sexta-feira, 26 de março de 2010

A personalidade de um político

TRIBUNA DA IMPRENSA

HELIO FERNANDES.

Assim que começaram a falar e a coordenar o nome de Itamar Franco para vice de Serra, (no caso de Aécio não aceitar) o presidente do Senado gritou: “Por que não eu? Já fui presidente como ele, também fui governador, estou no quinto mandato de senador, tenho a mesma idade”.

Sarney se esqueceu de duas coisas. 1 – Ninguém se lembrou do nome dele. 2 – Itamar tem muitos inimigos, o que natural, mas jamais foi acusado de desonestidade.

MEU COMENTÁRIO:

Eu li fazem mais o menos uns quatro meses que o Sarney, assim que terminar o seu mandato vai para casa descansar criar galinhas, agora muda de opinião? A boquinha boa é esta de políticos! Agora não é somente a capital de São Paulo que ocorre este fato de rodízio ao governo. Aqui no Rio de Janeiro é a mesma coisa não mudam, os políticos trocam de partidos para disputar, mais as caras são sempre as mesmas, não temos mais aquelas lideranças na política, pessoas com visão e objetivos maiores para fazer algo pelo povo e pela Cidade, é lastimável.

quinta-feira, 25 de março de 2010

REFORMA PARTIDÁRIA

UMA GRANDE REFORMA GERAL PARA QUE OS ELEITORES VENHAM TER MAIS INTERESSE EM VOTAR REALMENTE.


Partido é uma palavra que define algo que foi quebrado, dividido ou sem utilidade. Podemos tirar como exemplo os políticos, que vivem num partido sem compromissos, sem união entre si mesmo, vivem pulando de galho em galho (trocando de partido) não tem fidelidade partidária. Quem fez esta lei para se criar partidos não tinha nenhum conhecimento da palavra, nos anos da didatura havia duas denominações:

ARENA "(Aliança Renovadora Nacional) local onde as feras se enfrentam para chegar a uma conclusão.

MDB " (Movimento Democrático Brasileiro) pessoas se movimentado para a democracia todos com os mesmos propósitos.

Após isto o político se perdeu criando partidos, cada um com idéias diferentes, tem políticos que entram como vereadores, deputados estaduais e federais ou senadores, mais não se reciclam ficam eternamente naquele cargo, deveria criar uma nova lei acabando com estas mordomias, o parlamentar somente poderias ficar apenas um mandato no mesmo cargo, se não tiver competência para exercer outro se afastaria dando espaço para os novos. E os partidos também deveriam acabar ficando apenas três agremiações ( Esquerda,Centro e Direita) com isto não haveria mais coligações evitando talvez as corrupções. Promessas de campanhas teriam que ser cumpridas sob pena de prisão.



Autor: NEILTON DOS SANTOS FREITAS

DESVIO DE CONDUTA

Os políticos ignoraram a opinião pública, e a Justiça, por várias razões, ainda não deu uma resposta adequada à sociedade sobre os culpados de ilícitosNo ano em que o deputado gaúcho Sérgio Moraes (PDT) disse que estava se lixando para a opinião pública, o Congresso Nacional fecha a legislatura em débito com os eleitores, mas é preciso destacar que os escândalos não ficaram restritos à órbita do Legislativo Federal. Também em Brasília, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, deu prova de que não aprendeu nada quando foi flagrado bisbilhotando o painel eletrônico do Senado Federal para descobrir o voto secreto de seus colegas. Renunciou ao cargo, mas voltou à vida pública como deputado e, posteriormente, como governador.




Dinheiro dentro da calça ou na meia tornou-se rotina na troca de favores que permeava os bastidores de seu Governo, mostrando que o país - mesmo com tantas leis - ainda está distante de uma política agressiva de combate à corrupção. Notórios acontecimentos, inclusive em Juiz de Fora, ainda estão em fase de investigação, sem que a Justiça possa fazer algo para, no mínimo, impedir a reincidência. Se Arruda tivesse sido punido com rigor, certamente não teria tido a chance de se envolver em outra ocorrência como chefe de Governo.



