segunda-feira, 19 de abril de 2010

Vereadores de Casa nova

Inauguração do prédio da Câmara


Municipal põe fim a polêmica de mau

uso da verba destinada ao aluguel.

MP investigou as denúncias



Antonio Carlos
                                                               
Fotos: Alexandre Lima



• Os vereadores de Nova Iguaçu ganharam uma nova Casa para representar a população. A solenidade de inauguração foi realizada ontem, às 16h, e reuniu autoridades eclesiásticas, empresariais e políticas da região, dentre as quais a prefeita Sheila Gama (PDT), o senador Marcelo Crivella (PRB), deputado federal Nelson Bornier (PMDB), deputado estadual Mário Marques (PMDB), o ex-prefeito do Rio, Marcelo Alencar, e dom Luciano Bergamin, bispo da Diocese de Nova Iguaçu.

A nova sede do Legislativo é um imponente e moderno prédio de quatro andares, localizado na Rua Tertuliano de Melo, no Centro. A infraestrutura é dotada de ar condicionado central, acessibilidade para cadeirantes, elevador e plenário com capacidade para receber mais de 300 pessoas. Em seu discurso, o presidente da Casa, Marcos Fernandes (DEM) enalteceu o esforço de todos os denvolvidos com o projeto. “Depois de 52 anos funcionando em instalações precárias, na Travessa Rosinda, agora temos um lugar que é do povo e para o povo. Podemos receber todos aqueles interessados em acompanhar as sessões. É uma grande conquista”, destacou.

As obras do prédio duraram sete meses e custaram cerca de 1,5 milhão, financiado pelo proprietário do imóvel, o empresário Sylvio Coelho. A Câmara firmou um contrato de aluguel com duração de cinco anos, cuja mensalidade custará aos cofres públicos o valor de R$ 32 mil.



DENÚNCIA NO MP

• A polêmica em torno das obras do prédio da Câmara acabou prejudicando a execução do projeto. Durante a presidência do então vereador Carlos Ferreira (PT), entre 2005 e 2006, o Ministério Público investigou a suspeita de má administração do dinheiro público no aluguel do prédio, que na época estava sendo pago pelo Legislativo ao proprietário. Mas as obras não foram iniciadas. Na gestão seguinte, o presidente Jorge Marotte (PMDB) decidiu suspender o contrato. O empresário entrou na Justiça para cobrar o valor dos aluguéis atrasados. De acordo com Marcos Fernandes, um novo contrato foi firmado no ano passado e todos os processos jurídicos foram retirados.

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