila São José, haverá dragagem de 1,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos e recuperação de 4,6 quilômetros de mata ciliar. No pôlder Alberto de Oliveira, haverá recuperação de 200 mil metros quadrados do reservatório pulmão, construção de canal de cintura e via marginal e construção de nove campos de futebol.

PT deve aprovar domingo(11) candidato ao governo do Rio para 2014

O diretório fluminense do PT deve aprovar no domingo (11) a pré-candidatura do senador Lindbergh Farias a governador em 2014.



 
Agência Estado – Ainda não será um lançamento formal, mas a decisão poderá tornar inviável futuramente a repetição da aliança com o PMDB do governo de Sérgio Cabral Filho. O governador quer lançar como sucessor o seu vice, Luiz Fernando Pezão, com apoio do PT, mas, depois de desistir de disputar o governo em 2006 em favor da aliança, Lindbergh não mostra que possa repetir o gesto pela coligação.
Oficialmente, a reunião tem como pauta a avaliação do desempenho eleitoral do partido no Rio em 2012, mas a sucessão estadual será discutida. Os resultados do PT – vitória em 11 das 92 prefeituras fluminenses, a maioria em cidades pequenas – servem de argumento para quem quer a continuação da aliança com o PMDB, inclusive parte da direção nacional.
Lindbergh vai se apresentar como vitorioso: percorreu mais de 60 municípios e, no 2.º turno, apoiou candidatos que ganharam as prefeituras de Macaé, Duque de Caxias e Petrópolis.
Ânimo
A aprovação da pré-candidatura não é necessariamente um caminho irreversível para o PT fluminense, hoje dependente de cargos e favores do governo controlado pelo PMDB. A possibilidade de ter em Lindbergh um candidato competitivo ao Palácio Guanabara, porém, aparentemente animou parte considerável do PT no Rio, seção estadual sob domínio da direção nacional desde 1998. Na ocasião, uma intervenção impôs o apoio à candidatura de Anthony Garotinho (então PDT) ao governo em troca de uma aliança nacional.
O próprio Lindbergh tratou de fazer uma espécie de “seguro” contra uma eventual repetição da intervenção do PT nacional para forçá-lo a apoiar a aliança. Sinalizou que, se não puder ser candidato pelo PT, poderá se mudar para o PSB e concorrer ao governo pela nova legenda. A possibilidade ficou mais séria após o resultado da eleição municipal, que fortaleceu o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que passou a ser apontado como possível presidenciável.
No campo de Cabral, também há movimentação. O governador teve seu nome recentemente lançado pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB) como candidato a vice da presidente Dilma Rousseff em 2014, no que foi considerada uma manobra desastrada, de má repercussão no PMDB. Pezão também se manifestou afirmando querer o apoio de Lindbergh. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Em conversa com presidente, Lula aponta 'blefe' do 'jogador' Valério

BRASÍLIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse à presidente Dilma Rousseff que o empresário Marcos...
 
BRASÍLIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse à presidente Dilma Rousseff que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza está "blefando" ao ameaçar envolvê-lo no escândalo do mensalão e o desafiou a apresentar provas. Para Lula, o relator do processo, Joaquim Barbosa, tem razão quando descreve Marcos Valério como "jogador".
 
"Eu nunca estive com esse cidadão", afirmou Lula. Na conversa de quase quatro horas com Dilma, pouco antes do jantar de confraternização promovido na terça-feira, 6, por ela com ministros, senadores e deputados do PT e do PMDB, no Palácio da Alvorada, o ex-presidente garantiu não haver motivo para preocupação com as ameaças de Marcos Valério.
 
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 40 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, o empresário prestou depoimento em setembro ao Ministério Público Federal, como revelou o Estado.
 
Investigadores que acompanharam o depoimento, mantido em sigilo, contaram que Marcos Valério citou Lula, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci. Segundo o Ministério Público, o empresário fez revelações sobre o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), ocorrido em 2002. Apontado como operador do mensalão, ele também mencionou outras remessas de recursos para o exterior e prometeu dar detalhes sobre a acusação, se for incluído no programa de proteção à testemunha.
 
