sábado, 5 de novembro de 2011

Documento do G20 cita 'solidez' de finanças públicas brasileiras

Além do Brasil, outros seis países foram citados como economias capazes de estimular mercados internos se situação global piorar.



O Brasil e outros seis países do G20 foram citados no comunicado final da reunião de cúpula do grupo, encerrada nesta sexta-feira em Cannes, na França, como economias com finanças públicas sólidas e capazes de estimular seus mercados internos se a situação global piorar.

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A citação, em um anexo ao comunicado chamado "Plano de Ação para Crescimento e Empregos", aparece em meio à definição das medidas que cada país do grupo poderá adotar para ajudar na recuperação econômica global.

Segundo o documento, Brasil, Austrália, Canadá, China, Alemanha, Coreia e Indonésia, que se encontram nessa situação, se comprometem "a deixar suas medidas automáticas de estabilização (como corte ou elevação de juros, por exemplo) funcionarem e a tomar medidas adicionais para apoiar a demanda doméstica se a situação econômica piorar".

Os países europeus, por sua vez, se comprometem, no texto, a adotar uma série de medidas para ajudar na recuperação da crise e garantir a estabilidade da zona do euro.

Entre elas estão medidas para o saneamento das contas públicas, em especial nos países "que enfrentam dificuldades específicas em seus mercados para dívida soberana" e para aumentar a confiança no setor bancário.

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O plano de ação prevê ainda que, no médio prazo, os países com superávit comercial (como a China, a Alemanha e o Japão, não citados nominalmente no documento), devem adotar medidas para estimular a demanda doméstica. Isso evitaria as distorções provocadas pelo peso excessivo que as exportações têm sobre essas economias.

O texto diz ainda que a China, criticada pela política de câmbio controlado que manteria sua moeda artificialmente desvalorizada, se compromete a "seguir para uma conversibilidade gradual do iuan e reduzir o ritmo de acumulação de reservas".








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