É necessário que em 2010 se retome a discussão sobre a ficha dos candidatos, pois já se provou que, enquanto não houver uma pena mais dura, os infratores vão continuar praticando as mesmas mazelas, convencidos de que nada vai ocorrer com eles. Os processos duram anos, e muitos passam mandatos inteiros sem qualquer tipo de punição.



O saldo do ano, muito bom na economia, melhor ainda no Esporte, com o anúncio dos Jogos Olímpicos, não foi acompanhado na política em razão de tais desvios de conduta, mas como o próximo pleito vai ocorrer só em outubro, é possível fazer alguma coisa. Cruzar os braços será a pior atitude dos parlamentares e da própria opinião pública, que não pode deixar o tema sair da pauta.



Autor: TRIBUNA DE MINAS

quarta-feira, 24 de março de 2010

Ivete desbanca Claudia Leitte em premiação dos melhores do Carnaval


Rio - Ivete Sangalo reinou absoluta no Carnaval de Salvador de 2010. Prova disso é que a cantora desbancou Claudia Leitte e Daniela Mercury e levou o prêmio de melhor cantora na cerimônia de entrega do Troféu Dodô e Osmar, realizado na noite de terça-feira, no Teatro Castro Alves, em Salvador.




Daniel Cady, namorado da cantora, esteve no local para prestigiar a amada. Quem também levou um troféu para casa foi Léo Santana, vocalista do Parangolé, eleito o melhor cantor. O rapaz ficou conhecido nacionalmente por causa do hit 'Rebolation'.


Claudia Leitte disse que a rivalidade entre ela e Ivete é besteiraEu acho a competição uma coisa saudável mais rivalidade? Não tenho nada contra ela e o espaço é grande eu tenho meu publico e ela tem o dela.



Daniela diz, a Ivete é uma grande colega.Ela nos palcos mostra tudo que é capaz, principalmente no carnaval da nossa Bahia.

terça-feira, 23 de março de 2010

MAÇONARIA



 O lado escuro da luz.   


Também chamada Franco-maçonaria, essa sociedade secreta está presente em todos os países ocidentais e em alguns países do Oriente. A Maçonaria não se considera um religião, embora os maçons creiam num Ser Supremo, venerado como o "Grande Arquiteto do Universo", ou simplesmente G.A.D.U..

A Maçonaria teve origem nas associações profissionais dos pedreiros-livres da Inglaterra, na Idade Média. Esses pedreiros-livres(Free-Masons) eram arquitetos e construtores de igrejas, suntuosos palácios e prédios civis, que se uniram para preservar seu especializado ofício e defender sua classe profissional. A princípio, somente os artífices desse ofício eram aceitos como membros da Franco-maçonaria. Mais tarde, cerca dos séculos XVI e XVII, foram aceitos antiquários e nobres como membros da organização, que enveredou pelos caminhos do ocultismo. Os cultos maçônicos visam atingir "a corporação mundial da luz" para o exercício da "arte imperial", ou seja, do apurado "trabalho de pedreiro" realizado no próprio Eu, e da edificação do "templo da humanidade".

A Maçonaria tem se destacado pelas suas atividades caritativas e sociais, e também por sua participação ativa nos movimentos libertários dos últimos séculos, como a independência dos Estados Unidos da América; a Revolução Francesa, cujo lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" é claramente extraído do lema maçônico; e na Inconfidência Mineira, que adotou a triângulo maçônico como símbolo que até hoje consta na bandeira do Estado de Minas Gerais.

Grandes vultos da história e da política mundial foram maçons notáveis como Voltaire, Mozart, Göethe, Mark Twain, Benjamim Franklin, e George Washington dentre outros. No Brasil, grandes nomes da nossa história pertenciam à Maçonaria como Frei Caneca, Tiradentes, Aleijadinho, Castro Alves, Dom Pedro I, José Bonifácio, Padre Diogo Feijó, José Garibaldi, Duque de Caxias, Bento Gonçalves, Marechal Deodoro da Fonseca, Marechal Floriano, Rui Barbosa, Campos Sales, o Senador Vergueiro e atualmente temos como maior exemplo o presidente Fernando Henrique Cardoso ou simplesmente F.H.C. e muitos outros.

