domingo, 14 de fevereiro de 2016

Contador e agrônomo estão entre as profissões em alta

Levantamento realizado por empresa aponta o cenário positivo e negativo das profissões em 2016

iG Minas Gerais | Da redação 
Veja os profissionais que estão em alta e em baixa em 2016
Editoria de arte
Veja os profissionais que estão em alta e em baixa em 2016
Apesar da crise, alguns segmentos do mercado continuam oferecendo boas oportunidades profissionais em 2016, segundo um levantamento realizado pela Wyser, empresa especializada em recrutamento e seleção para média e alta gerência da multinacional italiana de recursos humanos Gi Group.   As áreas financeira, farmacêutica, agronegócios, comercial e tecnologia da informação continuam requisitando profissionais. Segundo avaliação da Wyser, em 2016, mais do que nunca, as empresas continuarão optando por profissionais resilientes, com capacidade de inovar e encontrar oportunidades de crescimento e, principalmente, gerar rentabilidade aos negócios mesmo com poucos recursos.   Em alta   Entre as profissões que passam por uma boa fase, apesar da crise, está a de farmacêutico. Segundo a pesquisa, indústrias farmacêuticas, laboratórios de pesquisa avançada e produtos de beleza e higiene pessoal estão demandando cada vez mais profissionais.   Os agrônomos também estão em boa fase. Segundo a Wyser, o Brasil, como celeiro mundial e inovador em pesquisa agrícola, fornece boas oportunidades, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Triângulo Mineiro e interior de São Paulo.   Diferenciais   “Domínio do inglês ou outra língua estrangeira, especialização e flexibilidade para usar seus conhecimentos técnicos em outros segmentos são características bastante procuradas hoje por empresas”, diz Otávio Granha, gerente regional da Wyser do Norte, Nordeste e Sudeste.   Em baixa   No entanto, em outros setores mais afetados pela crise, como a construção civil, a mineração, as indústrias pesada e naval e o turismo, os profissionais terão mais dificuldade para encontrar uma oportunidade ao longo do ano. “Mas em alguns mercados, como turismo, um MBA ou pós-graduação pode contar pontos no cargo de gerência. Já para engenheiros, a consultoria de gestão é um campo a ser explorado”, diz Granha.   A crise no setor metal-mecânico é desfavorável para os engenheiros mecânicos. Além disso, o mercado de automação e mecatrônica não apresenta crescimento. O pessimismo diante do cenário político econômico atual também prejudicou os engenheiros civis, com a brusca frenagem de projetos de infraestrutura e construção. Muitos profissionais que escolheram a carreira devido ao boom dos anos anteriores estão desempregados.    Já a queda no número de projetos de obras públicas e de mineração está contribuindo na redução da demanda por projetos de licenciamento ambiental, o que afetou diretamente os engenheiros ambientais (leia mais sobre a pesquisa da Wyzer no infográfico).
Leia tudo sobre: Profissões • crise • trabalho • emprego

Nenhum comentário:

Postar um comentário