quinta-feira, 27 de maio de 2010

O ópio do povo




Quem militou na política nos anos 60, 70 e 80 lembra bem que um dos bordões mais usados pela esquerda era que “a religião é o ópio do povo”, frase de autoria de Karl Marx. Muitas vezes também se disse que o futebol era o ópio do povo, comparando com o famoso “pão e circo” para entreter o povo, como faziam os imperadores romanos.

Na verdade, em ambos os casos, a alegação é de que a religião e/ou o futebol fazem com que as pessoas não se interessem pelos assuntos mais importantes e vivam alienadas. No caso específico das religiões, a esquerda sustentava que a crença em Deus fazia com que as pessoas aceitassem passivamente os infortúnios causados por maus governantes.

Mas vejam o que acontece hoje, com a imprensa do Rio, salvo raras exceções. Manipulam as informações ao seu bel prazer – de acordo com os milhões que recebem de Cabral. De acordo com os interesses comerciais, esqueceram de fazer jornalismo. Destacam mentiras, manipulam fatos, omitem informações, elogiam ações inexistentes, atacam adversários do governador, censuram notícias, enfim, fazem o que querem.

Para vocês verem, somente o jornal O Dia noticiou hoje, que eu e Rosinha formos retirados – por não haver provas – da ação movida pelo MP nos acusando de envolvimento com o desvio de dinheiro de ONGs. Os outros jornais deram manchetes espalhafatosas e sensacionalistas quando nos acusaram. E se calam agora, quando a verdade vem à tona.

O objetivo final é alienar a população para não tomar conhecimento das mazelas do governo Cabral e achar que é o melhor governante de todos os tempos. A verdade é que a imprensa carioca, repito, salvo raras exceções, é o verdadeiro ópio do povo.







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