domingo, 14 de novembro de 2010

Ação do BC no Panamericano evitou uma crise pior do que a do subprime

A operação de socorro do Banco Central ao Panamericano evitou que o País vivesse uma crise no Brasil pior do que a do subprime, em 2008 e 2009.
Se o Banco Central não tivesse agido a tempo e a hora, o problema ocorrido no Panamericano poderia ter contagiado todo o sistema financeiro e o país sofreria agora os efeitos que acabou não sofrendo na crise do subprime.

O impacto no sistema financeiro poderia ter sido devastador.

Na crise do subprime, o problema foi externo, e, nessa agora, caso não fosse debelada a tempo, seria interno. Outros bancos poderiam ter sido afetados e o governo poderia ter que injetar dinheiro público no sistema financeiro, a exemplo do que foi feito durante a crise do subprime principalmente nos países desenvolvidos.

A análise foi feita por uma fonte do governo.

O Banco Central conseguiu não só evitar o risco sistêmico como também não usou dinheiro público. Além disso, os clientes e acionistas minoritários também não tiveram perdas.
O único que irá sofrer prejuízo será o empresário Silvio Santos, controlador do Panamericano, que empenhou todo o seu patrimônio para não prejudicar os clientes e acionistas minoritários do banco.
A solução encontrada por Silvio Santos também foi muito elogiada pelo Banco Central, ao ter dado como garantia todas suas empresas, inclusive a sua rede de TV SBT, para contrair o empréstimo de R$ 2,5 bilhões com o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) e poder salvar o seu banco.
Na opinião de pessoas próximas ao empresário, Silvio Santos tem capacidade muito grande de gerar receita e pode dar a volta por cima. Mesmo assim, terá de se desfazer de boa parte do seu patrimônio para cobrir o rombo.
A operação do BC foi considerada inédita no mundo. Tanto que Henrique Meirelles, presidente do BC, recebeu telefonemas de diversos e importantes Bancos Centrais do mundo o cumprimentando pela ação de ação de salvamento

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