sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Depois da “chuva de dólares”, Cunha institui vistoria de funcionários na Câmara

Funcionários, terceirizados e credenciados passam por detectores de metal e raio X; parlamentares, no entanto, não são submetidos ao esquema de segurança instituído na Casa.

Normalmente, estes profissionais não passam pelos detectores de metais ou aparelhos de raio X instalados nas entradas. Mas, agora, o acesso livre às dependências da Câmara só poderá ser feito por deputados ou senadores, de acordo com seguranças.
O maior rigor na segurança provocou filas de funcionários nesta sexta-feira (6), dia em que o Congresso costuma estar bastante vazio. Os funcionários precisaram disputar lugar com carros nos estacionamentos que circundam as entradas da Câmara.
As novas regras para o acesso foram publicadas em uma decisão da Diretoria-Geral da Câmara dos Deputados, na quinta-feira, um dia depois da “chuva de dólares”.
Cunha é alvo de chuva de dólares em protesto contra acusações de propina e dinheiro no exterior
Lula Marques/Agência PT - 4.11.15
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Perseguição
Outro ato do presidente da Câmara vem sendo tratados como perseguição por funcionários e parlamentares. Cunha demitiu, nesta semana, o diretor do Centro de Documentação e Informação (CEDI), Adolfo Furtado.
A demissão ocorreu após um pedido de informações, feito por um assessor da Presidência a respeito do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), um dos cabeças da representação contra Cunha no Conselho de Ética.
Como prevê a Lei de Acesso à Informação, Alencar foi informado sobre o pedido e, também de acordo com a lei, pediu o nome de quem teria solicitado as informações. O episódio irritou Cunha e culminou com a exoneração do diretor do órgão.
Furtado, que é funcionário de carreira da Câmara, será substituído por André Freire da Silva, ex-diretor do arquivo do CEDI.

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