terça-feira, 28 de setembro de 2010

CANDIDATO A REELEIÇÃO WAGNER MONTES

O DEPUTADO ESTADUAL E CANDIDATO A REELEIÇÃO FAZ UM BALANÇO SOBRE O SEU MANDATO AQUI NO JORNAL. VEJAM A ENTREVISTA NA INTEGRA








1) Você já está na política desde a época do ex-governador Leonel de Moura Brizola (PDT) talvez seja um dos poucos que nunca mudou de partido. O PDT sempre foi partido de oposição, hoje, misturado com partidos da situação por causa destas coligações, isto não é estranho, perde suas características?


R- Na verdade o PDT não mudou agora para situação. Quando o presidente nacional do partido Carlos Luppi aceitou ser ministro do governo Lula, automaticamente o PDT passou a ser um partido da situação com relação à esfera federal. Essa união entre o governo federal e o estado do Rio de Janeiro aproximou mais ainda o PDT com a base do governo. Houve então, democraticamente no PDT uma votação entre candidatura própria, que era representada por mim e pelo deputado Paulo Ramos com mais alguns membros do partido. Nós fomos para a eleição interna do partido, apresentamos a tendência à candidatura própria que foi derrotada por 200 votos a cinco, isso quando foi votado o indicativo do partido a marchar junto com o PMDB na coligação Juntos pelo Rio, a exemplo do que já foi feito na esfera federal. Mesmo no dia da votação eu me posicionei pela candidatura própria mesmo depois da indicação ter sido derrotada. Disse que, embora tenha perdido na candidatura própria, sou pedetista, sou do PDT, vou marchar com meu partido. Mas disse naquele dia como digo nas entrevistas que o meu partido resolveu marchar com o governo, mas não deixarei de cobrar. O governador sabe como eu sou e o povo me conhece. Serei o primeiro ou um dos primeiros a aplaudir os avanços do governo, mas também serei o primeiro a cobrar, o primeiro a escrachar todo erro que aparecer. Vou cobrar ainda mais porque agora vou ter mais munição. Se o partido marchou junto, agora tenho condição de cobrar mais ainda. E vou usar não só o trabalho na Alerj como também na televisão para dar uma dimensão muito maior às minhas cobranças.

2) Tem políticos na alerj com mais cinco mandatos (20 anos) na atual conjuntura isto não é ruim? Atrapalha aqueles que estão entrando e querem realmente fazer algo de bom?

R - Eu entrei na Alerj em 2007 e nesse tempo eu nunca tive uma única falta. Eu trabalho durante o recesso, quem quiser vir e perguntar pode vir. Eu nunca tive uma falta e durante o mês de julho eu estive aqui todos os dias trabalhando porque é para isso que o povo me paga. Quanto ao número excessivo de mandatos, acho que o povo é quem julga. É o povo que coloca as pessoas aqui dentro. Todo ano tem uma renovação de 30 a 40% da Casa. Eu acho que tem que haver uma conscientização maior da população de fiscalizar aqueles que eles votaram. De acompanhar o trabalho dos políticos. O povo tem que fiscalizar mais. E verdadeiramente a gente vê que o povo está mais politizado, está mais preocupado com o que está acontecendo.

3) Para o executivo (presidente da Republica, Governadores e Prefeitos) só podem ficar dois mandatos, não deveria ser também para o legislativo (Deputados Estaduais, Federal e Senadores)?

R - Eu acho que democracia se faz com o livre arbítrio das pessoas. O político tem que ser julgado nas urnas. Tantos e tantos políticos já tiveram expressão nacional e não estão mais com mandatos. Candidatos a deputados estaduais e federais estão há algumas eleições tentando voltar e não voltam a seus cargos. Esses estão sendo julgados pelo povo. Vou bater na mesma tecla: quem tem que dizer quem vem pra cá ou não, quem vai pro congresso ou não, é a população através da única arma que ela tem - o voto. Então, se achar que deve continuar, vota. Se achar que tem que mudar, não vote mais naquele candidato e procure outro que tenha a esperança de mudar alguma coisa. Eu sou candidato a reeleição porque trabalhei muito durante esses anos que estou aqui na Assembléia, sem nunca ter faltado, sempre procurando fazer o melhor possível de mim, tenho muito que aprender ainda e vou voltar à Assembléia com a cabeça erguida e vou poder olhar os eleitores nos olhos e dizer a verdade.