De todos os movimentos libertários, foi na Revolução Francesa que a maçonaria teve uma participação mais forte, e que resultou no massacre de milhares de pessoas e na anulação do conceito de religião, quando a França "aboliu" a existência de Deus e entronizou em seu lugar uma prostituta como a deusa "Razão"; passando à perseguição dos religiosos e à destruição de todos exemplares das Escrituras Sagradas, o que resultou em caos e trevas morais. Após três anos e meio, a situação política e social da França chegou a um estágio de degradação tal que os franceses se viram obrigados a permitir novamente as práticas religiosas abolidas.

Na história contemporânea recente, grandes personalidades do mundo, políticos de expressão internacional e presidentes dos EUA foram e são membros da Maçonaria. Franklin Roosevelt, Harry Truman, Lyndon Johnson, Gerald Ford, Ronald Reagan e Geoge Bush são apenas alguns exemplos de maçons que chagaram ao topo da pirâmide.

Dentro dos rituais maçônicos predominam os símbolos ocultistas e as coisas profundas de Satanás ( Apocalipse 2:24). A numerologia está intimamente ligada à geometria que, por força da profissão dos antigos franco-maçons ( pedreiros-livres) era utilizada na construção de catedrais, palácios e outros prédios. Na base dessa numerologia esotérica estão os números 3 e 5 como pontos de partida para a construção de figuras geométricas como o triângulo e o pentágono.

O triângulo é a figura geométrica que dá origem à pirâmide e ambos são parte da simbologia maçônica. O triângulo é símbolo da luz. Como o vértice para cima representa o fogo e a virilidade. Com o vértice para baixo representa a água e o sexo feminino. O triângulo eqüilátero é usado como símbolo da divindade maçônica e representa os três atributos divinos: força, beleza e sabedoria, e também os três reinos: mineral, vegetal e animal. O triângulo com um olho no centro representa a onipotência, a onisciência e a onipresença divina; também conhecido como o olho que tudo vê de Satanás.


Muitas vezes podemos encontrar este símbolo nos vidros dos carros e em vitrinas das lojas de membros da Maçonaria:



A pirâmide é o sólido derivado do triângulo e simboliza o homem em busca da divindade e das energias cósmicas que seriam captadas pelo ápice e irradiadas até a base. A pirâmide é o símbolo da hierarquia espiritual da Nova Era, e é no seu ápice que se encontra o olho do deus da Maçonaria: Lúcifer, o originador desse movimento sinistro.

A tempestade FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso inaugura o estilo


"nem paz, nem amor": diz que topa "ir para o pau" com o PT,

chama Dilma Rousseff de "autoritária" e impõe ao PSDB

a defesa de seu legado na disputa presidencial deste ano



Fábio Portela



Valeria Gonçalvez/AE



"O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária, distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos."



"A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês...). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições."



"Dilma não é líder. É reflexo de um líder."

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República (PSDB)







Há quem o ame e quem o odeie. Mas uma coisa é indiscutível: no mundo da política, ninguém fica indiferente a ele. Quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fala, os outros escutam. Foi o que ocorreu na semana passada, quando FHC assinou em sua coluna quinzenal no jornal O Estado de S. Paulo um artigo intitulado "Sem medo do passado". Com o texto, ele entrou de vez na campanha eleitoral – e, pelo visto, não sairá dela tão cedo. Em dois movimentos, fez o que a oposição foi incapaz de fazer nos últimos sete anos: enfrentou duramente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de "enunciar inverdades" e "distorcer" fatos para inflar as realizações do PT, e defendeu vigorosamente as conquistas econômicas e sociais do seu próprio governo (1995-2002), enfileirando estatísticas que revelam que o desempenho dos tucanos no poder foi muito mais positivo do que tenta fazer crer a propaganda oficial. FHC entrou nessa briga depois de o Palácio do Planalto alardear que tentaria reduzir a eleição a um processo plebiscitário, orientado a partir da comparação do governo dele com o de Lula. "O PT fica ameaçando o tempo todo comparar os governos, como se isso amedrontasse o PSDB. Isso é conversa. Com o artigo, mostrei ao nosso pessoal que é possível defender o que foi feito com toda a tranquilidade. Temos resultados para mostrar. Se o PT quiser ir para o pau, nós vamos para o pau", diz Fernando Henrique.



