segunda-feira, 12 de abril de 2010

A evolução de Brasília em imagens

A evolução de Brasília em oito fotos. Veja como a cidade ficou 50 anos depois






A construção da Esplanada dos Ministérios vista do 28° andar do Anexo 1 do Congresso Nacional, no fim de 1959. O Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores (à esquerda, na imagem recente, acima da Câmara dos Deputados), ainda não havia sido erguido. O espelho d´água que aparece na fotografia atual, em frente ao Congresso, só surgiria no primeiro mandato de Antônio Carlos Magalhães à frente da presidência do Senado (1997-1999). A obra, encomendada por ACM e projetada por Oscar Niemeyer, tinha intenção de barrar protestos de militantes sem-terra, que na época ameaçavam invadir o Congresso.







O "esqueleto" do Congresso Nacional em construção, no fim de 1959. As obras começaram em janeiro do ano anterior e a edificação foi inaugurada em abril de 1960. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Congresso é composto pelo Anexo 1 (as "torres gêmeas") e duas cúpulas: o Senado (virada para baixo) e a Câmara dos Deputados (virada para cima). É interessante notar o mastro da bandeira, presente apenas da imagem recente, à direita. Encomendado pela ditadura militar (1964-1970) ao arquiteto Sérgio Bernardes, o mastro de cem metros de altura foi considerado na época uma agressão à Praça dos Três Poderes. Representaria, para muitos, o nacionalismo e o desejo de "participação física" dos militares na paisagem de Brasília.









A cúpula côncava do Senado Federal em primeiro plano com o "esqueleto" do Anexo 1 do Congresso Nacional ao fundo, no início de 1959. As obras haviam começado há cerca de um ano, e só seria inaugurada em abril de 1960. Atualmente, a Casa conta com 81 senadores, eleitos para mandatos de oito anos, e quase 6.500 funcionários.







A Câmara dos Deputados em primeiro plano com o Anexo 1 do Congresso ao fundo, no fim de 1959. A construção se encaminhava para os arremates finais, que aconteceram no início do ano seguinte. Na imagem antiga, um típico "candango" (como eram chamados os trabalhadores contratados para construir Brasília) apoia uma picareta no ombro enquanto caminha ao largo da Câmara. A Casa, composta por 513 deputados e quase 3.400 funcionários efetivos (além dos mais de 10 mil comissionados), contabilizou 170 mil visitantes no ano passado.









A Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, localizada na 307/308 Sul foi o primeiro templo construído em alvenaria na nova capital, em 1958. Desenhada por Niemeyer e decorada com azulejos de Athos Bulcão, a Igrejinha possui uma forma diferente das demais igrejas. Para uns, parece um véu. Para outros, chapéu de freira. Nos azulejos, o Espírito Santo e a Estrela da Natividade estão representados. Hoje a Igrejinha é tombada pelo Patrimônio Artístico e Histórico do Distrito Federal.









O primeiro hotel da capital, projetado por Oscar Niemeyer, serviu de palco para encontros políticos e eventos sociais, antes mesmo da inauguração da capital. Em 30 de junho de 1958, o Brasília Palace Hotel iniciou suas atividades em uma localização privilegiada, à beira do Lago Paranoá. Duas décadas depois, em 1978, um incêndio destruiu o hotel, que passou outros 20 anos abandonado. Há quatro anos, o hotel voltou a funcionar, depois de passar por obras para recuperá-lo.









A escultura em bronze foi feita em 1959 pelo artista Bruno Giorgi para homenagear os operários que trabalharam na construção da nova capital. Conhecida pelo nome de Os Candangos – como são chamadas as pessoas que se construíram a cidade – tem o título original de Os Guerreiros. A peça tem oito metros de altura e fica na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto.









A primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek na cidade é hoje um museu. Fica longe do centro da cidade, o Plano Piloto, cerca de 30 quilômetros. Construída em dez dias, toda em madeira, a obra projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer ganhou o apelido de Palácio de Tábuas. Ficou pronta no dia 31 de outubro de 1956. Recebeu o nome de Catetinho em homenagem ao Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. É uma obra tombada pelo patrimônio histórico desde 1959.

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