terça-feira, 30 de agosto de 2016

Conheça as histórias de quem abandonou a CLT para empreender no mercado gastronômico

No Brasil, a crise financeira não parece intimidar quem busca independência. Uma pesquisa realizada neste ano pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que seis em cada dez brasileiros com idade entre 18 e 34 anos não aceitam abrir mão do negócio próprio por um emprego com carteira assinada e salário compatível com mercado.
Entre os fatores que ajudaram a tornar a transição do emprego fixo para o empreendedorismo mais acessível e segura está o surgimento do mercado de food trucks. Só em 2015, os serviços de gastronomia movimentaram por volta de R$ 300 bilhões e o setor, segundo especialistas, ainda possui fôlego para crescer. A adaptação de um serviço ao veículo garante a possibilidade de empreender com menores custos, e o mesmo vale não apenas para gastronomia.
Designer por formação, Alexandre Peres é um dos ex-assalariados que escolheu o empreendedorismo: pediu as contas em seu trabalho para montar o Burguer League. No caminhão adaptado, vende hambúrgueres sob a temática de esportes norte-americanos, como o baseball e o basquete. "Eu era designer gráfico e saí da empresa em que estava para montar o truck: bolei o nome, a arte, fiz quase tudo. Desde o molho da receita, até a identidade visual do veículo", recorda. 
A gaúcha Letícia Konrath é outro exemplo. Formada em Direito, conta que descobrir sua paixão por gastronomia foi decisivo para que deixasse de lado a carreira no meio jurídico e apostasse no negócio próprio. Após inaugurar um restaurante especializado em culinária brasileira, em Porto Alegre, Letícia iniciou em junho deste ano ao lado do tio e sócio o Assa Aí Truck, que oferece churrasquinhos no espeto.  De acordo com ela, o modelo móvel traz vantagens para quem quer iniciar na área, em comparação a uma loja fixa. “O ponto é muito mais oneroso em termos de aluguel, luz, IPTU, luz e mesmo encargos trabalhistas. Com certeza o truck é muito mais vantajoso”, afirma.

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