4) Você sempre tem uma grande expressão em números de votos nas eleições, pensou em ser candidato a prefeito ou governador mais o partido está sempre impedindo porque isso?

R - O que aconteceu em relação à prefeitura do Rio: eu não disse que era candidato, eu não estava preparado para ser candidato a prefeito. Um instituto de pesquisa ligou para o partido na época e pediu nomes e o meu foi enviado com mais três outros nomes. Eu nunca disse que seria candidato, nem dentro do partido. Tanto que participei da prévia do partido, mesmo tendo 19% das intenções de voto da população, mas no último dia devolvi a candidatura ao partido porque eu não era candidato a prefeito. Agora para governador aconteceu a mesma coisa. Colocaram meu nome e mais uma vez eu sai bem. No entanto eu não estava preparado para ser governador, mas defendi a tese de candidatura própria para que qualquer outro nome fosse indicado. Mas todo jogador de time grande sonha em jogar na seleção brasileira. Eu pretendo, um dia, ser prefeito, ser governador. Se for da vontade de Deus e do pessoal do meu partido, eu poderei ser candidato a prefeitura ou poderei ser candidato ao governo do estado. Mas o futuro a Deus pertence.

5) Concorda em ter um curso especifico para políticos? Porque muitos entram sem saber o que vai fazer, ai fica sendo calouro nas mãos dos antigos não é verdade?

R - Não é bem assim. As pessoas vêm pra cá e não sabem o que vão fazer: como funciona a burocracia da Casa, o que tem poderes ou não para fazer e acabam prometendo o que não vão cumprir. Por exemplo, salários dos policiais. A gente briga sempre, fala sobre a PEC 300, a favor do piso nacional, mas o deputado não pode aumentar salários. O deputado não pode fazer nenhum projeto que gere despesas para o Executivo. Isso é um poder que só foi conferido ao Executivo. Mas, ao passar dos anos, o poder Legislativo foi passando um cheque em branco para os governadores que antecederam e até para o próprio Sergio Cabral. Então o próximo governador, seja quem for, vai continuar tendo grande parte do poder em suas mãos. Ao Legislativo cabem indicações legislativas, cabe a fiscalização, cabe a crítica e cabe também a ajuda, porque oposição burra não existe. O que for bom temos que aplaudir e o que for ruim, devemos criticar.

6) Tem idéia de quantas leis de sua autoria foram aprovadas para beneficiar a população desta cidade?

R - Eu tenho idéia de algumas, que me lembro. Gostaria de citar aquelas que considero mais importantes porque mexem com a constituição estadual. A PEC (proposta de emenda constitucional) 42 que virou Emenda Constitucional 43. Antigamente, quando o servidor público civil, enquadrando assim os policiais civis, era demitido e respondia criminalmente pelo ato que causou sua demissão de qualquer órgão público do estado. Depois provavam sua inocência na Justiça e, para poder voltar para seu emprego, eles tinham que entrar na Justiça novamente. Isso nós conseguimos mudar na constituição. Ganhamos por maioria absoluta. Agora, quando absolvido na Justiça pelo fato que originou sua exclusão, volta de imediato. Conseguimos também aprovar a PEC 41, que já virou Emenda 45, com relação aos servidores militares do estado, bombeiros e policiais militares. Antigamente as corregedorias desses órgãos eram o Supremo Tribunal Federal. Eles decidiam colocar o polícia na rua e colocavam. Depois o polícia, respondendo criminalmente, ele era absolvido e precisava entrar na Justiça para voltar de onde nunca deveria ter saído, muitas vezes por perseguição ou por covardia. Mas agora não. As corregedorias vão ter que pensar muito, colher muitas provas para excluir qualquer porque sabem que existe uma emenda do Wagner Montes que os coloca para dentro assim que eles forem absolvidos. Eu não vou influenciar, vou dizer que ele é inocente. Assim vai dizer a Justiça. Transitado e julgado em último grau e a sentença sendo absolutório, o prejudicado reingressa de imediato.

