quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Derrota de Serra joga 2014 no colo de Aécio

A derrota de José Serra na capital paulista, cujo efeito é considerado catastrófico e aponta o final da sua carreira política, sinaliza novos tempos e nova disputa interna no PSDB; os protagonistas são o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin; e o senador mineiro Aécio Neves, nome natural no ninho tucano para a corrida presidencial em 2014.
 
A derrota de José Serra na capital paulista, cujo efeito é considerado catastrófico e aponta o final da sua carreira política, sinaliza novos tempos e nova disputa interna no PSDB. Os protagonistas são o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin; e o senador mineiro Aécio Neves, nome natural no ninho tucano para a corrida presidencial em 2014.
 
Nos bastidores, há quem diga que Aécio sai na frente de Alckimin para peitar o PT daqui a dois anos na provável candidatura de reeleição de Dilma Rousseff.
 
Segundo matéria de O Estado de São Paulo, a tendência hoje é que Alckmin dispute a reeleição daqui a dois anos. Nesse cenário, poderia apoiar a candidatura de Aécio ou trabalhar por uma aliança em torno do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidenciável do PSB. A aliança nacional com os socialistas interessa aos aliados de Alckmin, que querem o apoio do PSB em São Paulo. O paulista pretende esperar 2018 para concorrer ao Planalto.
 
Com a derrota, os tucanos avaliam não haver mais espaço para Serra concorrer à Presidência - mesmo que ele queira, hipótese que alguns aliados também não descartam. A tese defendida no PSDB, que já começara a se esboçar nesta eleição municipal em São Paulo, é a de renovação. Para os tucanos, seria natural agora Serra disputar o Senado em 2014 e abrir espaço para outra geração, com Aécio, Alckmin e o governador do Paraná, Beto Richa.
 
Apesar do clima pró-mudança, o tucano não deve sair da cena política. Pode repetir o roteiro de 2010, quando perdeu a eleição presidencial e tentou aumentar a influência no partido, pleiteando a presidência do PSDB.
 
Em maio, o PSDB terá de escolher um novo presidente. O estatuto do partido não permite mais a reeleição de Sérgio Guerra (PE). O grupo de Aécio, com quem Serra é rompido politicamente, já trabalha para fazer a indicação, que poderia ser o próprio senador ou um aliado, como o secretário-geral da legenda, deputado Rodrigo de Castro. Com informações de O Estado de São Paulo.

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