O discurso belicoso do ex-presidente elevou o moral da tropa. Tucanos que andavam ressabiados diante do crescimento nas pesquisas da candidata do PT, Dilma Rousseff, voltaram a bater as asas, e FHC passou a semana recebendo telefonemas de congratulações. "O presidente Fernando Henrique colocou em brios pessoas que ajudaram a transformar o país durante seu mandato. Parecia que a gente estava com vergonha de afirmar o legado do PSDB só porque o Lula está bem nas pesquisas. Isso não tem sentido", diz Arthur Virgílio, líder tucano no Senado. Até o governador de São Paulo, José Serra, candidato do partido à Presidência, enviou a FHC um e-mail dizendo que ele havia sido "muito feliz" nas suas considerações. Fernando Henrique se animou. Afinal de contas, nas duas últimas campanhas presidenciais, o PSDB parecia tentar esconder o governo dele – que, se cometeu alguns erros, colecionou acertos em número muito superior. FHC, então, decidiu aumentar o bombardeio ao inimigo. Em São Paulo, disse que a ministra Dilma não é boa candidata por não ser, sequer, uma líder. Ao jornal americano Miami Herald, classificou-a de "autoritária" e "dogmática" e acres-centou que ela poderá se aproximar do venezuelano Hugo Chávez caso vença a eleição. Os petistas estrilaram com a saraivada, mas sua candidata, desacostumada de sofrer ta-manho bombardeio, limitou-se a dizer que se orgulha do governo ao qual pertence e que seu líder é o presidente Lula.







"Nós temos orgulho do nosso governo e temos orgulho do líder que nos lidera neste governo, que é o presidente Lula."

Dilma Rousseff, pré-candidata a presidente (PT)







A nova fase "nem paz, nem amor" de FHC anima a militância, mas embute dois riscos para o PSDB. O primeiro é que as críticas do ex-presidente acabem, involuntariamente, aumentando a estatura política de Dilma. Por esse raciocínio, FHC deveria se confrontar apenas com Lula, que ocupa o cargo que já foi dele um dia – e não com Dilma, figura comparativamente menor, que jamais recebeu um voto na vida. O segundo risco é que, se o PSDB entrar na campanha determinado a comparar exaustivamente os resultados dos governos anteriores, estará desperdiçando um tempo precioso. Mais importante do que falar sobre o passado, é discutir o futuro. O Brasil precisa debater o que o próximo presidente da República vai fazer – e não comparar o trabalho dos que já passaram. Essa armadilha preocupa alguns tucanos, mas FHC é o primeiro a dizer que a defesa de seu governo não deve ser, nem de longe, prioridade de campanha: "Entrei nessa discussão para dar um basta às ameaças do PT. Não podemos ter receio de fazer comparações, mas é óbvio que a campanha do PSDB não é essa. Seria um erro eleitoral ficar discutindo o passado. Temos de olhar para a frente e discutir o que o Serra e Dilma podem oferecer ao país. É aí que vamos ganhar a eleição".