7) Agradeço a sua atenção com o nosso jornal e desejo grandes sucessos em suas caminhadas, deixo aqui este espaço para se dirigir aos seus eleitores e amigos?

R - Eu quero só agradecer a vocês por essa oportunidade. Ao Neilton, a todos os funcionários, a todos os seus companheiros de trabalho. Muito obrigado por este espaço. É sempre bom ter um espaço para poder expor as nossas idéias, expor os nossos feitos. E eu vou continuar do jeito que o povo me conhece desde a época do Povo na TV, do mesmo jeitinho. Eu não mudo nada. O poder não me fascina, eu não quero poder pelo poder. Eu quero servir à população que já me deu em termos de audiência e, eu tendo uma boa audiência eu tenho um bom salário, então eu não vivo do salário do deputado, eu vivo do salário da televisão. Então eu tenho que agradecer a esse povo o muito que já me deu durante a minha vida e durante a minha carreira. E agora está na hora de colaborar. Já estou há quatro anos colaborando e quero ficar mais quatro para colaborar e, quem sabe, depois, vou governar o estado ou ter outro cargo que me permita ajudar a população do estado do Rio. Obrigado a todos de coração.

CANDIDATA A DEPUTADA ESTADUAL COM MAIS INTENÇÕES DE VOTOS NESTAS ELEIÇÕES

O JORNAL ENTREVISTA A CLARISSA GAROTINHO VEJAM NA INTEGRA:

Na Câmara dos vereadores apesar de pouco tempo, quantas leis foram aprovadas de sua autoria e quais projetos apresentou?


Clarissa Garotinho - O projeto com maior impacto sem dúvida foi para a redução das férias dos vereadores. Hoje, os vereadores têm 3 meses de férias. Apresentei um projeto para reduzir pela metade o recesso dos parlamentares. Apresentei outros projetos como o projeto que regulamenta o trabalho do vendedor ambulante e incentiva a inclusão no Simples Nacional como microempreendedor individual. Tive alguns projetos importantes aprovados como o que concede as casas feitas pelo poder público para as mulheres. Outro projeto aprovado foi o que obrigada as salas de cinema a divulgar fotos das crianças desaparecidas. E ainda o projeto que melhora o atendimento nas agências bancárias. Foi aprovado que as agências bancárias devem disponibilizar assentos e senhas eletrônicas de controle de tempo para os clientes. Como jovem, não esqueci da juventude! Apresentei projetos como o que cria o Conselho Municipal da Juventude, o que regulamenta o funcionamento da Lan House e permite convênio para Ensino à distância e o projeto que institui terminais obrigatórios de controle de despesas em casas noturnas.

- Quais são as suas principais propostas como deputada estadual?

Clarissa Garotinho - Como deputada estadual, vou defender os interesses de toda a população do Rio de Janeiro mas principalmente os interesses daqueles que mais precisam. O primeiro projeto que vou apresentar será o Primeiro Emprego. O jovem procura emprego e ouve sempre a mesma coisa " você tem experiência? " Mas como o jovem vai ter experiência se ninguém dá a primeira chance? Por isso, vou fazer uma lei onde todas as empresas que recebem incentivos fiscais do Estado vão ter que reservar 10% das vagas para o primeiro emprego da juventude. Além desse projeto, quero montar um grupo de trabalho chamado Blitz nas Escolas. Vamos fiscalizar as escolas públicas do Estado e saber onde estão os problemas como falta de professores, péssimas estruturas. E vamos cobrar do Estado uma educação de qualidade. Não dá para a Educação do nosso Estado continuar em penúltimo lugar no ranking da Educação, ficando atrás apenas do Piauí como ficou nesse último ano.

