Joaquim Mesquita (esq.), superintendente da Polícia Federal que comandou a Operação Monte Carlo, foi convidado e teria aceitado assumir pasta no governo de Goiás em substituição ao procurador do Estado João Furtado Neto (dir.); especula-se que o governador goiano planeja mexer em mais da metade dos auxiliares do primeiro escalão
A saída de Furtado Neto já era dada como certa faz alguns meses, diante da necessidade do governo estadual dar uma resposta para os crescentes índices de violência principalmente na grande Goiânia e no Entorno do Distrito Federal. A surpresa fica por conta da substituição do procurador pelo superintendente da PF que comandou a Operação Monte Carlo (que redundou na prisão do contraventor Carlinhos Cachoeira), uma jogada inteligente do governador Marconi Perillo.
Segundo o Giro, Mesquita já foi convidado e aceitou assumir a SSP. Furtado seria reaproveitado em outro cargo no governo estadual. A coluna informa ainda que o policial federal é delegado há 15 anos, “especialista em segurança pública pela Universidade Federal de Mato Grosso e pós-graduado em administração pública pela Universidade Federal de Rondônia.”
Mesquita também tem passagens pelas diretorias de Logística e de Gestão de Pessoal da PF em Brasília. “A direção da PF informou que escolheu Mesquita por reunir ‘requisitos de eficiência operacional, ética e qualidade técnica para o cargo’”, escreve Jarbas.
Comenta-se já há algum tempo que Perillo aguardava apenas o resultado das eleições municipais para iniciar uma série de mudanças no primeiro e no segundo escalões do governo. Nos últimos dias, porém, aumentaram as especulações. Notícias não confirmadas informam que o governador pode mexer em mais de 50% das pastas.
Além da Segurança, deve haver mudanças nas secretarias de Cidades - que retornaria à cota do deputado federal Roberto Balestra (PP) -, Saúde e Cidadania.
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