Conheça 44 escândalos do Governo FHC

quinta-feira, 4 de setembro de 2008










Governo FHC


Fernando Henrique Cardoso

1995 a 2003


  1. Escândalo do Sivam (Primeira grave crise do governo FHC)
  2. Escândalo DA Pasta Rosa
  3. Escândalo DA CONAN
  4. Escândalo DA Administração de Paulo Maluf
  5. Escândalo do BNDES (verbas para socorrerem ex-estatais privatizadas)
  6. Escândalo DA Telebrás
  7. Caso PC Farias
  8. Escândalo DA Compra de Votos Para Emenda DA Reeleição
  9. Escândalo DA Venda DA Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
  10. Escândalo DA Previdência
  11. Escândalo DA Administração do PT (primeira denúncia contra o Partido dos Trabalhadores desde a fundação em 1980, feito pelo militante do partido Paulo de Tarso Venceslau)
  12. Escândalo dos Precatórios
  13. Escândalo do Banestado
  14. Escândalo DA Encol
  15. Escândalo DA Mesbla
  16. Escândalo do Banespa
  17. Escândalo DA Desvalorização do Real
  18. Escândalo dos Fiscais de São Paulo (ou Máfia dos Fiscais)
  19. Escândalo DA Mappin
  20. Dossiê Cayman (ou Escândalo do Dossiê Cayman ou Escândalo do Dossiê Caribe)
  21. Escândalo dos Grampos Contra FHC e Aliados
  22. Escândalo do Judiciário
  23. Escândalo dos Bancos
  24. CPI do Narcotráfico
  25. CPI do Crime Organizado
  26. Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo FHC
  27. Escândalo DA Banda Podre
  28. Escândalo dos Medicamentos (Grande número de denúncias de remédios falsificados ou que não curaram pacientes)
  29. Quebra do Monopólio do Petróleo (criação DA ANP)
  30. Escândalo da Transbrasil
  31. Escândalo da Pane DDD do Sistema Telefônico Privatizado (o 'Caladão')
  32. Escândalo dos Desvios de Verbas do TRT-SP (Caso Nicolau dos Santos Neto , o 'Lalau')
  33. Escândalo da Administração da Roseana Sarney (Maranhão)
  34. Corrupção na Prefeitura de São Paulo (ou Caso Celso Pitta)
  35. Escândalo da Sudam
  36. Escândalo da Sudene
  37. Escândalo do Banpará
  38. Escândalo da Quebra do Sigilo do Painel do Senado
  39. Escândalos no Senado em 2001
  40. Escândalo da Administração de Mão Santa (Piauí)
  41. Caso Lunus (ou Caso Roseana Sarney)
  42. Acidentes Ambientais da Petrobrás
  43. Abuso de Medidas Provisórias (5.491)
  44. Escândalo do Abafamento das CPIs no Governo do FHC

Postado por Luciene de Morais às 12:51

Joaquim Roriz anuncia acordo com FHC para apoiar Serra em Brasília

22/03 - 19:29 - Andréia Sadi, iG Brasília


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu hoje em sua casa em Higienópolis, São Paulo, o ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PSC). Depois do encontro Roriz anunciou ao iG que pretende concorrer ao governo do DF e que FHC lhe prometeu o apoio do PSDB.





“FHC se propôs a ser o intermediário entre o candidato do PSDB a presidente, que estão dizendo que é o Serra, e eu”, disse o ex-governador.



Roriz foi antecessor do governador cassado José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), que está preso sob acusação de ter montado uma rede de corrupção no Distrito Federal. Arruda teria passado a operar um esquema com empresas de informática iniciado na gestão de Joaquim Roriz.



Em 2007, senador eleito pelo PMDB, Roriz foi obrigado a renunciar para não perder o mandato. Na ocasião, ele foi acusado de quebra de decoro após a divulgação de gravações telefônicas, feitas pela Polícia Civil do DF já sob o comando de Arruda, que o mostravam negociando a partilha de R$ 2,2 milhões.



Apesar de tudo, o ex-governador é considerado um forte candidato. E ele disse a FHC que está disposto a trabalhar para a campanha do tucano José Serra em Brasília.



Confira a entrevista:



iG: O que vocês conversaram?



Joaquim Roriz: Primeiro, que eu disse a ele duas questões. Eu comuniquei que vou sair candidato do Distritio Federal pelo meu partido e agradeci a ele que sempre foi muito correto comigo em suas decisões quando presidente da República.



iG: Vocês falaram sobre apoio ao PSDB no DF?



