Pedro Ladeira - 19.ago.2015/Folhapress | ||
Presidente Dilma Rousseff, ao lado do vice Michel Temer |
A presidente Dilma Rousseff chamou o vice-presidente Michel Temer para uma conversa reservada na manhã desta segunda-feira (21), antes da reunião de sua coordenação política, para discutir a reforma administrativa, que deve ser anunciada pelo governo até a próxima quarta-feira (23).
Dilma quer mostrar o mapa que deve cortar pelo menos dez dos 39 ministérios e pedir a opinião de Temer. O vice tem sido alijado de decisões importantes do governo, como a da proposta de recriação da CPMF, e, desde que chegou de uma viagem oficial à Rússia, na última quinta-feira (17), não havia sido contato pela presidente para tratar do assunto.
Nas últimas conversar que teve com Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a reforma deveria ter "lastro político" para garantir os votos que ela precisa para aprovar o pacote fiscal e impedir que caminhem os pedidos de impeachment no Congresso. Para Lula, o PMDB e Temer são "fundamentais" para que Dilma não perca completamente sua governabilidade.
A presidente chegou a marcar uma reunião para domingo (20) com diversos ministros –mas sem convidar o vice–, com o objetivo de tratar do espaço que os partidos aliados terão na nova Esplanada, mas acabou desmarcando o encontro para viajar a Porto Alegre para a festa em comemoração do aniversário de cinco anos de seu neto, Gabriel.
Na noite de domingo, ministros de partidos da base estavam preocupados com a forma que a presidente iria comunicar os cortes e fusões de pastas. Eles queriam ter sido consultados com antecedência.
Dilma quer mostrar o mapa que deve cortar pelo menos dez dos 39 ministérios e pedir a opinião de Temer. O vice tem sido alijado de decisões importantes do governo, como a da proposta de recriação da CPMF, e, desde que chegou de uma viagem oficial à Rússia, na última quinta-feira (17), não havia sido contato pela presidente para tratar do assunto.
Nas últimas conversar que teve com Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a reforma deveria ter "lastro político" para garantir os votos que ela precisa para aprovar o pacote fiscal e impedir que caminhem os pedidos de impeachment no Congresso. Para Lula, o PMDB e Temer são "fundamentais" para que Dilma não perca completamente sua governabilidade.
A presidente chegou a marcar uma reunião para domingo (20) com diversos ministros –mas sem convidar o vice–, com o objetivo de tratar do espaço que os partidos aliados terão na nova Esplanada, mas acabou desmarcando o encontro para viajar a Porto Alegre para a festa em comemoração do aniversário de cinco anos de seu neto, Gabriel.
Na noite de domingo, ministros de partidos da base estavam preocupados com a forma que a presidente iria comunicar os cortes e fusões de pastas. Eles queriam ter sido consultados com antecedência.
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