terça-feira, 1 de outubro de 2013

CÂMARA DO RIO TEM POLICIAMENTO REFORÇADO

Mais de 20 carros do Batalhão de Choque estão nas principais ruas localizadas no entorno do Legislativo da capital fluminense; diante do impasse entre governo e professores para por fim à paralisação da categoria, cerca de 50 grevistas continuam acampados ao lado do Palácio Pedro Ernesto.


Diante dos intensos protestos dos professores dentro e fora da Câmara Municipal, que chegou a contar, inclusive, com a participação de integrante do grupo Black Bloc, nesta segunda-feira (30), na parte externa da Casa, o policiamento foi reforçado ao redor do Parlamento. Mais de 20 carros do Batalhão de Choque (BPChoque) estão nas principais ruas localizadas no entorno do Legislativo da Capital. Em meio ao impasse entre governo e magistrados, cerca de 50 grevistas continuam acampados ao lado do Palácio Pedro Ernesto. Nesta terça-feira (1), será votado o plano de cargos e carreiras da categoria, que está em greve há 52 dias.
A chegada de dois caminhões acompanhados de policiais militares do BPChoque e agentes de Guarda Municipal deixaram os manifestantes revoltados, que começaram a gritar palavras de ordem como "prisioneiros da educação" e "professor não é ladrão".
"Não há motivo para isso. Estão cercando as ruas, sem nenhuma explicação. Somos professores e estamos buscando nossos direitos. Não somos bandidos. Numa situação como essa, fico com vontade de rasgar o meu diploma e desistir da profissão que escolhi", disse a professora Tainã Araújo, de 24 anos, ao Globo.
Diversos confrontos marcaram esta segunda-feira (30) na cidade do Rio. Segundo informações da Polícia Militar (PM), oito pessoas foram detidas e quinze delas – oito PMs e seis manifestantes – ficaram feridos. Além disso, três agências bancárias foram depredadas e a vidraça que fica na entrada do prédio do grupo EBX foi apedrejada. Os manifestantes ainda picharam um veículo de reportagem do SBT.
Após a Prefeitura do Rio ter apresentado um plano de cargos e carreiras, cujo investimentos seria de R$ 3 bilhões nos próximos cinco anos, os professores argumentaram que a medida beneficiaria apenas 7% da categoria e resolveram continuar em greve. Os magistrados pedem, ainda, 20% de reajuste, enquanto a Secretaria de Educação do Estado do Rio informou que concedeu 8% neste ano.

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