Joaquim Roriz: Sim, eu disse mais: que ainda não me convenci de que será José Serra o candidato deles. Mas ele me garantiu que vai ser. Mesmo assim eu deixei claro que a minha vocação é apoiar o candidato do PSDB na eleição para a Presidência.



iG: E ele?

Joaquim Roriz: Ele ficou satisfeito, disse que faz questão de sempre estar comigo e se propôs a ser o intermediário entre o candidato do PSDB e o Roriz. Eu não falei no Serra, eu falei que apoiarei qualquer candidato do PSDB.



iG: O Serra vai ter o seu palanque, então?



Joaquim Roriz: Claro, faço questão de dar meu palanque a ele.



iG: E sobre o Arruda, vocês falaram?



Joaquim Roriz: Não, ninguém falou nada sobre essa história do Arruda.

EM TEMPO: O que não entendo é que o José Cerra já começa sua candidatura com políticos comprometidos com sujeiras, corrupções e outras negociatas como o Sr. Roriz. É assim que funciona a política no Brasil? Nunca seremos um país sério, ficaremos sempre emergindo (flutuando na M....) como diz o Presidente Lula.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Heloísa Périssé: Sempre em frente

Atriz se consagra em novela fazendo o público rir e chorar, revela querer ser escritora em tempo integral no futuro e diz que o melhor da vida ainda está por vir


POR BEATRIZ MOTA



Rio - Nos últimos meses, Heloísa Périssé teve seu humor posto à prova. Fora da zona de conforto que os 20 anos de comédia lhe garantiam, a atriz fez sua estreia em novelas ao mesmo tempo em que sua rotina pessoal também sofria transformações: dois meses antes do início do novo trabalho, em outubro de 2009, ela assumiu publicamente a separação com o diretor Mauro Farias. Hoje, com ‘Cama de Gato’ na reta final e ótimas marcas no Ibope (a média tem sido de 25 a 30 pontos), todos sabem, sua personagem Taís — a mais nova perua do pedaço — é o maior sucesso, ganhou mais espaço na trama e caiu no gosto do público. E sobre as outras questões do passado, ela não se importa em dizer, por lá ficaram.






Livre de amarras e rótulos, Périssé se sente à vontade para assumir, na vida, o papel de mulher independente e de atriz talentosa e competente que sempre foi — na alegria e na tristeza. “Odeio ser cerceada. Receber ordens, por exemplo, me brocha”, revela ela, contando um pouco de seu dia a dia: “Hoje, a minha vida é muito bem preenchida, tenho um tripé bem estruturado de fé, saúde e trabalho. E eu nunca me sinto sozinha. Se me perguntam: ‘Você vai sozinha?’ Não, vou comigo, ué, sou uma ótima companhia”.



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Atriz comemora sucesso de Taís, sua personagem em 'Cama de Gato', diz ser uma pessoa realizada e avisa que solidão não é com ela
Foto: João Laet / Agência O Dia

Se do lado de fora da telinha Heloísa é só sorrisos, na ficção a atriz — até então reconhecida por personagens cômicos como a inesquecível adolescente Tati — teve que aprender a sofrer. “Eu não tenho vontade de fazer papéis sérios para provar alguma coisa para alguém, mas para variar. ‘Cama’ me deu a oportunidade de fazer várias cenas que eu nunca tinha feito, como chorar de verdade, me entristecer, gostar de alguém. Me empenhei muito em função disso e hoje me sinto mais segura do meu trabalho”, garante.



A novela foi só o primeiro passo para uma virada em sua carreira. “No futuro, quero deixar de ser atriz para ser escritora. Não vou deixar de interpretar, mas minha prioridade será outra”, adianta ela, que é colunista há dois anos da TV TDB!.