Quero lutar ainda pela volta dos projetos sociais como Cheque Cidadão, Restaurante Popular, Jovens Pela Paz e Leite Saúde. O atual governador preferiu investir R$ 400 milhões em propaganda acabando com todos os projetos que ajudavam a população. Iisso só aconteceu porque os deputados estaduais que estão lá permitiram que o governador gastasse os recursos públicos dessa forma. Como deputada, não vou permitir que nenhum governador cometa esses abusos com o dinheiro público. Vou cumprir com o papel de fiscalizar o Poder Executivo. Eu sou jovem e quero acertar! Quero mudar o jeito de fazer política!
Vou lutar ainda pela construção de mais casas populares com os recursos do Fundo de Combate à Pobreza e a criação de Clínicas para Dependentes Químicos.Eu sonho com um Rio de Janeiro melhor!

- Você quer dizer o motivo que a levou deixar seu antigo partido e seguir junto com seu pai para o partido Republicano (PR)?

Clarissa Garotinho - A partir do momento que o Garotinho saiu do PMDB, o partido iniciou uma perseguição política contra a mim. O PMDB me destituiu de todas as minhas funções partidárias, inclusive, me tirou a liderança na Câmara de Vereadores. Diante de tanta perseguição, não vi outra opção a não ser sair do PMDB.

- A ALERJ precisa melhorar esta cara, trocar pelo menos 95% dos deputados porque são antigos se sentem estáveis e não fazem nada para melhorar a cidade, senão nas próximas eleições ficam sem argumentos. O que você acha disto?

Clarissa Garotinho - Eu acredito que o nosso Estado precisa de renovação, de pessoas novas, com ideias novas. Eu acredito que a política pode melhorar e transformar a vida das pessoas. Eu acredito na política como instrumento de transformação. Hoje, vivemos num país extremamente desigual onde poucas pessoas têm muito e muitas pessoas não têm quase nada. É preciso reverter esse quadro e eu sei que através da política é possível. Eu poderia ter seguido qualquer outro caminho, mas optei pela política porque acredito que posso contribuir na construção de uma cidade, de um Estado melhor para se viver.

- Desde já, agradecemos a sua atenção com o nosso jornal desejamos muito sucesso em sua nova empreitada e tenho certeza que será, deixo aqui um espaço para se dirigir aos seus eleitores?

Conto com vocês para seguir no sonho de trabalhar na construção de um Estado do Rio de Janeiro muito melhor! Acredito que podemos mudar

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

DEPUTADA FEDERAL - LILI 2242

NESTAS ELEIÇÕES VAMOS MUDAR PARA MELHOR COLOCANDO GENTE NOVA NA CÂMARA FEDERAL. ELA TAMBÉM É A FORÇA DO POVO DEPUTADA LILI " 2242
 
 
Alguém que nasceu e cresceu no bairro de Guadalupe,frequenta Marechal Hermes,Oswaldo Cruz , Madureira e adjacência.Entrou para assessorar o garotinho aprendeu como fazer política ajudando as pessoas que de fato precisam, agora pede a vocês, amigos e parentes que votem nela para deputada federal, (Lili 22 42) e no Peregrino para governador (22)  assim poder continuar a missão de fazer um Rio de Janeiro Melhor de cara limpa.

Debate marcado por trocas de acusações

No bate-boca entre Dilma e Serra, Lula e FHC viraram munição. Ela criticou o tucano por usar imagem do presidente na campanha. Ele acusou PT de se aproveitar do Plano Real


Rio - As acusações entre os candidatos deram a tônica do penúltimo debate na TV entre os principais candidatos à Presidência, realizado nos estúdios da TV Record no Rio e exibido ontem à noite pela emissora. O presidente Lula e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foram personagens do principal embate entre Dilma Roussef e José Serra, quando o candidato do PSDB foi questionado a respeito de ter usado a imagem do atual presidente em seu programa, em detrimento de FHC, em cujo governo foi ministro.

