A inflação dificilmente chegará ao centro da meta de 4,5% estabelecida pelo governo em 2012, na opinião de Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim.
Segundo ele, “a manutenção do consumo doméstico deverá fazer com que o processo de desinflação não seja suficiente para alcançar a meta”.
Diante disso, diz Padovani, o Banco Central não encontrará espaços para cortar a taxa de juros de forma mais agressiva no ano que vem.
A estimativa do economista é de que a Selic feche o ano em 10,50%, um ponto percentual abaixo dos atuais 11,50%.
Padovani projeta uma leve recuperação da indústria em 2012, o que ajudará a manter o emprego nos patamares próximos aos atuais.
Ele acredita que a taxa de desemprego subirá levemente, de 6,2% para 6,4% no próximo ano.
“Do ponto de vista das condições de renda, este desaquecimento tende a produzir efeitos moderados: a massa salarial da economia deverá continuar em expansão”, disse
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