"Marcos Valério está fazendo chantagem. Se ele tem algo a exibir, que exiba. Se não mostrou nada, até agora, é porque não tem", afirmou o advogado Sigmaringa Seixas, ex-deputado do PT.
Sigmaringa também conversou com Lula na terça-feira, quando ele esteve em Brasília para o encontro com Dilma. "As próprias pessoas que Marcos Valério diz que vai procurar já devem ter compreendido que ele é um blefador", insistiu Sigmaringa. "Ele está desesperado e uma pessoa nesse estado fala qualquer coisa para reduzir a sua pena", emendou o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP).
 
Apesar de minimizar o depoimento de Valério, Lula avalia que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino devem se preservar. No seu diagnóstico, o STF tende a aplicar penas muito duras contra os petistas e qualquer declaração pode prejudicá-los. Foi por esse motivo que Lula pediu à cúpula do PT, na semana passada, o arquivamento de um manifesto de apoio aos réus do mensalão.
 
Investigação. Na esteira das denúncias de Marcos Valério, integrantes da oposição pediram à Procuradoria-Geral da República, na terça-feira, a abertura de inquérito para investigar se Lula participou do mensalão.
 
Assinada pelo PPS e por três tucanos, a representação rachou a oposição e não teve aval do DEM nem da cúpula do PSDB. "Nós estamos diante de um mensalão 2 e fizemos o nosso dever", resumiu o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE).
 
Em conversas reservadas, nos últimos dias, Lula tem afirmado que a população deu, nas urnas, a resposta contra a sentença aplicada aos petistas no julgamento do mensalão, elegendo 633 prefeitos do PT no País. A maior vitória do partido foi em São Paulo, com o calouro Fernando Haddad. Em nota divulgada na semana passada, Gilberto Carvalho disse nunca ter tido contato com Marcos Valério "nem pessoalmente, nem por e-mail, telefone ou qualquer outro meio". Palocci não comentou a acusação.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Cabral aposta em veto de Dilma nos royalties

Segundo o governador do Rio, projeto aprovado viola direitos adquiridos e fere a Constituição; Rio pode perder R$ 77 bilhões; "estou tranquilo porque a presidenta Dilma já me garantiu que irá vetar qualquer projeto que altere a distribuição dos royalties e da participação especial dos campos já leiloados".
 
Rio de Janeiro - O governador Sérgio Cabral mostrou-se tranquilo com relação à aprovação dos deputados, por 296 votos a favor e 124 contra, do texto-base do Senado que redistribui entre União, estados e municípios os royalties provenientes da exploração do petróleo.
 
Em nota, o governador disse "estou tranquilo porque a presidenta Dilma [Roussef] já anunciou publicamente que vetará qualquer projeto de lei que venha a alterar a distribuição dos royalties e da participação especial dos campos de petróleo já leiloados, de contratos já assinados e receitas comprometidas em função do ato jurídico perfeito".
 
Cabral diz ainda que "o projeto aprovado, além de violar o direito adquirido e o ato jurídico perfeito, é inconstitucional por não dar aos estados e municípios produtores a compensação prevista no Artigo 20, Parágrafo 4, da Constituição Federal".
 
O governador explicou que a própria modificação feita pelo governo federal foi no marco regulatório, nos campos que serão leiloados. Cabral disse que o governo federal teve a preocupação de não alterar contratos já celebrados, porque isso fere a Constituição. "O projeto aprovado, caso se torne lei, levará as finanças públicas do governo do estado ao colapso. O mesmo ocorrerá com muitas prefeituras do estado do Rio”.

Raupp diz que Dilma não vetará lei dos royalties

Segundo o presidente do PMDB, Waldir Raupp, nova lei dos royalties do petróleo será aprovada pela presidente Dilma; Rio é o maior prejudicado.
 