“Muito estranho o Serra utilizar a imagem de Lula à noite e o criticar durante o dia. Serra esconde FHC porque ele representa a experiência política do PSDB”, disse Dilma. E o tucano respondeu: “Lula não é meu inimigo, por isso usei sua imagem. Fui escolhido pelo meu partido em função de minha biografia, mas falo sempre nas coisas que fiz no governo de FHC, no Planejamento e na Saúde, ele me deu toda cobertura”, afirmou Serra, negando o desentendimento.

Em seguida, após Dilma recitar muitos números dos avanços sociais de Lula, e dizer que deve sua experiência ao presidente, Serra disse que FHC foi autor de projetos importantes desprezados pelo PT. “FHC fez o Plano Real e você foi contra”, afirmou, olhando para Dilma. “Depois vocês aproveitaram tudo, num esquema de ingratidão e negação do passado”.

O candidato do PSDB não perdeu oportunidades de lembrar que programas como o Bolsa Família começaram durante seu governo em São Paulo, mas Dilma e Marina Silva, do PV, apresentaram argumentos para ressaltar o fracasso das políticas de Serra como governador.

Após Marina citar privatizações que prejudicaram funcionários públicos, quando Serra era Ministro do Planejamento, o tucano voltou as baterias contra o governo atual: “Há hoje o fenômeno da precarização do trabalho, como no caso da Petrobras”, disse Serra, citando ainda os Correios como “objetos de escândalos”. O candidato estimou em 21 mil os cargos de confiança no governo de Dilma, “voltado ao loteamento político”.

E Dilma respondeu com mais números, dizendo que, no governo de São Paulo, 44% das professoras do estado tinham vinculos precários, e mesmo reprovadas em concursos foram chamadas para exercer a função. “Dilma está sempre mal informada sobre São Paulo, onde abrimos 110 mil concursos. O que não ode acontecer é senadores indicarem diretores de agências reguladoras como a Anvisa”, acusou Serra. E Dilma fez campanha: “Sou a favor dos cargos de carreira nas agências e nos ministérios. Quando houve racionamento, foi porque planejaram errado, quando você era Ministro do Planejamento”, respondeu a seu principal adversário na corrida eleitoral.

Marina e Plínio entram em embate, e ele a chama de ‘ecocapitalista’

Rio - Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) atacou a candidata do PV, Marina Silva. Em tom irônico, ele disse que iria rotulá-la e acusou a verde de fugir de questões polêmicas. Marina devolveu que “rotular é uma forma preconceituosa de não tratar do mérito da questão”. “Eu prefiro debater”, acrescentou.

A candidata mostrou, então, que tem posição sobre temas polêmicos. “Quando digo que quero plebiscito para maconha e aborto é porque confio na democracia”, disse.

Na tréplica, Plínio elevou o tom. Chamou Marina de “ecocapitalista” e “demagoga”: “Você está fazendo enorme demagogia aqui com esse discurso de ir para o segundo turno”.

No intervalo do primeiro para o segundo bloco, Antonio Palocci, assessor de Dilma Rousseff, entrou no estúdio para orientá-la. Na saída, tomou um tombo. Mas não se machucou.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

COM INTERNACIONALIZAÇÃO Contabilistas vivenciam nova prática profissional

O ano de 2010 marca o aniversário de 65 anos da criação do primeiro curso superior em Contabilidade, comemorado ontem. O momento é de significativas mudanças do setor no Brasil na opinião de profissionais da área. Dentre os fatores responsáveis pela alteração no trabalho e no perfil do profissional contábil, protagonizam essa mudança a convergência dos parâmetros técnicos contábeis e o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), os quais foram efetivados com mais intensidade no ano corrente. "Na necessidade iminente de uma economia globalizada, nós vivemos esse momento de internacionalização, que leva países a convergirem e se alinharem para facilitar as suas contabilidades", declara o contador e advogado tributarista José Carlos Fortes.

