terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PT-RJ não vai aceitar intervenção nacional

"Querem condicionar a aliança nacional a uma chantagem no Rio. Impor candidato sem pensar nos eleitores é inaceitável", avalia o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), sobre o ultimato dado nesta segunda-feira pelo PMDB para tirar o senador petista Lindbergh Faria da disputa pelo governo do Rio de Janeiro, contra o peemedebista Luiz Fernando Pezão.
 
Apesar do ultimato dado nesta segunda-feira pelo PMDB do Rio de Janeiro, os petistas resistem a sofrerem uma intervenção nacional no diretório carioca e, consequentemente, na candidatura – praticamente certa – do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao governo do Estado em 2014. Em nota, o PMDB pressionou para que o PT apoiasse o candidato do partido, Luiz Fernando Pezão, ao invés de lançar o seu próprio.
 
"Cabe ao PT que a desejável aliança se mantenha coesa", alegam os peemedebistas no texto, em referência à longa parceria entre PT e PMDB no governo federal. "Querem condicionar a aliança nacional a uma chantagem no Rio. Impor candidato sem pensar nos eleitores é inaceitável", avalia o deputado Alessandro Molon (PT-RJ).
 
De acordo com nota publicada na coluna Painel, da Folha de S.Paulo, os petistas próximos à presidente Dilma veem o ultimato com preocupação, mas internamente, o diagnóstico é de que não há margem para a intervenção nacional. Lindbergh já obteve garantias da legenda de que será candidato no ano que vem. "Tirar do jogo é desrespeito", disse ele, em entrevista ao 247, após a divulgação da nota.

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