As confusões vividas por Taís, dividida entre o amor de Bené (Marcello Novaes) e de Sólon (Daniel Boaventura), renderam pano pra manga com o público — torcedor assumido de Bené. “Ouvi muito nas ruas. A minha química com ele é real. Eu realmente amo o Marcello Novaes. Acho um doce, um amor, um anjo. Uma pessoa pura, um pouco mesmo parecido com o Bené”, elogia Heloísa, que mantém uma ótima relação com os fãs: “Veem na Taís um personagem simpático. Além disso, as pessoas têm uma gratidão por quem as faz rir. Eu não tenho tom de estrela ou símbolo sexual, então estou no mesmo nível do público e eles gostam”.



Talvez seja na identificação com o povão que Périssé mais se assemelhe a Taís, pois, apesar do nariz empinadinho, a atriz tem bem pouco da ‘peruísse’ recém-adquirida da personagem. “A minha vaidade é com a minha saúde. Mas, hoje, acho que o mundo é de dentro para fora, temos que cuidar do interior. É como Jesus fala: ‘Buscai primeiro o Reino de Deus e a Justiça e tudo mais vos será acrescentado’”, cita.



Religiosa, faz com frequência uso de frases bíblicas e se orgulha de sua fé. “Eu sempre fui beatinha, desde criança. Meu pai foi ateu por muito tempo, só depois descobriu Deus. Acho que essa minha fé vem da minha mãe”, conta. A formação de Lolô — como a atriz é carinhosamente chamada pelos amigos — está demarcada ainda em sua conduta pessoal. “Sou quase uma freira. Eu faço questão de ser na minha. Na noite, por exemplo, eu não funciono. Me chama para uma corrida às 6h que eu vou ‘felizaça’, minha turma é essa”, revela ela.



E os convites devem ser muitos. No caminho sala de imprensa do Projac/carro da atriz, onde esta entrevista foi realizada — em movimento, mais uma evidência do roteiro apertado dos últimos capítulos de ‘Cama de Gato’ —, Lolô cumprimentou dezenas de amigos e colegas. “Tem um amigo meu que diz: ‘Lá vem a acenadora’, porque eu falo com todo mundo. Eu sou assim, gosto de pessoas, não sou falsa, não faço gênero. Mas, também, quando eu não gosto... Dá para sacar na hora. Já me mudei tanto na vida que tive que desenvolver minha capacidade de me adaptar”, acredita.



A fidelidade dispensada por Heloísa às suas crenças, ideais e amigos — “Eu ouço muito: ‘Pô, só a Lolô mesmo para me fazer rir numa hora dessas’” — não se aplica, no entanto, a uma exótica extravagância: “Minha casa não passa um mês sem uma obra. Eu moro lá há sete anos e tem um quarto que já foi seis coisas diferentes. Eu já tenho quase uma firma de construção: engenheiro, marceneiro, bombeiro...”, revela a atriz.



As obras ininterruptas, mais do que uma mania, indicam ainda um forte traço da personalidade da atriz: “Eu me renovo o tempo inteiro, definitivamente, não dá para dizer ‘eu sou’, mas ‘eu estou’”, assume ela, que é adepta da psicanálise. “Hoje, minha capacidade de soltar o passado, liberar o perdão, é o que eu mais trabalho na terapia. O perdoar liberta, até para eu receber um novo muito bom que com certeza vem por aí”, aposta.



Sem descartar uma nova gravidez



Comediante, atriz ou escritora? Heloísa Pérrisé gosta mais é de desempenhar a função de mãe. E, de acordo com ela, Luísa, de 10 anos (de seu casamento com Lug de Paula), e Antônia, 3, da união com Mauro Farias, têm o sangue dramático nas veias. “Lá em casa é um ‘gravando’ o tempo inteiro. Elas são bem dramáticas, duas Sarah Bernhardt. Reclamam que eu trabalho muito e não tenho tempo para elas”, conta Périssé, que não descarta a possibilidade de engravidar novamente: “Sou extremamente feliz com elas, mas quem sabe, se eu casar de novo..."



Apesar das reclamações das filhas, Lolô garante que hoje não tem outras prioridades: “Se amanhã eu tiver um dinheiro para poder emprestar ao Bill Gates eu vou continuar trabalhando, pois eu faço o que amo. Mas não quero mais ter uma vida enlouquecida”, diz.



