sábado, 26 de janeiro de 2013

Senado gasta R$ 5,5 milhões em câmera de segurança

Casa instala 900 equipamentos para montar ‘Big Brother’ nos corredores do poder em Brasília, com filmadoras que custam até R$ 11,5 mil a unidade.
 
Quando voltarem das férias no dia 4 de fevereiro, os 81 senadores da República estarão na mira de 900 câmeras que passarão a integrar um sistema moderno de segurança contratado a pedido da Polícia Legislativa do Senado (Polegis, como é apelidada). O ‘Big Brother’ na principal casa do Poder Legislativo está sendo montado a custo total de R$ 5.348,402,00 conforme apurou o iG.
 
O Senado possui atualmente 150 câmeras, que serão substituídas por novas
O valor é o resultado de uma concorrência eletrônica realizada em novembro de 2011 para a instalação de um circuito fechado de televisão que deve monitorar os passos de senadores, funcionários e visitantes que transitam pelos 267 mil metros quadrados do complexo.
 
 
O Senado possui atualmente 150 câmeras, que serão substituídas por novas. A casa conta ainda com 138 agentes da Polegis, cujo custo anual com folha de pagamento é de R$ 1,9 milhão. O salário inicial de um agente é de R$ 13,8 mil.
 
Câmera de R$ 11,5 mil
 
O novo sistema eletrônico de vigilância inclui câmeras cujo preço varia entre R$ 2,281 mil e R$ 11,5 mil. Somente em filmadoras, o Senado está gastando pouco mais de R$ 2,433 milhões. O montante será pago à Multidata Ltda, empresa de tecnologia vendedora do pregão eletrônico.
O novo sistema eletrônico de vigilância inclui câmeras cujo preço pode chegar a R$ 11,5 mil cada.
 
A empresa de Goiás ainda receberá outros R$ 2,868 milhões para instalar equipamentos complementares ao sistema de segurança do Senado. O valor inclui 15 ambientes de armazenamento de dados das imagens que serão captadas pelas câmeras. Cada unidade de armazenamento (ou storage) custa R$ 102 mil, totalizando R$ 1,53 milhão.
 
A Multidata já mantém contrato de fornecimento e manutenção do sistema de cabeamento de dados do Senado (fibra ótica, som e vídeo). O contrato foi firmado em junho de 2008 pelo valor anual inicial de R$ 459,6 mil. A empresa recebeu cinco reajustes sobre o valor inicial e ganha atualmente cerca de R$ 603,8 mil por ano.
 
O novo sistema de vigilância eletrônica do Senado renderá outros R$ 46.548,00 à DG10 Data Global Tecnologia e Informações Ltda. A empresa instala 12 injetores de PoE, equipamento usado para transmitir energia elétrica por meio de cabo de rede. Cada injetor custa R$ 3.789.

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