Contador e agrônomo estão entre as profissões em alta
Levantamento realizado por empresa aponta o cenário positivo e negativo das profissões em 2016
iG Minas Gerais| Da redação|
Editoria de arte
Veja os profissionais que estão em alta e em baixa em 2016
Apesar da crise, alguns segmentos do mercado continuam oferecendo boas oportunidades profissionais em 2016, segundo um levantamento realizado pela Wyser, empresa especializada em recrutamento e seleção para média e alta gerência da multinacional italiana de recursos humanos Gi Group. As áreas financeira, farmacêutica, agronegócios, comercial e tecnologia da informação continuam requisitando profissionais. Segundo avaliação da Wyser, em 2016, mais do que nunca, as empresas continuarão optando por profissionais resilientes, com capacidade de inovar e encontrar oportunidades de crescimento e, principalmente, gerar rentabilidade aos negócios mesmo com poucos recursos. Em alta Entre as profissões que passam por uma boa fase, apesar da crise, está a de farmacêutico. Segundo a pesquisa, indústrias farmacêuticas, laboratórios de pesquisa avançada e produtos de beleza e higiene pessoal estão demandando cada vez mais profissionais. Os agrônomos também estão em boa fase. Segundo a Wyser, o Brasil, como celeiro mundial e inovador em pesquisa agrícola, fornece boas oportunidades, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Triângulo Mineiro e interior de São Paulo. Diferenciais “Domínio do inglês ou outra língua estrangeira, especialização e flexibilidade para usar seus conhecimentos técnicos em outros segmentos são características bastante procuradas hoje por empresas”, diz Otávio Granha, gerente regional da Wyser do Norte, Nordeste e Sudeste. Em baixa No entanto, em outros setores mais afetados pela crise, como a construção civil, a mineração, as indústrias pesada e naval e o turismo, os profissionais terão mais dificuldade para encontrar uma oportunidade ao longo do ano. “Mas em alguns mercados, como turismo, um MBA ou pós-graduação pode contar pontos no cargo de gerência. Já para engenheiros, a consultoria de gestão é um campo a ser explorado”, diz Granha. A crise no setor metal-mecânico é desfavorável para os engenheiros mecânicos. Além disso, o mercado de automação e mecatrônica não apresenta crescimento. O pessimismo diante do cenário político econômico atual também prejudicou os engenheiros civis, com a brusca frenagem de projetos de infraestrutura e construção. Muitos profissionais que escolheram a carreira devido ao boom dos anos anteriores estão desempregados. Já a queda no número de projetos de obras públicas e de mineração está contribuindo na redução da demanda por projetos de licenciamento ambiental, o que afetou diretamente os engenheiros ambientais (leia mais sobre a pesquisa da Wyzer no infográfico).
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