sábado, 27 de janeiro de 2018

Sem passaporte, Lula cancela viagem à Etiópia, onde falaria em série de eventos sobre corrupção

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a viagem que faria à Etiópia nesta sexta-feira. Os advogados do petista já foram notificados da decisão do juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara, do Distrito Federal, de reter o passaporte de Lula e impedi-lo de deixar o país.
Embora aconteça apenas um dia depois de sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em segunda instância na Lava Jato, a decisão de impedi-lo de viajar ao exterior não tem relação com o processo avaliado pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A medida é parte de um processo sigiloso que investiga se teria havido corrupção no procedimento de compra de caças da Suécia pelas Forças Armadas Brasileiras.
Lula daria uma palestra neste sábado, 27 de janeiro, em Addis Ababa, capital da Etiópia. O evento era parte de uma série de atividades que compõem o Encontro Anual da União Africana, cujo tema é "Vencendo a luta contra a corrupção". A participação de Lula se daria no evento intitulado "Parceria renovada para acabar com a fome na África até 2025 - Cinco anos depois: fazendo um balanço de progressos e lições à luz dos objetivos de desenvolvimento sustentável".
Na abertura do encontro, nesta quinta-feira, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, lamentou a disseminação de corrupção entre países africanos:
"A corrupção, juntamente com os fluxos financeiros ilícitos, priva a África de cerca de US$ 50 bilhões por ano. Os números falam por si. Todas as nações africanas estão preocupadas, de uma forma ou de outra, em graus diferentes. Como o terrorismo, essa luta deve ser global e só pode ser vencida pela nossa ação coletiva. O ano de 2018 está marcado para ser o ano dessa luta (contra a corrupção)".
Parte dos escândalos recentes de corrupção no continente africano tem relação com a atuação de empreiteiras brasileiras em esquemas investigados pela operação Lava Jato. Exemplos disso são obras da Odebrecht em Angola e Moçambique.
Em novembro, reportagem da BBC Brasil retratou aeroporto fantasma construído pela empreiteira em Moçambique com recursos do BNDES, que tomou calote na operação.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a viagem que faria à Etiópia nesta sexta-feira. Os advogados do petista já foram notificados da decisão do juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara, do Distrito Federal, de reter o passaporte de Lula e impedi-lo de deixar o país.
Embora aconteça apenas um dia depois de sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em segunda instância na Lava Jato, a decisão de impedi-lo de viajar ao exterior não tem relação com o processo avaliado pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A medida é parte de um processo sigiloso que investiga se teria havido corrupção no procedimento de compra de caças da Suécia pelas Forças Armadas Brasileiras.
Lula daria uma palestra neste sábado, 27 de janeiro, em Addis Ababa, capital da Etiópia. O evento era parte de uma série de atividades que compõem o Encontro Anual da União Africana, cujo tema é "Vencendo a luta contra a corrupção". A participação de Lula se daria no evento intitulado "Parceria renovada para acabar com a fome na África até 2025 - Cinco anos depois: fazendo um balanço de progressos e lições à luz dos objetivos de desenvolvimento sustentável".
Na abertura do encontro, nesta quinta-feira, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, lamentou a disseminação de corrupção entre países africanos:
"A corrupção, juntamente com os fluxos financeiros ilícitos, priva a África de cerca de US$ 50 bilhões por ano. Os números falam por si. Todas as nações africanas estão preocupadas, de uma forma ou de outra, em graus diferentes. Como o terrorismo, essa luta deve ser global e só pode ser vencida pela nossa ação coletiva. O ano de 2018 está marcado para ser o ano dessa luta (contra a corrupção)".
Parte dos escândalos recentes de corrupção no continente africano tem relação com a atuação de empreiteiras brasileiras em esquemas investigados pela operação Lava Jato. Exemplos disso são obras da Odebrecht em Angola e Moçambique.
Em novembro, reportagem da BBC Brasil retratou aeroporto fantasma construído pela empreiteira em Moçambique com recursos do BNDES, que tomou calote na operação.

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