A obrigatoriedade de parte dos parâmetros técnicos contábeis foi instituída no começo de 2010 e José Carlos conta que foi a partir da criação da organização internacional não governamental e sem fins lucrativos IASB (International Accounting Standard Board), em 2001, que a convergência entre as normas técnicas utilizadas pelos profissionais do setor passou a ser pensada dentro da área em um patamar internacional. No Brasil, de acordo com ele, o marco foi a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis pela Conselho Federal de Contabilidade, em 2005, o qual veio a publicar interpretações, pronunciamentos e orientações técnicas e sobre a área contábil internacional elaboradas pelo IASB.
"Esse é um trabalho constante de aprimoramento da nova forma de fazer contabilidade", afirma. De acordo com ele, a utilização das mesmas regras na profissão ajuda as empresas, principalmente as que atuam em mais de um país, "na redução de riscos com os investimentos, na facilidade em comunicação entre os países em relação aos negócios de uma maneira em geral". "O que for apurado aqui no Brasil, vai ser de igual modo no exterior", garante.

Capacitação fundamental

Diante do novo cenário que surge na profissão e que é necessária para o enquadramento do profissional no mercado, o presidente do Conselho Regional de Contabilidade no Ceará (CRC), Cassius Coelho, destaca a capacitação como a principal alternativa para os futuros e os antigos contadores. "Na realidade, o mercado tem exigido do profissional contábil o que antes não exigia. Ele está migrando de uma ação mais burocrática para outra que tem importante atuação na gestão das empresas", avalia Cassius. Para Cassius, o profissional contábil tem de investir em sua qualificação e capacitação e, com isso, agregar conhecimentos externos à contabilidade, aumentando o valor do seu trabalho. Ele ainda declara que, nos eventos promovidos pelo CRC-CE.

Perspectiva

"O contador está migrando de uma ação burocrática para uma ação de gestão."

Cassius Coelho

Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Ceará

"É um trabalho constante de aprimoramento da forma de fazer contabilidade"

José Carlos Fortes

Contador e advogado

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Tucanos esperam que saída de ministra afete Osmar

Apesar de a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, estar perto de ganhar a eleição no primeiro turno, com 24 pontos de vantagem sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB), no Paraná, a petista perdeu eleitores.




É o que mostra a pesquisa do instituto Datafolha divulgada ontem pelo jornal Folha de São Paulo. Dilma mantém a liderança no estado, mas caiu de 46%, na semana passada, para 41% das intenções de votos. No mesmo período, o candidato do PSDB, José Serra, subiu de 33 % para 35 % das intenções de votos. A pesquisa, realizada entre 13 e 15 deste mês, mostra que a candidata do PV, Marina Silva, foi de 8% para 10%.

Em Curitiba, Dilma teve queda mais acentuada. A candidata petista oscilou oito pontos, passando de 36% para 28%. Mas não houve transferência dos votos da petista para o candidato tucano.




Na capital, Serra foi de 35% para 36%, dentro da margem de erro que é de 2%. A candidata do PV, Marina Silva, manteve 15%. Os votos nulos subiram de 3% para 6 %. Os indecisos subiram de 10 % para 14%.



As mudanças no desempenho da ex-ministra no Estado coincidem com a divulgação das denúncias contra sua substituta na Casa Civil, Erenice Guerra, que deixou o cargo, ontem, acuada pelas acusações de que seu filho, Israel, teria feito tráfico de influência no governo. A denúncia foi publicada na revista Veja que foi às bancas no sábado, dia 11.





Apostando




Os estrategistas da campanha tucana no Paraná estão apostando que a saída da ministra, braço direito de Dilma na Casa Civil, possa se refletir não apenas no seu desempenho no Estado, como também alcance a candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo, devido à associação entre a sua campanha e a de Dilma Rousseff.




Os tucanos paranaenses avaliam que, desta vez, o governo acusou o golpe e que pode haver impacto na sucessão estadual. “Não podemos esquecer a ligação entre Erenice Guerra e a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff”, disse o deputado federal e candidato ao Senado, Gustavo Fruet. Para o deputado, que é líder da oposição na Câmara dos Deputados, Erenice somente deixou o cargo porque a situação se tornou insustentável.

Fruet destacou a declaração do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, considerando “graves” as denúncias. “É a primeira declaração contundente do procurador, o que aponta para a gravidade do caso. É fundamental que esse caso seja apurado rigorosamente e com transparência e que os responsáveis sejam punidos”, afirmou.