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff deve sancionar sem vetos o projeto de lei do Senado que trata da nova distribuição dos royalties do petróleo. O texto aprovado hoje (6) não era a proposta do Executivo, e deixou de fora a previsão de repasse de 100% dos royalties dos novos poços para a educação, como queria o governo.
 
Segundo o presidente do PMDB e líder do partido no Senado, Valdir Raupp, a presidenta encarou a derrota do governo “com naturalidade” e não deve fazer vetos ao texto aprovado. “A tendência é sancionar sem vetos, pelo menos foi o que ouvi dela, pelos comentários que ela fez quando chegou o resultado da votação”, disse ao sair de um jantar no Palácio do Alvorada em que estiveram reunidas as cúpulas do PT e do PMDB.
 
Segundo Raupp, em votações como essa e a do Código Florestal, em que o governo também sofreu derrotas, “não se pode exigir fidelidade da base”, porque cada parlamentar vota de acordo com interesses de suas bases eleitorais.
 
A destinação de 100% dos recursos para a educação, que ficou de fora do texto aprovado, “pode ser corrigida” posteriormente, na avaliação de Raupp, que não explicou como.
 
A reunião de PT e PMDB no Alvorada durou cerca de três horas e reuniu os principais líderes dos dois partidos, entre eles o vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente do PT, Rui Falcão. As legendas, segundo Raupp, trataram dos resultados das eleições municipais, da aliança entre entre o PT eu PMDB – que deve ser mantida para a disputa presidencial de 2014 – e do acordo para eleição das presidências da Câmara e do Senado.
 
Mais cedo, antes do jantar, a presidenta Dilma recebeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na residência oficial por mais de três horas.

Rio mostra força diante de educadores de países ricos

Projetos pioneiros como as escolas 3.0 e o Educopédia serão apresentados pela secretária Claudia Costin a técnicos de 10 países a partir de hoje, durante conferência internacional; em 2013, Rocinha terá ginásio experimental para novas tecnologias aplicadas à educação.
 
O setor de Educação do município do Rio de Janeiro terá uma oportunidade de ouro, a partir da tarde de hoje, de mostrar seus melhores programas para técnicos de todo o mundo. Ao mesmo, será possível saber o que está-se passando pelo mundo na intersecção das novas tecnologias com as práticas pedagógicas. Essa é a proposta do GELP – Conferência Internacional do Programa Líderes da Educação Global, que reúne 80 profissionais de educação de 10 países a partir do final da tarde desta terça-feira 6, no Hotel Sheraton, no Leblon. A secretária municipal de Educação do Rio, Claudia Costin, participa da abertura da Conferência.
 
Pela primeira vez realizado no Brasil, o evento, que vai até esta sexta-feira 9 é organizado a cada seis meses e tem o objetivo de reunir os membros do GELP para compartilhar práticas, metas e desafios para transformar a Educação de forma eficaz e sustentável, a nível local, nacional e global, através do uso de novas tecnologias em sala de aula e novos métodos pedagógicos. Os países que compõe o GELP atualmente são Estados Unidos, Finlândia, Brasil, Austrália, Canadá, China, Inglaterra, Índia, Nova Zelândia e Coréia do Sul.
 
No Rio, 80 representantes dos países que compõem o programa estarão discutindo os desafios da educação, a partir da utilização de novas tecnologias e novos métodos pedagógicos. Além da secretária de Educação, Claudia Costin, também participarão do encontro o diretor do GELP, o inglês David Albury, e organizador do evento, o australiano Tony Mackay,
 
O uso de novas tecnologias aplicadas à educação já faz parte da realidade das escolas da Prefeitura desde 2009, com investimentos de R$ 17 milhões. A Secretaria Municipal de Educação criou a Escola 3.0, projeto que traz novas abordagens tecnológicas às salas de aula e é sustentado por três pilares:
 
