No topo da lista de países que melhor aplicam os tributos em qualidade de vida aos cidadãos estão Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul.
SÃO PAULO - Pela quarta vez consecutiva, o brasileiro tem os piores serviços públicos em proporção aos impostos que paga, de acordo com estudo divulgado nesta terça-feira (16) pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), que relaciona informações de 30 países sobre a arrecadação tributária e o retorno de benefícios à população.
Segundo o levantamento, mesmo com a alta carga tributária do País, de 36,02%, que incide sobre rendimento, consumo e patrimônio do contribuinte, o Brasil ocupa a última posição no ranking, atrás de países vizinhos como Uruguai e Argentina.
“É importante que se diga que todos os cidadão brasileiros pagam impostos, mesmo aqueles que estão isentos de IPTU e do Imposto de Renda da Pessoa Física, porque consomem produtos e serviços que têm uma alta carga tributária embutida”, ressalta o presidente do IBPT, João Eloi Olenike.
No topo da lista de países que melhor aplicam os tributos em qualidade de vida aos cidadãos estão Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul.
EstudoPara realizar levantamento, o IBPT utilizou dados da carga tributária, atualizados em 2011 pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), com índice final para o ano de 2012.
O Instituto desenvolveu um índice chamado Irbes (Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade). Quanto maior o valor do Irbes, melhor é o retorno da arrecadação dos tributos para a população. O Brasil possui Irbes de 135,63, enquanto o primeiro colocado, os Estados Unidos, tem o índice de 165,78, conforme mostra a tabela a seguir:
Estudo sobre carga tributária/PIB x IDH | ||
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Colocação | País | Índice obtido |
1º
|
Estados Unidos
|
165,78
|
2º
|
Austrália
|
164,53
|
3º
|
Coreia do Sul
|
162,48
|
4º
|
Japão
|
160,78
|
5º
|
Irlanda
|
160,43
|
6º
|
Suíça
|
159,83
|
7º
|
Canadá
|
156,79
|
8º
|
Nova Zelândia
|
156,66
|
9º
|
Israel
|
154,01
|
10º
|
Espanha
|
153,89
|
13º
|
Uruguai
|
151,06
|
21º
|
Argentina
|
145,41
|
30º
|
Brasil
|
135,63
|
Fonte: IBPT
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