O secretário nacional de Comunicação do PT, deputado federal André Vargas, disse que os tucanos paranaenses nâo estão sabendo interpretar as pesquisas. “A eleição está empatada. As pesquisas nacionais podem mostrar a queda de Dilma aqui, mas são amostragens muito pequenas. São apenas um recorte da realidade do Estado, que permitem várias interpretações. Uma pesquisa estadual é muito mais precisa sobre esse desempenho porque abrange muito mais regiões”, disse.

Para Vargas, o caso de Erenice faz parte do que chamou de “pauta policialesca” do PSDB para tentar virar a eleição nacional, mas que o efeito local é minúsculo. “Aqui, no Paraná, o que nós temos é uma disputa apertada. Nós vamos ganhar. Mas a diferença não será grande. A progressão é aritmética e não geométrica”, comparou o dirigente do PT.

A vinda do presidente Lula ao Paraná, prevista para a próxima semana, irá impulsionar a candidatura de Dilma e Osmar no Estado, acredita. “O efeito Lula pode ter limites. Mas ainda não atingiu esse ponto no Paraná. É um efeito gradual, que ocorre ao longo do tempo e que vai estar atuando até o dia da eleição”, comentou Vargas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Patrus e Aécio trocam farpas em Minas Gerais

O acirramento da disputa entre petistas e tucanos na eleição presidencial está se refletindo na campanha pelo governo de Minas. Candidato a vice na chapa de Hélio Costa (PMDB) e coordenador da campanha de Dilma Rousseff (PT) no Estado, Patrus Ananias (PT) atacou nesta segunda-feira, 13, o presidenciável tucano José Serra e a gestão do PSDB no Estado, provocando reação do ex-governador Aécio Neves - para quem o ex-ministro 'corre o risco de sair dessa eleição muito menor do que entrou.'

Estrela do PT na campanha majoritária, Patrus aproveitou um 'bandeiraço' com militantes do partido em Belo Horizonte para afirmar que Serra mancha sua biografia com um 'jogo rasteiro na reta final das eleições' e acusações 'grosseiras' a petistas. 'O candidato do PSDB poderia perder com dignidade. A gente pode perder tudo, exceto a honra', afirmou o ex-ministro, que também chamou o governo do PSDB em Minas de 'projeto do atraso'.
Por trás dos ataques a Serra está a tática da aliança entre PT e PMDB de tentar nacionalizar a disputa em Minas. A 19 dias da votação em primeiro turno, a campanha de Costa aposta no presidente Luiz Inácio Lula da Silva como cabo eleitoral para confrontar a popularidade de Aécio no segundo colégio eleitoral do País. Nesta segunda, o programa no programa eleitoral na TV foram exibidas imagens de Lula e Dilma pedindo votos para o candidato do PMDB durante o comício em Betim, na semana passada. O programa exibiu também um depoimento de apoio do vice-presidente José Alencar.
'Não querem nacionalizar (a campanha). Claro, vão trazer quem? Serra? Fernando Henrique Cardoso? Nós trazemos Lula. Não podemos permitir que aqui vença o projeto do atraso', provocou Patrus.
Em Santa Luzia, na região metropolitana da capital, Aécio foi irônico na resposta: 'É surpreendente essa posição realmente do senhor Patrus. Não sei se em razão da queda nas pesquisas ou do nosso crescimento (da candidatura de Anastasia)', disse. 'Acho que o senhor Patrus corre o risco de sair dessa eleição muito menor do que entrou.'
O ex-governador já havia chamado de ''patética'' a disposição do ex-ministro de promover um duelo de popularidade entre ele e Lula na disputa pelo Palácio Tiradentes.