· Educopédia
 
Uma plataforma de aulas digitais criada pela Secretaria Municipal de Educação, com o objetivo de tornar o ensino mais atraente e mobilizador para os adolescentes e instrumentalizar o professor. O programa oferece uma opção rápida e fácil para professores que desejam integrar tecnologias à suas aulas. Além disso, é mais uma alternativa para o reforço escolar e para os alunos que faltaram às aulas ou que não compreenderam o conteúdo. A Educopédia foi criada com base nas orientações curriculares da Secretaria Municipal de Educação e estruturada para cada dia de aula. Cada aula digital possui um tema e inclui de seis a dez objetos educacionais. Esses objetos podem ser vídeos, animações, textos, podcasts, quizes, joguinhos, e seguirão um roteiro pré- definido. Dentro da plataforma, professores e alunos do 1° ano do Ensino Fundamental contam também com o Pé de Vento, uma versão da Educopédia para a alfabetização.
 
Além disso, a plataforma conta ainda com a Educoteca. A ferramenta possibilita que alunos e professores usuários da Educopédia possam navegar por um acervo de livros digitais em uma plataforma web. Nesse ambiente, eles passam a ter contato com diversas mídias, interagir com o conteúdo e acessar recursos externos que sirvam de complemento para o conteúdo que está sendo abordado. A Educoteca conta com livros interativos que possuem textos narrados, vídeos, jogos, histórias em quadrinhos páginas para colorir, glossário, marca páginas e a possibilidade de realizar anotações.
 
· Portal Rioeduca
 
Tem como objetivo proporcionar uma comunicação mais eficaz entre o Nível Central da SME, Coordenadorias Regionais de Educação, professores e alunos.
 
· Sistema de Gestão Acadêmica (SGA)
 
O SGA permite o gerenciamento centralizado de atividades acadêmicas nas escolas, como matrículas, formação de classes, planejamento de aula, entre outras ações.
 
- Ginásio experimental na Rocinha
 
A partir de 2013, o município do Rio experimentará uma nova forma de ensinar. Um ensinar mais compartilhado. Orientado, coordenado pelo professor, mas com profunda participação dos alunos. No qual, novas tecnologias terão um papel principal. Com esse conceito, o Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educacionais (GENTE) surge como o protótipo das escolas do futuro da Prefeitura do Rio. A primeira unidade do GENTE funcionará na Escola Municipal André Urani, na Rocinha, com capacidade para atender 210 alunos do 7º ao 9º ano.
 
No GENTE, o conceito de aula também será diferente. Tablets e smartphones substituirão os antigos cadernos. O conteúdo a ser aprendido pelos alunos não estará mais nos livros didáticos, mas disponibilizado na Educopédia. As provas serão corrigidas automaticamente e vão gerar resultados imediatos, pois serão aplicadas por meio da Máquina de Testes. O professor continuará dando aula, não mais como a única figura detentora do conhecimento, mas como um orientador, tornando-se um facilitador do aprendizado. Nesse novo papel, também norteará grupos de discussões, munindo os alunos com matérias de apoio e tornando-se mentor desses jovens.
 
Também a partir do próximo ano, as escolas municipais já contarão com a Máquina de Testes, um sistema de avaliação dos alunos que cobrirá todas as disciplinas do 1º a 9º Ano. O sistema será usado para as avaliações bimestrais, que servem como base para o acompanhamento do desempenho das escolas e dos alunos. Por meio de um banco de questões, preparadas por cerca de 100 professores da rede municipal, os alunos farão testes digitais.
 
Nesta quinta-feira (dia 8), os membros do GELP poderão acompanhar de perto as ações desenvolvidas pela SME nas escolas municipais. Eles poderão visitar o Espaço de Desenvolvimento Infantil Dona Lindu, além das escolas municipais: George Pfisterer; IV Centenário, Affonso Várzea e Ginásio Experimental de Novas Tecnologias André Urani (Escolas do Amanhã); Ginásio Experimental Olímpico Juan Antonio Samaranch; Ginásio Experimental Carioca Orsina da Fonseca e; CIEP Glauber Rocha.