Com o fim de ‘Cama de Gato’, Heloísa já retoma alguns projetos. Ela está escrevendo o texto de uma nova peça e reinicia a turnê de ‘Cócegas’, ao lado da amiga Ingrid Guimarães. “Nossa ideia é segurar até fazer 10 anos de espetáculo, ano que vem”, adianta.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ex-estagiária da Caixa é processada pelo desvio de R$ 28 mil

Portal Terra






SÃO PAULO - O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF-SE) abriu processo contra uma ex-estagiária da Caixa Econômica Federal (CEF) e seu companheiro por saques indevidos em contas de diversos clientes que totalizam mais de R$ 28 mil. A gerente da agência de Aracaju, que a garota trabalhava, é apontada por ter agido com negligência e imprudência.



De acordo com o procurador da República Bruno Calabrich, a estagiária usou cartões magnéticos com senhas cadastradas indevidamente para fazer os saques entre junho e julho de 2009.



De acordo com o MPF, como os clientes perceberam movimentações em suas contas, a Caixa instaurou um Processo Disciplinar para apurar os responsáveis pelos saques.

Senadores se dividem após Lula dizer que pré-sal é do Congresso

Agência Brasil






BRASÍLIA - A declaração dada nesta quinta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que agora está com o Congresso a decisão sobre os projetos de lei que regulamentam a exploração do petróleo na camada pré-sal, especialmente o que trata da destinação dos recursos dos royalties, dividiu os senadores.



O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) considerou "extremamente sensatas" as palavras de Lula, que falou à imprensa antes de deixar a Jordânia, ."Ele só poderia dizer que vai sancionar ou vetar depois de tê-los [os projetos] em mãos."



Na entrevista, o presidente lembrou ter alertado os líderes no Congresso para que a questão dos royalties não fosse votada em 2010, um ano eleitoral, e ficasse para o próximo ano. "Em ano de eleição, todo mundo quer fazer gracinha", afirmou Lula.



Dornelles propôs que a capitalização da Pebrobras, que considera "urgente e relevante", seja feita por meio de medida provisória, da mesma forma que ocorreu com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).



Ele sugeriu também que Lula retire a urgência constitucional dos projetos que definem o regime de partilha e o que cria a Petro-sal, "para que sejam analisados com tranquilidade de maior profundidade até o fim de 2010".



O senador Magno Malta (PR-ES), que representa outro estado produtor, no entanto, mostrou-se decepcionado com as declarações de Lula.



"Recebo com tristeza e envergonhado [as declarações], porque, quando a discussão começou, o presidente se comprometeu com os governadores Paulo Hartung [do Espírito Santo] e Sérgio Cabral [do Rio de Janeiro] que os estados produtores não seriam prejudicados. Não tenho ele como um mentiroso, mas, se o presidente não cumprir o que disse, terei uma grande decepção", afirmou Malta.



O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM), também fez críticas às declarações de Lula. Para o senador, ao jogar o problema para o Congresso, Lula adota uma postura "típica de evitar bola dividida".



Virgílio defende que os contratos já realizados para exploração de petróleo sejam preservados e que, para os futuros contratos, seja negociada uma forma "que não signifique o esmagamento do Rio de Janeiro."



Na opinião da Virgílio, o presidente tem responsabilidade sobre o texto aprovado na Câmara pelo fato de a distribuição dos royalties da camada pré-sal ser feita equitativamente com todos os estados ter partido de um parlamentar de sua base, no caso, o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS). "Ele [Lula] deveria ter chamado os líderes de sua base para chegar a uma posição comum. O problema é que ele não gosta de arbitrar", afirmou o senador tucano.



O petista Eduardo Suplicy (SP) destacou a necessidade de o Senado encontrar uma fórmula que equilibre a questão e seja benéfica para todos. "Deve-se assegurar aos estados e municípios produtores que tenham compensações por eventuais danos", disse Suplicy. Quanto aos recursos obtidos quando começar a a exploração do petróleo na camada pré-sal, Suplicy defende que sejam distibuídos "entre todos os brasileiros".





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