Continuidade

A campanha de Anastasia confia que a tendência entre o eleitorado do voto pela continuidade levará à reeleição do governador tucano. O discurso é de resignação em relação ao 'Dilmasia' - apoio simultâneo dos eleitores mineiros à presidenciável do PT e ao governador do PSDB.
'É muito difícil você conceber a ideia de que o Aécio vai transferir influência para o candidato à sucessão, Antonio Anastasia, e conseguindo isso com êxito, esse fenômeno não ocorra também com o Lula', observou o deputado Nárcio Rodrigues, presidente do PSDB-MG e coordenador do conselho político da campanha tucana. 'Estamos assistindo é a cristalização de uma tendência de continuidade dos quadros administrativos que estão colocados no plano nacional e no plano estadual.'
Desde o início da campanha no rádio e na TV, Serra tem sido praticamente ignorado nos programas de Anastasia e Aécio. Reservadamente, tucanos mineiros alegam que 'não podem ir além do razoável' no apoio ao presidenciável e que o protagonista da disputa nacional é o ex-governador de São Paulo. 'Somos coadjuvantes.'
O núcleo de estratégia de comunicação da campanha estadual, conforme Nárcio, é coordenado por Andréia Neves, irmã de Aécio. O Estado procurou nesta segunda-feira, 13, o coordenador da campanha de Serra em Minas, deputado Rodrigo de Castro, mas não obteve retorno. A assessoria de Castro informou que ele estava em viagem e não havia sido localizado.

Liderança

No PSDB mineiro, a perspectiva de triunfo das candidaturas de Anastasia e do ex-presidente Itamar Franco (PPS), candidato ao Senado, já anima projeções sobre o papel de Aécio - que deverá ser eleito senador com enorme votação - como liderança nacional tucana.
'Ele será responsável por uma articulação política que vai obrigar o governo a negociar com o Parlamento', acredita o presidente do PSDB-MG. 'Tudo indica que ele chegará (ao Senado) na companhia do presidente Itamar Franco e tendo lá o Eliseu Resende (senador do DEM), que foi eleito pelo nosso grupo (...) Pode anotar: o Aécio vai ser qualquer coisa no Congresso Nacional, menos um qualquer. Terá um papel preponderante no estabelecimento da nova agenda política do País.'

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Na TV, Ciro Gomes pede votos para Paulo Skaf

Deputado, que chegou a dizer que não pediria votos, afirmou que o PSB quer ‘trazer gente nova’

Em propaganda veiculada na TV nesta segunda-feira (06), o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) estreou na campanha de Paulo Skaf (PSB) e apareceu pela primeira vez pedindo votos para o candidato ao governo de São Paulo.

Resgatando outros políticos do partido, como o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Ciro citou que o partido ‘busca trazer gente nova’. “Não sou de pedir votos para qualquer um. Mas para o Skaf eu peço e assino embaixo. O PSB está trazendo gente nova e comprometida para a política”, afirmou o deputado.
Ciro, que coordena a campanha da candidatura do irmão à reeleição do Estado do Ceará, chegou a dizer que ficaria fora da corrida nacional ao Palácio do Planalto e que não faria campanha para ninguém, somente para ‘o Cid e a chapa dele’.
Desde que foi obrigado pela cúpula do PSB a desistir da corrida eleitoral, Ciro alfinetou por diversas vezes o PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua própria legenda. "Não me peçam para ir à TV declarar o meu voto, que eu não vou", desabafou ele, em abril, após afirmar que Lula estava "navegando na maionese", em entrevista ao iG. No lançamento da pré-candidatura de Paulo Skaf pelo PSB, Ciro Gomes não compareceu, assim como seu irmão, o governador do Ceará, Cid Gomes.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

PMDB quer Meirelles na Fazenda num eventual governo Dilma

A cúpula do PMDB já tem começado a conversar nos últimos dias sobre possíveis nomes para compor o governo Dilma, caso ela vença as eleições.


Um dos nomes que mais se tem falado é o do atual presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

O PMDB gostaria de ver Meirelles ocupar a Fazenda, mas não quer, no entanto, que ele seja incluído na cota política do partido para compor o governo.



Ou seja, o PMDB não quer que Meirelles tire, por exemplo, Moreira Franco do Ministério das Cidades, uma das reivindicações do partido para um eventual governo Dilma