segunda-feira, 18 de junho de 2012

BMG: problemas também com a CPI do Cachoeira

BANCO MINEIRO DIRIGIDO POR RICARDO GUIMARÃES, PRINCIPAL FINANCIADOR DO MENSALÃO, ENVIA DOCUMENTOS CONSIDERADOS INÚTEIS PELOS PARLAMENTARES DA CPI; INTEGRANTES DA COMISSÃO JÁ RECLAMARAM AO PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, ALEXANDRE TOMBINI

Parece ser uma sina do banco mineiro BMG: sai escândalo, entra escândalo, com maior ou menor ênfase, a instituição financeira dirigida por Ricardo Guimarães acaba aparecendo no noticiário negativamente.

Não está sendo diferente na CPI mista do Cachoeira. Parlamentares integrantes da comissão alegam que os documentos entregues pelo banco mineiro são totalmente inócuos. Explicando melhor: o Banco Central orientou as instituições do país a enviarem os dados sigilosos das movimentações do esquema do bicheiro Carlos Cachoeira em um único sistema eletrônico. Isso permite à CPI, por exemplo, cruzar dados - o que todo estatístico sabe ser fundamental em trabalho de tal monta.

Mas parece não ter sido assim o entendimento do BMG. O banco enviou à comissão um relatório com as movimentações bancárias entre 2004 e 2012. Até serve para mostrar os valores milionários movimentados, mas é inútil para o trabalho a contento da CPI.

Os deputados e senadores já comunicaram o fato ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, pedindo providências para o cumprimento da regra criada pelo próprio BC a fim de otimizar o trabalho de investigação.

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