quarta-feira, 26 de setembro de 2012

BH apresenta estabilidade na taxa de desemprego

Após quatro meses consecutivos em que a taxa de desemprego se manteve estável, o indicador cresceu no mês de agosto em todo o país; na região metropolitana de Belo Horizonte, no entanto, a taxa de desemprego manteve "relativa estabilidade", segundo levantamento; alta foi moderada e passou de 5 para 5,2%.
 
Após quatro meses consecutivos em que a taxa de desemprego se manteve estável, o indicador cresceu no mês de agosto em todo o país. Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (26) pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), revela que a taxa passou de 10,7%, em julho, para 11,1%, em agosto, em seis regiões metropolitanas e no Distrito Federal.
 
Na região metropolitana de Belo Horizonte, no entanto, a taxa de desemprego manteve "relativa estabilidade", segundo o levantamento. A alta foi moderada e passou de 5 para 5,2%. Os outros dois centros urbanos que estão na área de estabilidade são Porto Alegre, que teve alta de 7% para 6,9%; e o Distrito Federal, que variou de 12,7% para 12,6%.
 
No Recife, passou de 11,6% para 12,3%; em Salvador subiu de 17,8% para 18,8% e em São Paulo, de 11,1% para 11,6%.
 
Apenas em Fortaleza, o indicador caiu mais consideravelmente, passando de 9,7% para 9,4%.
De julho a agosto deste ano, o número absoluto de desempregados aumentou em 100 mil. Na comparação com agosto de 2011, houve acréscimo de 120 mil desempregados, uma variação de 5%. No mesmo período do ano passado, o número absoluto de desocupados era 2,399 milhões.
 
No último mês, houve pequena elevação no número de postos de trabalho - com 35 mil novas vagas - mas que não foram suficientes para absorver as 135 mil pessoas que passaram a ser contabilizadas como população economicamente ativa.
 
Assim como o Dieese e a Fundação Seade, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga levantamento mensal sobre o desemprego no país. No entanto, as taxas apresentadas nas duas pesquisas costumam ser diferentes devido aos conceitos e metodologia usados.
 
Entre as diferenças está o conjunto de regiões pesquisadas. A PED, feita pelo Dieese e pela Fundação Seade, não engloba o número de desempregados da região metropolitana do Rio de Janeiro. Na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE, não está incluída as regiões de Fortaleza e do Distrito Federal.

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